Sindicatos e federações de bancários de todo o país promovem nesta quarta-feira, 8 de setembro, um Dia Nacional de Luta em defesa do emprego. As entidades realizam várias atividades de mobilização ao longo do dia. Hoje à tarde, às 15h, começa a terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional e Fenaban, em São Paulo, sobre emprego. A rodada continuará na quinta-feira, dia 9.
Entre as principais reivindicações dos bancários sobre o tema estão: proteção contra demissões imotivadas, mais contratações, melhores condições de trabalho, igualdade na remuneração, reversão das terceirizações e fim dos correspondentes bancários mediante substituição por agências e postos de atendimento.
O diretor Arnoni Hanke, membro do Comando Nacional dos Bancários, representará a Fetrafi-RS na negociação de hoje. Segundo o dirigente, a questão do Emprego nos bancos continua sendo extremamente importante. “Além da rotatividade e da contratação de novos bancários com salários menores, os bancos não acertaram qualquer garantia de manutenção do emprego nos casos de fusão ou aquisição. Queremos acabar com este clima de insegurança entre os bancários afetados por este tipo de processo entre outras reivindicações”, afirma Hanke.
Bancos na contramão do emprego
O aumento nos lucros alcançados pelos bancos, que bateram recorde de R$ 24,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, não tem sido acompanhado pelo crescimento das vagas. No mesmo período, foram criados somente 9.048 novos postos de trabalho, conforme a Pesquisa do Emprego Bancário, feita pela Contraf-CUT e Dieese, com base nos dados do Caged do Ministério do Trabalho e Emprego.
A geração de empregos vem sendo travada pela rotatividade que os bancos praticam para reduzir os custos e turbinar os lucros. Em um ano e meio (janeiro de 2009 a junho de 2010), a pesquisa mostra que os bancos desligaram 48.295 empregados, o que representa mais de 10% da categoria.
O aumento da rotatividade reduziu a massa salarial da categoria, aumentando ainda mais os lucros dos bancos. A remuneração média dos admitidos nos primeiros seis meses de 2010 foi 38,04% inferior à dos desligados. E as mulheres continuam recebendo salários inferiores aos dos homens nos bancos.
"Esse descaso com o emprego é um desrespeito com os trabalhadores e suas famílias e revela falta de contrapartida social dos bancos no momento em que a economia brasileira está crescendo e o PIB do primeiro semestre bateu recorde de 8,9% segundo o IBGE. Em outros países, bancos que aqui desempregam agem de forma diferente, valorizando o emprego", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT.
Entre as principais reivindicações dos bancários sobre o tema estão: proteção contra demissões imotivadas, mais contratações, melhores condições de trabalho, igualdade na remuneração, reversão das terceirizações e fim dos correspondentes bancários mediante substituição por agências e postos de atendimento.
O diretor Arnoni Hanke, membro do Comando Nacional dos Bancários, representará a Fetrafi-RS na negociação de hoje. Segundo o dirigente, a questão do Emprego nos bancos continua sendo extremamente importante. “Além da rotatividade e da contratação de novos bancários com salários menores, os bancos não acertaram qualquer garantia de manutenção do emprego nos casos de fusão ou aquisição. Queremos acabar com este clima de insegurança entre os bancários afetados por este tipo de processo entre outras reivindicações”, afirma Hanke.
Bancos na contramão do emprego
O aumento nos lucros alcançados pelos bancos, que bateram recorde de R$ 24,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, não tem sido acompanhado pelo crescimento das vagas. No mesmo período, foram criados somente 9.048 novos postos de trabalho, conforme a Pesquisa do Emprego Bancário, feita pela Contraf-CUT e Dieese, com base nos dados do Caged do Ministério do Trabalho e Emprego.
A geração de empregos vem sendo travada pela rotatividade que os bancos praticam para reduzir os custos e turbinar os lucros. Em um ano e meio (janeiro de 2009 a junho de 2010), a pesquisa mostra que os bancos desligaram 48.295 empregados, o que representa mais de 10% da categoria.
O aumento da rotatividade reduziu a massa salarial da categoria, aumentando ainda mais os lucros dos bancos. A remuneração média dos admitidos nos primeiros seis meses de 2010 foi 38,04% inferior à dos desligados. E as mulheres continuam recebendo salários inferiores aos dos homens nos bancos.
"Esse descaso com o emprego é um desrespeito com os trabalhadores e suas famílias e revela falta de contrapartida social dos bancos no momento em que a economia brasileira está crescendo e o PIB do primeiro semestre bateu recorde de 8,9% segundo o IBGE. Em outros países, bancos que aqui desempregam agem de forma diferente, valorizando o emprego", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT.
Fonte: Contraf-CUT com edição da Fetrafi/RS
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