Foto: Jailton Garcia/ Contraf-CUT |
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), esteve reunida na sexta-feira, 3, em São Paulo, para a primeira rodada de negociação com a Caixa Econômica Federal na Campanha Nacional 2010. Os trabalhadores discutiram com o banco os temas de saúde do trabalhador e Saúde Caixa. Os itens de segurança bancária ficaram para a próxima reunião, a ser realizada no dia 10, também em São Paulo, que abordará ainda isonomia, carreira e outros temas.
Segundo o representante dos empregados gaúchos na negociação, o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria, Marcello Husek Carrión, a Caixa manteve a mesma postura adotada nas últimas campanhas salariais. “A Caixa segue uma estratégia já conhecida de não manifestar qualquer proposta antes da Fenaban se posicionar. Uma das prioridades para a próxima negociação, no dia 10, será a negociação sobre o tema Carreira. Queremos discutir com a Caixa a melhoria do piso, utilizando como referência o piso do Dieese (R$ 2.157,88)”, destaca Marcello.
"Foi uma negociação sem grandes avanços e que deixou muito a desejar. Como a Caixa já tem a nossa pauta de reivindicações desde o mês passado, esperávamos que trouxesse soluções para os problemas, até porque saúde do trabalhador é um tema importante, mas isso não ocorreu", lamenta Jair Ferreira, coordenador da CEE/Caixa. "
Saúde Caixa
Os trabalhadores começaram o debate pelo Saúde Caixa, com foco na utilização do superávit do plano, acumulado em R$ 107 milhões, segundo dados apurados pelo banco após a conclusão da contingência - período de março de 2005 a março de 2007 em que os registros de entrada e saída de recursos do plano de saúde ficaram sem processamento de dados.
A CEE Caixa destacou a necessidade de uma análise rigorosa dos números para definir a melhor forma de aproveitamento do superávit para melhoria das condições de atendimento aos bancários. A Caixa se comprometeu a fazer alguns levantamentos
Os bancários propuseram que as discussões sobre os temas sejam encaminhadas para o GT Saúde, o que foi aprovado pela Caixa. As partes ficaram de definir data e pauta da próxima reunião do grupo.
"Esse é um tema central no debate sobre o Saúde Caixa, uma vez que definirá a quantidade de dinheiro que teremos para promover melhorias no atendimento aos associados sem colocar em risco a sustentabilidade do plano", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa. "É um debate que automaticamente irá se desdobrar em outras ações e deve ser acompanhado de perto", diz.
Outro ponto abordado foram os limites previstos no Saúde Caixa para a realização de alguns procedimentos, como fisioterapia, RPG, psicanálise, psicologia, acupuntura e outros. O Comando cobrou que todos os trabalhadores tenham garantidas a realização de quantas sessões forem necessárias destes procedimentos. A Caixa afirmou que irá avaliar a possibilidade de ampliação dos limites.
Os bancários cobraram também uma solução para o problema da falta de médicos credenciados de algumas especialidades em certas regiões do país. Os trabalhadores reivindicam uma alternativa que garanta a livre escolha dos associados e viabilize o tratamento sem a necessidade de longos deslocamentos. Uma proposta apresentada seria o pagamento de reembolso pelo Saúde Caixa nestas situações. O banco se comprometeu a avaliar a questão.
Outros temas
A Caixa trouxe respostas positivas para duas reivindicações dos trabalhadores apresentadas na minuta específica. Uma delas é o abono de ausência para que o empregado possa acompanhar ao médico filho com deficiência, sem limite de idade. O banco aceitou a proposta.
A empresa concordou ainda em aumentar a frequência das reuniões dos Comitês de Acompanhamento do Credenciamento e Descredenciamento do Saúde Caixa. O banco aceitou a reivindicação dos bancários de tornar as reuniões bimestrais - hoje elas ocorrem a cada três meses.
Os bancários cobraram também a instalação de um guichê específico com proteção nas áreas de trabalho dos avaliadores de penhor. A Caixa informou que já instalou um modelo de para teste na agência Tupinambás, em Belo Horizonte. Além disso, o banco informa que está substituindo os frascos plásticos para novos de 30 ml, visando eliminar do transborde das soluções ácidas.
Outro ponto abordado foi a criação de unidades específicas para saúde do trabalhador e Saúde Caixa em todas as unidades da federação. A Caixa afirmou que irá avaliar.
Acordo Coletivo
O Acordo Coletivo de trabalho dos empregados da Caixa foi prorrogado até o dia 31 de outubro ou a assinatura do novo acordo. Dessa forma, os trabalhadores já podem converter as APIPs e licença-prêmio, dentro do limite de 30 dias previsto no atual acordo.
Os bancários reforçaram a cobrança ao banco da definição da promoção por mérito, prevista no Plano de Cargos e Salários. A Caixa mais uma vez não apresentou uma solução para o problema.
Mais uma vez foi cobrada pelos trabalhadores a questão do desconto dos dias parados das campanhas salariais de 2007, nas bases de Belo Horizonte, Bahia e Sergipe, e de 2008, quando a empresa não cumpriu o previsto na Convenção Coletiva da categoria ao descontar dos trabalhadores horas restantes após o período de compensação. Os bancários lembraram que houve compromisso na mesa de negociação em 2009 para a busca de uma solução para os problemas, e até agora não houve avanço.
