A greve dos bancários chegou ao seu sexto dia consolidada. Em mais um
dia de chuva e frio no Estado, a mobilização voltou a crescer. Na área
de abrangência do SindBancários, 296 agências ficaram total ou
parcialmente paralisadas. Ao todo, no Estado, foram 750. Enquanto isso, o
número de agências paralisadas no país chegou perto de 10 mil (9.665,
segundo a Contraf-CUT).
Desde que a greve começou, no dia 19 de setembro, a cada dia há novas adesões em termos de números de agências. Segundo avaliação do presidente do SindBancários, Mauro Salles, os sucessivos aumentos são uma resposta indignada da categoria à proposta de 6,1% dos banqueiros de reajuste em 5 de setembro passado. Nesta quarta-feira, 25/9, o silêncio dos banqueiros completa 20 dias. Neste período, a Fenaban não manifestou disposição para voltar à mesa de negociação com o Comando Nacional.
“O Comando Nacional dos Bancários já havia dado uma resposta indignada a essa proposta que não tinha aumento real nem contemplava investimentos em segurança e melhores condições de trabalho. A nossa indignação mostra que a greve da categoria está consolidada e que está crescendo com muita consistência a cada dia”, avalia Mauro.
O diretor jurídico do SindBancários, Lúcio Mauro Paz, lembra que o Comando Nacional dos Bancários irá se reunir, em São Paulo nesta quinta-feira, 26/9, para avaliar a greve. “A categoria está respondendo ao silêncio dos banqueiros com uma greve que cresce a cada dia em todo o país. Só com a unidade dos trabalhadores é que quebraremos a intransigência dos banqueiros. Vamos continuar a mobilização, participando das reuniões e das instâncias de decisão coletiva. Neste momento, participar é fundamental”, diz Lúcio Mauro.
Segundo o presidente, os dias de chuva e frio desta primavera têm prejudicado a mobilidade, os deslocamentos, mas não impedem o crescimento da greve.
Fonte: Imprensa Sindbancários
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