As reuniões de negociação específica com as direções da Caixa e do Bando do Brasil, ocorridas nesta quinta-feira, seguiram o mesmo rumo das tratativas com a Fenaban: a frustração. De acordo com os representantes dos bancários gaúchos nas negociações, Marcello Husek Carrion (Caixa) e Ronaldo Zeni (BB), a orientação para os trabalhadores é pela deliberação da greve por tempo indeterminado, juntamente com os demais segmentos da categoria, a partir do dia 29, próxima quarta-feira. Confira abaixo os detalhes das reuniões realizadas nesta quinta-feira, em São Paulo.
Caixa
A Caixa Econômica Federal manteve a posição intransigente das últimas reuniões e não apresentou nenhuma novidade na negociação com o Comando Nacional dos Bancários nesta quinta-feira, 23, em São Paulo. O banco apresentou um documento, afirmando que irá cumprir os itens econômicos da Fenaban e propondo a renovação de algumas cláusulas do atual Acordo Coletivo.
Assim, os representantes da empresa seguiram o reajuste da Fenaban de 4,29% e mantiveram o posicionamento das negociações anteriores, que foi de total rejeição às reivindicações específicas dos trabalhadores.
A Caixa está com a pauta há mais de 30 dias e mesmo assim não formulou qualquer proposta concreta para reivindicações como saúde e condições de trabalho, contratação de mais trabalhadores, Saúde Caixa, carreira, jornada de trabalho, questões relativas aos aposentados, Funcef/Prevhab, segurança bancária e democratização da gestão.
Os representantes do banco negaram-se a discutir os temas relativos à isonomia, afirmando que irá acompanhar as decisões do governo federal e seguir a legislação em discussão no Congresso Nacional. Os negociadores da Caixa também mantiveram sua intransigência e reafirmaram a manutenção da discriminação dos empregados que permanecem no REG/Replan não saldado. Para o movimento sindical, a intransigência da empresa deve ser combatida com mobilização ampla em todas as bases sindicais.
Assim, os representantes da empresa seguiram o reajuste da Fenaban de 4,29% e mantiveram o posicionamento das negociações anteriores, que foi de total rejeição às reivindicações específicas dos trabalhadores.
A Caixa está com a pauta há mais de 30 dias e mesmo assim não formulou qualquer proposta concreta para reivindicações como saúde e condições de trabalho, contratação de mais trabalhadores, Saúde Caixa, carreira, jornada de trabalho, questões relativas aos aposentados, Funcef/Prevhab, segurança bancária e democratização da gestão.
Os representantes do banco negaram-se a discutir os temas relativos à isonomia, afirmando que irá acompanhar as decisões do governo federal e seguir a legislação em discussão no Congresso Nacional. Os negociadores da Caixa também mantiveram sua intransigência e reafirmaram a manutenção da discriminação dos empregados que permanecem no REG/Replan não saldado. Para o movimento sindical, a intransigência da empresa deve ser combatida com mobilização ampla em todas as bases sindicais.
Banco do Brasil
Imediatamente após o encontro, os representantes do Comando e da Comissão de Empresa se reuniram e decidiram conclamar os funcionários do BB à greve a partir do dia 29, caso os banqueiros não apresentem nada de novo que atenda a categoria até segunda-feira, dia 27.
“Com este posicionamento não há qualquer possibilidade de continuar a negociação e a reunião foi suspensa. O banco diz que tem disposição de discutir piso e mérito no PCS, mas não aceita critérios de descomissionamento e comissionamento no âmbito do acordo”, analisa o diretor de Formação do SindBancários, Ronaldo Zeni.
“Com este posicionamento não há qualquer possibilidade de continuar a negociação e a reunião foi suspensa. O banco diz que tem disposição de discutir piso e mérito no PCS, mas não aceita critérios de descomissionamento e comissionamento no âmbito do acordo”, analisa o diretor de Formação do SindBancários, Ronaldo Zeni.
