"Os
bancos perderam mais uma grande oportunidade para retomar as
negociações e apresentar nova proposta aos bancários, ignorando a
presença do Comando Nacional em São Paulo durante toda esta sexta-feira.
Essa intransigência aumenta a indignação da categoria e vai
intensificar a greve nacional na próxima semana." A advertência foi
feita pelo presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, ao final da
reunião do Comando Nacional realizada nesta sexta-feira 21 para avaliar a
paralisação e intensificar o movimento nos próximos dias.
A greve nacional se alastra a cada dia. Nesta sexta-feira, quarto dia do movimento, 9.092 agências e centros administrativos foram fechados nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT a partir das informações passadas até as 18h pelos 123 sindicatos e dez federações que integram o Comando Nacional.
Na terça-feira 18, primeiro dia da paralisação, 5.132 agências
haviam sido fechadas, saltando para 7.324 no segundo dia e 8.527 na
quinta-feira. Já no quarto dia de paralisação no ano passado, 7.865
agências haviam sido fechadas.
Na reunião desta sexta, o Comando Nacional avaliou que o crescimento da greve é consistente em todo o país, principalmente nos bancos privados, e orientou os sindicatos a intensificarem a mobilização em todas as bases, de forma a forçar a Fenaban a romper o silêncio e retomar as negociações.
A federação dos bancos apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à Fenaban para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresentação de uma nova proposta, mas até hoje não obteve resposta.
"Os bancos erraram ao apostarem no fracasso da paralisação. A resposta dos trabalhadores está aí, com uma greve ainda mais forte que nos anos anteriores", conclui Carlos Cordeiro.
Na reunião desta sexta, o Comando Nacional avaliou que o crescimento da greve é consistente em todo o país, principalmente nos bancos privados, e orientou os sindicatos a intensificarem a mobilização em todas as bases, de forma a forçar a Fenaban a romper o silêncio e retomar as negociações.
A federação dos bancos apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à Fenaban para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresentação de uma nova proposta, mas até hoje não obteve resposta.
"Os bancos erraram ao apostarem no fracasso da paralisação. A resposta dos trabalhadores está aí, com uma greve ainda mais forte que nos anos anteriores", conclui Carlos Cordeiro.
“A
solução depende dos bancos apresentar proposta concreta”. Eles são
intransigentes, nossa luta vai fazer banqueiros desembuchar. O Banrisul
também vai ter que sair da toca. Negociação já! Ressalta o Presidente do
Sindbancários Mauro Salles.
As principais reivindicações dos bancários
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.
Fonte: Contraf-CUT com edição FETRAFI-RS.
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