Segundo o representante dos empregados gaúchos na negociação, o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria, Marcello Husek Carrión, a Caixa manteve a mesma postura adotada nas últimas campanhas salariais. “A Caixa segue uma estratégia já conhecida de não manifestar qualquer proposta antes da Fenaban se posicionar. Uma das prioridades para a próxima negociação, no dia 10, será a negociação sobre o tema Carreira. Queremos discutir com a Caixa a melhoria do piso, utilizando como referência o piso do Dieese (R$ 2.157,88)”, destaca Marcello.
"Foi uma negociação sem grandes avanços e que deixou muito a desejar. Como a Caixa já tem a nossa pauta de reivindicações desde o mês passado, esperávamos que trouxesse soluções para os problemas, até porque saúde do trabalhador é um tema importante, mas isso não ocorreu", lamenta Jair Ferreira, coordenador da CEE/Caixa. "
Saúde Caixa
Os trabalhadores começaram o debate pelo Saúde Caixa, com foco na utilização do superávit do plano, acumulado em R$ 107 milhões, segundo dados apurados pelo banco após a conclusão da contingência - período de março de 2005 a março de 2007 em que os registros de entrada e saída de recursos do plano de saúde ficaram sem processamento de dados.
A CEE Caixa destacou a necessidade de uma análise rigorosa dos números para definir a melhor forma de aproveitamento do superávit para melhoria das condições de atendimento aos bancários. A Caixa se comprometeu a fazer alguns levantamentos
Os bancários propuseram que as discussões sobre os temas sejam encaminhadas para o GT Saúde, o que foi aprovado pela Caixa. As partes ficaram de definir data e pauta da próxima reunião do grupo.
"Esse é um tema central no debate sobre o Saúde Caixa, uma vez que definirá a quantidade de dinheiro que teremos para promover melhorias no atendimento aos associados sem colocar em risco a sustentabilidade do plano", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa. "É um debate que automaticamente irá se desdobrar em outras ações e deve ser acompanhado de perto", diz.
Outro ponto abordado foram os limites previstos no Saúde Caixa para a realização de alguns procedimentos, como fisioterapia, RPG, psicanálise, psicologia, acupuntura e outros. O Comando cobrou que todos os trabalhadores tenham garantidas a realização de quantas sessões forem necessárias destes procedimentos. A Caixa afirmou que irá avaliar a possibilidade de ampliação dos limites.
Os bancários cobraram também uma solução para o problema da falta de médicos credenciados de algumas especialidades em certas regiões do país. Os trabalhadores reivindicam uma alternativa que garanta a livre escolha dos associados e viabilize o tratamento sem a necessidade de longos deslocamentos. Uma proposta apresentada seria o pagamento de reembolso pelo Saúde Caixa nestas situações. O banco se comprometeu a avaliar a questão.
Outros temas
A Caixa trouxe respostas positivas para duas reivindicações dos trabalhadores apresentadas na minuta específica. Uma delas é o abono de ausência para que o empregado possa acompanhar ao médico filho com deficiência, sem limite de idade. O banco aceitou a proposta.
A empresa concordou ainda em aumentar a frequência das reuniões dos Comitês de Acompanhamento do Credenciamento e Descredenciamento do Saúde Caixa. O banco aceitou a reivindicação dos bancários de tornar as reuniões bimestrais - hoje elas ocorrem a cada três meses.
Os bancários cobraram também a instalação de um guichê específico com proteção nas áreas de trabalho dos avaliadores de penhor. A Caixa informou que já instalou um modelo de para teste na agência Tupinambás, em Belo Horizonte. Além disso, o banco informa que está substituindo os frascos plásticos para novos de 30 ml, visando eliminar do transborde das soluções ácidas.
Outro ponto abordado foi a criação de unidades específicas para saúde do trabalhador e Saúde Caixa em todas as unidades da federação. A Caixa afirmou que irá avaliar.
Acordo Coletivo
O Acordo Coletivo de trabalho dos empregados da Caixa foi prorrogado até o dia 31 de outubro ou a assinatura do novo acordo. Dessa forma, os trabalhadores já podem converter as APIPs e licença-prêmio, dentro do limite de 30 dias previsto no atual acordo.
Os bancários reforçaram a cobrança ao banco da definição da promoção por mérito, prevista no Plano de Cargos e Salários. A Caixa mais uma vez não apresentou uma solução para o problema.
Mais uma vez foi cobrada pelos trabalhadores a questão do desconto dos dias parados das campanhas salariais de 2007, nas bases de Belo Horizonte, Bahia e Sergipe, e de 2008, quando a empresa não cumpriu o previsto na Convenção Coletiva da categoria ao descontar dos trabalhadores horas restantes após o período de compensação. Os bancários lembraram que houve compromisso na mesa de negociação em 2009 para a busca de uma solução para os problemas, e até agora não houve avanço.
Fonte: Contraf/CUT com edição da Fetrafi-RS
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