Fotos: Marisane Pereira - Fetrafi/RS |
Os banrisulenses mostraram mais uma vez que são inflexíveis quanto à corrupção. Os trabalhadores literalmente lavaram na manhã desta quinta-feira, 23, a entrada do edifício da Direção Geral, localizado na Rua Caldas Júnior, no Centro de Porto Alegre. O ato público mobilizou funcionários da DG, das agências Central, João Pessoa, União, Otávio Rocha, Rua da Praia e Menino Deus, que tiveram o atendimento paralisado e dirigentes sindicais da fetrafi-RS e SindBancários.
A manifestação chamou atenção da população que transitava pelo local e foi registrada pela imprensa. Munidos de vassouras, baldes, água e muito sabão, banrisulenses fizeram uma lavagem completa em frente à DG. Durante a manifestação a rua foi fechada pela Brigada Militar e tomada pelos banrisulenses.
Através do carro de som, dirigentes sindicais rechaçaram a omissão da direção do banco diante do recente escândalo de corrupção no Departamento de Marketing da instituição. Os sindicalistas também denunciaram a atitude antidemocrática do Banrisul, que ainda não iniciou o processo de negociação específica pela Campanha Salarial 2010.
“Este ato é uma manifestação de força dos banrisulenses e também do nosso descontentamento com esta direção que está aí. Exigimos o afastamento de todos os envolvidos no escândalo de corrupção no Departamento de Marketing, a investigação aprofundada do caso e a punição dos culpados”, enfatiza a diretora da Fetrafi-RS, Denise Corrêa.
Já o diretor da Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha, questionou a postura do presidente do banco, que ignora as reivindicações do quadro de funcionários e protege envolvidos em alta corrupção. “Este não é o Banrisul que queremos. É lamentável que a direção do banco não queira negociar a nossa pauta. As condições de trabalho no banco são muito ruins, os trabalhadores sofrem um assédio moral bárbaro pelo cumprimento de metas e temos, vergonhosamente o menor piso da categoria”, lembra Rocha.
“A hora de mobilizar é agora”, convoca o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza. “A direção do Banrisul deve ter um olhar próximo às necessidades dos trabalhadores. Entregamos a nossa pauta no dia 25 de agosto, mas a direção se faz de surda e muda, evitando o processo de negociação específica e o diálogo com os bancários. Hoje é muito ruim trabalhar no Banrisul. Os banrisulenses sofrem com a sobrecarga de trabalho cada vez maior e acabam adoecendo”.
O presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, disse que o ato público de hoje foi uma resposta à altura dos ataques da direção do Banrisul. “O Banrisul só continuará público se continuarmos vigilantes. Nós não compactuamos com nenhum tipo de desvio de dinheiro ou corrupção. É dever da direção agir com transparência e esclarecer este episódio no Departamento de Marketing para que a imagem da instituição não seja manchada”, salienta Juberlei.
A manifestação chamou atenção da população que transitava pelo local e foi registrada pela imprensa. Munidos de vassouras, baldes, água e muito sabão, banrisulenses fizeram uma lavagem completa em frente à DG. Durante a manifestação a rua foi fechada pela Brigada Militar e tomada pelos banrisulenses.
Através do carro de som, dirigentes sindicais rechaçaram a omissão da direção do banco diante do recente escândalo de corrupção no Departamento de Marketing da instituição. Os sindicalistas também denunciaram a atitude antidemocrática do Banrisul, que ainda não iniciou o processo de negociação específica pela Campanha Salarial 2010.
“Este ato é uma manifestação de força dos banrisulenses e também do nosso descontentamento com esta direção que está aí. Exigimos o afastamento de todos os envolvidos no escândalo de corrupção no Departamento de Marketing, a investigação aprofundada do caso e a punição dos culpados”, enfatiza a diretora da Fetrafi-RS, Denise Corrêa.
Já o diretor da Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha, questionou a postura do presidente do banco, que ignora as reivindicações do quadro de funcionários e protege envolvidos em alta corrupção. “Este não é o Banrisul que queremos. É lamentável que a direção do banco não queira negociar a nossa pauta. As condições de trabalho no banco são muito ruins, os trabalhadores sofrem um assédio moral bárbaro pelo cumprimento de metas e temos, vergonhosamente o menor piso da categoria”, lembra Rocha.
“A hora de mobilizar é agora”, convoca o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza. “A direção do Banrisul deve ter um olhar próximo às necessidades dos trabalhadores. Entregamos a nossa pauta no dia 25 de agosto, mas a direção se faz de surda e muda, evitando o processo de negociação específica e o diálogo com os bancários. Hoje é muito ruim trabalhar no Banrisul. Os banrisulenses sofrem com a sobrecarga de trabalho cada vez maior e acabam adoecendo”.
O presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, disse que o ato público de hoje foi uma resposta à altura dos ataques da direção do Banrisul. “O Banrisul só continuará público se continuarmos vigilantes. Nós não compactuamos com nenhum tipo de desvio de dinheiro ou corrupção. É dever da direção agir com transparência e esclarecer este episódio no Departamento de Marketing para que a imagem da instituição não seja manchada”, salienta Juberlei.
Saída de fininho
Enquanto os banrisulenses preparavam a lavagem das escadarias da Direção Geral, o diretor da área de Gestão de Pessoas, César Antônio Cechinato - o mesmo que garantiu em agosto, que haveria diálogo com os trabalhadores durante a Campanha Salarial - saiu de fininho e passou quase despercebido entre os manifestantes. Ele foi flagrado e fotografado pela Imprensa da Fetrafi-RS. Confira foto ao lado.
Enquanto os banrisulenses preparavam a lavagem das escadarias da Direção Geral, o diretor da área de Gestão de Pessoas, César Antônio Cechinato - o mesmo que garantiu em agosto, que haveria diálogo com os trabalhadores durante a Campanha Salarial - saiu de fininho e passou quase despercebido entre os manifestantes. Ele foi flagrado e fotografado pela Imprensa da Fetrafi-RS. Confira foto ao lado.
Fonte: Marisane Pereira - Imprensa Fetrafi-RS
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