Ao fazer seu comentário diário na “Rádio Brasil Atual”, na sexta-feira da semana passada (13), o diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, afirmou que a proposta para reajuste salarial de 6,1% oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao Comando Nacional dos Bancários não apresenta aumento real nos salários e é totalmente incompatível com os resultados do sistema financeiro no Brasil, dado que “é o setor econômico mais rentável presente na nossa economia". |
A pauta nacional para renovação da convenção coletiva trabalho dos bancários, que tem alcance nacional, inclui ainda aumento real de 5%, piso salarial de R$ 2.860, PLR no valor de três salários somados a uma parcela adicional fixa de R$ 5.553,15 e vales refeição, alimentação, 13ª cesta e auxílio creche no valor do salário mínimo nacional, R$ 678, cada. Também são reivindicados melhoria nas condições de saúde, auxílio-educação, segurança e igualdade de oportunidades, entre outros.A respeito das reivindicações da categoria bancária, Clemente Ganz Lúcio disse que “a minuta mínima unificada é uma proposta bastante ampla e o que os banqueiros apresentam é muito inferior àquilo que os bancários estão colocando na mesa e muito inferior à capacidade econômica que os bancos têm de distribuir os resultados". Segundo o diretor do Dieese, a distribuição mais justa dos resultados contribui para melhorar os empregos, as condições de trabalho e a qualidade de vida dos trabalhadores. Fonte: Fenae |
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Para o Dieese, proposta de 6,1% é incompatível com desempenho dos bancos
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