A categoria bancária aprovou a greve por tempo indeterminado a partir do
dia 18 de setembro, próxima terça-feira. A decisão foi tomada nas
assembleias gerais promovidas pelos sindicatos filiados à Fetrafi-RS no
fim da tarde desta quarta, em todo o estado. Novas assembleias reúnem os
bancários no dia 17, segunda-feira, para organizar o movimento nas
bases sindicais do Rio Grande do Sul.
Os primeiros sindicatos a informar à Fetrafi-RS os resultados de
suas assembleias foram Santa Rosa, Santa Maria, Litoral Norte, Camaquã,
Cruz Alta, Vale do Caí, São Leopoldo, Caxias do Sul, Vale do Paranhana,
Passo Fundo, Ijuí e Porto Alegre. Nestas bases sindicais, a categoria
votou pela greve a partir da zero hora do dia 18, terça-feira, devido à
negativa da Fenaban de melhorar a proposta econômica inicial
apresentada pelos bancos, de apenas 6% de reajuste. A última rodada de
negociação com os banqueiros ocorreu no dia 04 de setembro. O impasse
também permanece nas negociações específicas com o BB e Caixa, que serão
retomadas nesta sexta-feira, 14, às 14h, em São Paulo.
A quase totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro
semestre em setores econômicos menos lucrativos que o financeiro teve
aumentos reais. Os ganhos dos trabalhadores desses segmentos chegaram a
mais de 5% acima da inflação. É um gritante contraste com o 0,58% de
aumento real proposto pela Fenaban aos bancários.
Os seis maiores bancos, que empregam mais de 90% da categoria, lucraram R$ 25,2 bilhões somente no primeiro semestre. E ainda provisionaram R$ 39,15 bilhões para devedores duvidosos (PDD), 64,3% a mais que o lucro líquido. É um disparatado truque contábil para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 pontos percentuais no mesmo período.
Os seis maiores bancos, que empregam mais de 90% da categoria, lucraram R$ 25,2 bilhões somente no primeiro semestre. E ainda provisionaram R$ 39,15 bilhões para devedores duvidosos (PDD), 64,3% a mais que o lucro líquido. É um disparatado truque contábil para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 pontos percentuais no mesmo período.
O Comando Nacional dos Bancários enviou diversas cartas à Fenaban e
às direções dos bancos públicos destacando a importância do processo de
negociação e da resolução da campanha salarial através do diálogo.
Entretanto, a Fenaban se mantém em silêncio, manifestando a costumeira
intransigência do setor que mais lucra no país.
Negociações com bancos públicos
O Comando Nacional volta a negociar com as direções da Caixa e do
banco do Brasil nesta sexta-feira, dia 14, às 14h, em São Paulo. A
Contraf/CUT reúne os dirigentes que integram as comissões de empregados
dos bancos públicos pela manhã, às 10h, para preparar as estratégias de
negociação.
Já as negociações específicas com a direção do Banrisul também
continuam na nesta sexta. Às 9h se reúnem as mesas de Saúde e Segurança,
enquanto a retomada da pauta econômica e sobre os temas emprego e
democratização da gestão ocorre às 14h.
Veja as principais reivindicações dos bancários:
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
● Mais segurança.
● Igualdade de oportunidades.
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
● Mais segurança.
● Igualdade de oportunidades.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS
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