“Sobre as CABB o banco diz que aceitaria somente a redução da trava para que não recomece a contagem de B para A”, continua Zeni. O diretor ainda esclarece que as cláusulas sindicais estão em discussão na diretoria, que não aceita apresentar qualquer proposta agora. “O único avanço da tarde foi a suspensão da retirada das portas giratórias até que o tema seja debatido com a Comissão de Empresa”, afirma.
"Precisamos intensificar nossa mobilização pois com esta posição do BB, fica claro que a proposta vai ser proporcional à nossa mobilização. Vamos todos à assembleia do dia 28 e agora nossa resposta será a greve", conclui o diretor.
Segurança bancária e portas giratórias
No início da negociação, Ademir Wiederkehr, coordenador da Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT e diretor do SindBancários, apresentou as reivindicações específicas do setor, como assistência e estabilidade no emprego e na função às vítimas de assaltos e sequestros, proibição à guarda das chaves e ao transporte de numerário pelos bancários, ampliação dos equipamentos de prevenção e acessos às estatísticas de ocorrências no banco.
"Embora essas demandas estejam sendo discutidas nas mesa da Fenaban, o BB como importante regulador do sistema financeiro deveria se comprometer a adotá-las para proteger a vida dos trabalhadores e melhorar as condições de segurança dos estabelecimentos, incluindo-as no aditivo do banco à convenção coletiva", propôs o diretor da Contraf-CUT. O BB ficou de analisar essas propostas com a área de segurança do banco.
Sobre o projeto-piloto de retirada das portas giratórias de segurança com detectores de metais em algumas agências, que tem sido objeto de protestos dos sindicatos, o BB afirmou que suspenderá essa medida até a discussão final de todas as reivindicações, prometendo realizar uma reunião específica sobre segurança bancária.
Trava e comissões nas CABBs
O banco apresentou um pequeno avanço na discussão relativa às travas nas CABBs, mas manifestou ainda que quer fazer novos estudos e discussões sobre as comissões nas centrais de atendimento. Os representantes do funcionalismo reiteraram o pedido para retirada da trava de relacionamento, considerando a especificidade do trabalho desenvolvido nesses locais.
"Precisamos intensificar nossa mobilização pois com esta posição do BB, fica claro que a proposta vai ser proporcional à nossa mobilização. Vamos todos à assembleia do dia 28 e agora nossa resposta será a greve", conclui o diretor.
Segurança bancária e portas giratórias
No início da negociação, Ademir Wiederkehr, coordenador da Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT e diretor do SindBancários, apresentou as reivindicações específicas do setor, como assistência e estabilidade no emprego e na função às vítimas de assaltos e sequestros, proibição à guarda das chaves e ao transporte de numerário pelos bancários, ampliação dos equipamentos de prevenção e acessos às estatísticas de ocorrências no banco.
"Embora essas demandas estejam sendo discutidas nas mesa da Fenaban, o BB como importante regulador do sistema financeiro deveria se comprometer a adotá-las para proteger a vida dos trabalhadores e melhorar as condições de segurança dos estabelecimentos, incluindo-as no aditivo do banco à convenção coletiva", propôs o diretor da Contraf-CUT. O BB ficou de analisar essas propostas com a área de segurança do banco.
Sobre o projeto-piloto de retirada das portas giratórias de segurança com detectores de metais em algumas agências, que tem sido objeto de protestos dos sindicatos, o BB afirmou que suspenderá essa medida até a discussão final de todas as reivindicações, prometendo realizar uma reunião específica sobre segurança bancária.
Trava e comissões nas CABBs
O banco apresentou um pequeno avanço na discussão relativa às travas nas CABBs, mas manifestou ainda que quer fazer novos estudos e discussões sobre as comissões nas centrais de atendimento. Os representantes do funcionalismo reiteraram o pedido para retirada da trava de relacionamento, considerando a especificidade do trabalho desenvolvido nesses locais.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS com informações da Contraf/CUT
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