Foto: Augusto Coelho |
- Bradesco - R$ 504 mil
- Santander - R$ 490 mil
- Banco do Brasil - R$ 416 mil
- Itaú Unibanco - R$ 346 mil
- Caixa Econômica Federal - R$ 271 mil
- HSBC - R$ 65 mil
- Banco Regional de Brasília - R$ 65 mil
- Banco Indusval - R$ 29 mil
- Banco KDB do Brasil - R$ 23 mil
- Banco Industrial e Comercial - R$ 21 mil
- Safra - R$ 10 mil
- Banco da Amazônia - R$ 10 mil
Foi a terceira reunião da CCASP em 2010, um fórum tripartite criado em 1985 e que conta com representantes do governo federal e de entidades patronais e dos trabalhadores (bancários e vigilantes). A Contraf-CUT representa os bancários. A CCASP se reúne em média a cada três meses, tem caráter opinativo e julga processos abertos pelos fiscais das Delegacias Estaduais de Segurança Privada (Delesp) da PF.
Dos 312 processos envolvendo bancos, foram aplicadas 183 multas. Houve também vários processos arquivados e outros foram retirados de pauta para apreciação na próxima reunião. Na sua maioria, os bancos foram punidos por problemas em relação à validade do plano de segurança de agências e postos, número insuficiente de vigilantes e falhas no sistema de alarme.
"Chamou a atenção que mais uma vez o Bradesco foi punido por fazer transporte de valores, usando ilegalmente bancários para essa atividade, que deve ser feita somente por vigilantes, de acordo com a legislação e a portaria da PF", destaca o diretor do SindBancários, secretário de imprensa e representante da Contraf-CUT na CCASP, Ademir Wiederkehr. O Bradesco foi multado em R$ 296,8 mil em 20 processos movidos em diversos estados do país.
Também foram punidas empresas de vigilância e transportes de valores, bem como centros e escolas de formação profissional de vigilantes, com aplicação de multas e outras penalidades como advertência e cancelamento de registro. Ao todo, incluindo bancos e empresas, estiveram em pauta 785 processos, mostrando o descaso com as normas de segurança.
Assim como os bancários, os vigilantes tiveram outra vez forte presença na CCASP, sob a liderança do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, que alertou os bancos para o golpe da saidinha de banco. "Esse crime, que começa dentro dos bancos, tem deixado mortes, feridos e pessoas traumatizadas em todo país", aponta o dirigente da CNTV. O coordenador da CCASP, delegado Adelar Anderle, pautou o assunto para ser discutido na próxima reunião, em dezembro.
Ademir enfatizou ainda a necessidade de estender a obrigatoriedade dos planos de segurança para as cooperativas de crédito, lotéricas, agências do banco postal e demais correspondentes bancários, que já totalizam mais de 160 mil em todo Brasil, segundo dados do Banco Central. "Trata-se de prestação de serviços dos bancos, mas feito sem bancários e sem segurança", advertiu o diretor.
Ao final da reunião, Ademir e Boaventura distribuíram aos integrantes da CCASP o segundo número do Jornal dos Bancários e Vigilantes do Brasil, elaborado pela Contraf-CUT e CNTV, com notícias sobre as atividades dos trabalhadores pela proteção da vida. Um dos destaques é a reportagem sobre a estatística de vítimas fatais em ataques envolvendo bancos no primeiro semestre deste ano. Onze pessoas, quase duas por mês, perderam suas vidas em assaltos, entre vigilantes, clientes, transeuntes e um bancário.
"Os bancos precisam ter responsabilidade social e destinar parte de seus lucros para investir mais em segurança. Eles preferem descumprir as normas e pagar uma série de multas, do que aumentar os investimentos em medidas eficazes e equipamentos preventivos para evitar assaltos e sequestros", enfatiza Copi. "Vamos continuar atuando na CCASP, assim como na Campanha Nacional dos Bancários, pois a vida está acima do patrimônio", concluiu.
Dos 312 processos envolvendo bancos, foram aplicadas 183 multas. Houve também vários processos arquivados e outros foram retirados de pauta para apreciação na próxima reunião. Na sua maioria, os bancos foram punidos por problemas em relação à validade do plano de segurança de agências e postos, número insuficiente de vigilantes e falhas no sistema de alarme.
"Chamou a atenção que mais uma vez o Bradesco foi punido por fazer transporte de valores, usando ilegalmente bancários para essa atividade, que deve ser feita somente por vigilantes, de acordo com a legislação e a portaria da PF", destaca o diretor do SindBancários, secretário de imprensa e representante da Contraf-CUT na CCASP, Ademir Wiederkehr. O Bradesco foi multado em R$ 296,8 mil em 20 processos movidos em diversos estados do país.
Também foram punidas empresas de vigilância e transportes de valores, bem como centros e escolas de formação profissional de vigilantes, com aplicação de multas e outras penalidades como advertência e cancelamento de registro. Ao todo, incluindo bancos e empresas, estiveram em pauta 785 processos, mostrando o descaso com as normas de segurança.
Assim como os bancários, os vigilantes tiveram outra vez forte presença na CCASP, sob a liderança do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, que alertou os bancos para o golpe da saidinha de banco. "Esse crime, que começa dentro dos bancos, tem deixado mortes, feridos e pessoas traumatizadas em todo país", aponta o dirigente da CNTV. O coordenador da CCASP, delegado Adelar Anderle, pautou o assunto para ser discutido na próxima reunião, em dezembro.
Ademir enfatizou ainda a necessidade de estender a obrigatoriedade dos planos de segurança para as cooperativas de crédito, lotéricas, agências do banco postal e demais correspondentes bancários, que já totalizam mais de 160 mil em todo Brasil, segundo dados do Banco Central. "Trata-se de prestação de serviços dos bancos, mas feito sem bancários e sem segurança", advertiu o diretor.
Ao final da reunião, Ademir e Boaventura distribuíram aos integrantes da CCASP o segundo número do Jornal dos Bancários e Vigilantes do Brasil, elaborado pela Contraf-CUT e CNTV, com notícias sobre as atividades dos trabalhadores pela proteção da vida. Um dos destaques é a reportagem sobre a estatística de vítimas fatais em ataques envolvendo bancos no primeiro semestre deste ano. Onze pessoas, quase duas por mês, perderam suas vidas em assaltos, entre vigilantes, clientes, transeuntes e um bancário.
"Os bancos precisam ter responsabilidade social e destinar parte de seus lucros para investir mais em segurança. Eles preferem descumprir as normas e pagar uma série de multas, do que aumentar os investimentos em medidas eficazes e equipamentos preventivos para evitar assaltos e sequestros", enfatiza Copi. "Vamos continuar atuando na CCASP, assim como na Campanha Nacional dos Bancários, pois a vida está acima do patrimônio", concluiu.
Fonte: Contraf-CUT
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