O
Comando Nacional dos Banrisulenses arrancou, na manhã desta
sexta-feira, dia 14, o compromisso da direção de criar e instituir como
norma uma Comissão Paritária de Segurança. A ideia é garantir que o
grupo – formado por trabalhadores e representantes do banco – formule
uma política de segurança que possa combater a violência bancária, como
assaltos e sequestros. Esta foi a segunda rodada de negociação temática e
uma nova reunião deverá ocorrer na próxima semana para especificar
prazos para os investimentos em segurança e definir um calendário
sistemático de reuniões do grupo.
O presidente do Sindicato de
Alegrete, José Joel da Luz, avaliou como positiva a regulamentação da
Comissão de Segurança. “Esperamos que essa efetivação seja feita logo e
que se possibilite a discussão dos dados e dos investimentos em
segurança”, afirmou.
“O banco se comprometeu a oficializar a formação de uma Comissão de Segurança. Isso significa que esse grupo terá por obrigação formular e avaliar efeitos de investimentos em segurança que o banco fará em suas agências. Precisamos estabelecer agora um calendário sistemático de reuniões”, avaliou o diretor Jurídico do SindBancários e integrante do Grupo de Segurança Bancária do Estado, Lúcio Mauro Paz.
Outra questão que a direção do Banrisul se comprometeu a atender foi acabar com as metas de utilização dos serviços de carro-forte. No sistema atual, cada agência tem um limite de usos de carro-forte para transportar valores. Por motivo de economia, os gerentes são pressionados a não extrapolar o número de transporte de valores por agência a cada mês. Segundo a direção do banco, até julho de 2013, um software de gerenciamento e de levantamento de volume de numerário por agência irá passar a controlar o fluxo.
Para o diretor do SindBancários e funcionário do Banrisul, Gerson Marques dos Reis, os representantes se mostraram bem acessíveis, porém entende que a tática é focar na saúde e segurança para não falar das clausulas financeiras. “Mesmo que o banco tenha um projeto para acabar com as metas de transportes de valores, entendemos que elas põem em risco a segurança dos colegas e que o banco não pode esperar até 2013. Estamos falando da vida dos funcionários e é necessário acabar com estas metas de imediato”, analisou.
“A comissão de segurança terá como desafio estar vigilante à eficácia deste programa quando for instalado e de que esta tecnologia, inclusive, não reduza postos de trabalho”, acrescentou Lúcio Mauro.
O Comando dos Banrisulenses cobrou uma mudança de cultura em termos de segurança. A ideia é levar a direção a entender que o foco da política de segurança deve ser reduzir a exposição dos trabalhadores das agências aos riscos de um ataque e do sequestro e não de apenas defender o patrimônio. A vida está acima do patrimônio dos bancos.
A pauta da reunião e as respostas do Banrisul
Pauta 22.1: Instalação de portas giratórias, vidros blindados, câmeras de vídeos.
Resposta: Novas agências já terão itens de segurança completos, e haverá investimentos em reformas.
Pauta 22.2: Criação de política de segurança contra assaltos que considere a opinião dos trabalhadores.
Resposta: Criação da Comissão Paritária de Segurança por norma. Representantes do banco dizem acreditar que sistema centralizado de monitoramento de imagem irá atuar de modo a reduzir a exposição dos funcionários das agências.
Pauta 22.3: Abertura e fechamento de qualquer agência deve ser feita por empresa especializada e não mais por funcionários do banco.
Resposta: Banrisul está à procura de um modelo que possa permitir o acionamento da central de alarme. (Representantes dos trabalhadores não ficaram satisfeitos e esperam novas propostas na próxima reunião).
Pauta 22.4: Fim do pagamento por trabalhadores de caixa e tesouraria pelo acolhimento de notas falsas.
Resposta: Representantes da direção do Banrisul disseram não ter resposta para os trabalhadores. Querem consultar opinião da auditoria e da direção de RH. Essa questão voltará à mesa na próxima rodada.
Pauta 22.5: Inclusão da Comissão Paritária de Segurança em Instrução Normativa (IN) Interna.
Resposta: Direção acolheu totalmente a reivindicação.
22.7: Banco deverá garantir periodicamente cursos de prevenção de assaltos e sequestros.
Resposta: Direção acolheu totalmente a reivindicação.
22.8: Abastecimento dos cashs externos por empresa especializada.
Resposta: Direção acolheu totalmente a reivindicação.
