A
greve nacional dos bancários continua crescendo em todo território
nacional. Nesta quinta-feira (20), terceiro dia do movimento, as
paralisações atingiram 8.527 agências e centros administrativos de
bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal. As
informações foram enviadas à Contraf-CUT até as 17h45 pelos 137
sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários.
No primeiro dia de greve,
terça-feira (18), 5.132 agências foram fechadas. Já no segundo dia as
paralisações alcançaram 7.324 dependências. O crescimento da greve nesta
quinta-feira superou também o terceiro dia do movimento no ano passado,
quando 7.672 unidades foram fechadas.
O Comando Nacional se reunirá nesta sexta-feira (21), a partir das 14h, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. "Vamos fazer uma avaliação da greve e discutir estratégias para fortalecer ainda mais o movimento em todo o país, caso a Fenaban continue não dando sinal de vida e mantenha essa postura intransigente em relação às demandas dos bancários", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
A Contraf-CUT enviou nesta quinta-feira uma carta à Fenaban, comunicando que o Comando Nacional estará reunido nesta sexta-feira e "estará à disposição para retomar a mesa de negociações da Campanha Nacional 2012, caso a Fenaban tenha uma nova proposta para apresentar à categoria bancária".
Clique aqui para ler a carta à Fenaban.
"É uma boa oportunidade para a Fenaban acordar, marcar uma negociação e apresentar uma proposta que atenda as expectativas dos bancários", aponta Cordeiro. "Se a Fenaban não retomar o diálogo, com certeza o movimento sindical irá intensificar ainda mais a greve na próxima semana", projeta.
Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
O Comando Nacional se reunirá nesta sexta-feira (21), a partir das 14h, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. "Vamos fazer uma avaliação da greve e discutir estratégias para fortalecer ainda mais o movimento em todo o país, caso a Fenaban continue não dando sinal de vida e mantenha essa postura intransigente em relação às demandas dos bancários", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
A Contraf-CUT enviou nesta quinta-feira uma carta à Fenaban, comunicando que o Comando Nacional estará reunido nesta sexta-feira e "estará à disposição para retomar a mesa de negociações da Campanha Nacional 2012, caso a Fenaban tenha uma nova proposta para apresentar à categoria bancária".
Clique aqui para ler a carta à Fenaban.
"É uma boa oportunidade para a Fenaban acordar, marcar uma negociação e apresentar uma proposta que atenda as expectativas dos bancários", aponta Cordeiro. "Se a Fenaban não retomar o diálogo, com certeza o movimento sindical irá intensificar ainda mais a greve na próxima semana", projeta.
Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
"Os bancários estão cada vez mais indignados com o silêncio da
Fenaban e, por isso, o movimento se amplia rapidamente a cada dia em
todo o país. Os banqueiros não atenderam as reivindicações da categoria
na mesa de negociação e agora estão sentido a força da mobilização",
ressalta Cordeiro.
Além de ampliar a greve, os bancários participaram nesta quinta-feira
do ato unificado das categorias em campanha salarial no segundo
semestre, na Avenida Paulista. A manifestação organizada pela CUT e
demais centrais sindicais reforçou a luta por aumentos reais de
salários. Os dirigentes sindicais enfatizaram que não falta dinheiro,
mas responsabilidade aos banqueiros e aos empresários nas negociações
com os trabalhadores.
A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no último dia 5 para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17, mas nenhuma resposta foi enviada pela Fenaban até o momento.
A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no último dia 5 para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17, mas nenhuma resposta foi enviada pela Fenaban até o momento.
Os bancos apresentaram uma única proposta ao Comando Nacional no dia
28 de agosto, com reajuste de 6% (apenas 0,58% de aumento real),
rejeitada pelos bancários em assembleias realizadas pelos sindicatos em
todo o país.
As principais reivindicações dos bancários
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.
As principais reivindicações dos bancários
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.
Fonte: Contraf-CUT
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