Segundo o
Sindicato dos Bancários de Passo Fundo e Região, desde o início da greve, a
agência central do Banco do Brasil daquela cidade conta com aproximadamente 20%
dos trabalhadores paralisados, sendo que os demais deveriam estar trabalhando
normalmente por não integrarem o movimento. Na avaliação do Sindicato, com 80%
dos funcionários na ativa, a agência deveria estar aberta ao atendimento
público. Entretanto, os trabalhadores
que não estão em greve, inclusive com o apoio e orientação dos gestores, se
recusam a atender os clientes e usuários do banco com menor renda.
“Descaradamente, estes funcionários imprimiram
cartazes por conta própria com os dizeres “estamos em greve” e afixaram no
autoatendimento para selecionar os clientes que podem ser atendidos. Somente os
grandes clientes estão recebendo atendimento interno, numa clara demonstração
de total desrespeito ao movimento paredista e aos demais clientes da instituição”,
afirmam os dirigentes sindicais.
O Sindicato
continua a crítica aos colegas pela postura equivocada. “Os clientes menos
afortunados são enganados e recebem atendimento dos acomodados, que além de não lutar
pelos seus direitos ainda se utilizam do movimento legítimo para não trabalhar”, denunciam os sindicalistas.
O Sindicato já denunciou
à sociedade e à imprensa local a manipulação feita pela administração da
agência. “Além do embate político, também estamos adotando as medidas
institucionais cabíveis junto ao Ministério Público para forçar a administração
da agência a prestar o atendimento digno, que todo cliente e usuário merecem. Não
admitimos que os colegas peguem carona na greve efetiva para discriminar os
clientes de menor renda. Por outro lado, cabe destacar a coragem dos 20% dos
funcionários da unidade, que de fato estão inseridos no movimento nacional da
categoria”, finalizam os dirigentes sindicais.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Passo Fundo com edição da Fetrafi-RS
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