22.9: Fim das metas de transportes de valores.
Resposta: Direção reconheceu que é preciso rever o atrelamento dessas metas à Remuneração Variável, entretanto apresentou a necessidade prévia de um investimento em software de tesouraria, que em face dos trâmites licitatórios, demoraria seis meses. Os bancários cobraram o fim das metas de forma imediata. Essa questão também retornará na próxima rodada de negociação.
“O banco se comprometeu a oficializar a formação de uma Comissão de Segurança. Isso significa que esse grupo terá por obrigação formular e avaliar efeitos de investimentos em segurança que o banco fará em suas agências. Precisamos estabelecer agora um calendário sistemático de reuniões”, avaliou o diretor Jurídico do SindBancários e integrante do Grupo de Segurança Bancária do Estado, Lúcio Mauro Paz.
Outra questão que a direção do Banrisul se comprometeu a atender foi acabar com as metas de utilização dos serviços de carro-forte. No sistema atual, cada agência tem um limite de usos de carro-forte para transportar valores. Por motivo de economia, os gerentes são pressionados a não extrapolar o número de transporte de valores por agência a cada mês. Segundo a direção do banco, até julho de 2013, um software de gerenciamento e de levantamento de volume de numerário por agência irá passar a controlar o fluxo.
Para o diretor do SindBancários e funcionário do Banrisul, Gerson Marques dos Reis, os representantes se mostraram bem acessíveis, porém entende que a tática é focar na saúde e segurança para não falar das clausulas financeiras. “Mesmo que o banco tenha um projeto para acabar com as metas de transportes de valores, entendemos que elas põem em risco a segurança dos colegas e que o banco não pode esperar até 2013. Estamos falando da vida dos funcionários e é necessário acabar com estas metas de imediato”, analisou.
“A comissão de segurança terá como desafio estar vigilante à eficácia deste programa quando for instalado e de que esta tecnologia, inclusive, não reduza postos de trabalho”, acrescentou Lúcio Mauro.
O Comando dos Banrisulenses cobrou uma mudança de cultura em termos de segurança. A ideia é levar a direção a entender que o foco da política de segurança deve ser reduzir a exposição dos trabalhadores das agências aos riscos de um ataque e do sequestro e não de apenas defender o patrimônio. A vida está acima do patrimônio dos bancos.
A pauta da reunião e as respostas do Banrisul
Pauta 22.1: Instalação de portas giratórias, vidros blindados, câmeras de vídeos.
Resposta: Novas agências já terão itens de segurança completos, e haverá investimentos em reformas.
Pauta 22.2: Criação de política de segurança contra assaltos que considere a opinião dos trabalhadores.
Resposta: Criação da Comissão Paritária de Segurança por norma. Representantes do banco dizem acreditar que sistema centralizado de monitoramento de imagem irá atuar de modo a reduzir a exposição dos funcionários das agências.
Pauta 22.3: Abertura e fechamento de qualquer agência deve ser feita por empresa especializada e não mais por funcionários do banco.
Resposta: Banrisul está à procura de um modelo que possa permitir o acionamento da central de alarme. (Representantes dos trabalhadores não ficaram satisfeitos e esperam novas propostas na próxima reunião).
Pauta 22.4: Fim do pagamento por trabalhadores de caixa e tesouraria pelo acolhimento de notas falsas.
Resposta: Representantes da direção do Banrisul disseram não ter resposta para os trabalhadores. Querem consultar opinião da auditoria e da direção de RH. Essa questão voltará à mesa na próxima rodada.
Pauta 22.5: Inclusão da Comissão Paritária de Segurança em Instrução Normativa (IN) Interna.
Resposta: Direção acolheu totalmente a reivindicação.
22.7: Banco deverá garantir periodicamente cursos de prevenção de assaltos e sequestros.
Resposta: Direção acolheu totalmente a reivindicação.
22.8: Abastecimento dos cashs externos por empresa especializada.
Resposta: Direção acolheu totalmente a reivindicação.
22.9: Fim das metas de transportes de valores.
Resposta: Direção reconheceu que é preciso rever o atrelamento dessas metas à Remuneração Variável, entretanto apresentou a necessidade prévia de um investimento em software de tesouraria, que em face dos trâmites licitatórios, demoraria seis meses. Os bancários cobraram o fim das metas de forma imediata. Essa questão também retornará na próxima rodada de negociação.
Fonte: SindBancários
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