Na Caixa Econômica Federal, a greve nacional dos bancários surpreende
pela força e amplitude alcançadas, atingindo os 26 estados e o Distrito
Federal. Nas manifestações e nos protestos realizados pelas bases
sindicais, o que se observa é muita disposição de luta, capacidade de
organização e unidade da categoria. O objetivo das atividades realizadas
é o diálogo com a sociedade.
Há bases sindicais, por exemplo,
em que a vitória da mobilização tem se expressado na adesão de agências
importantes, cujos empregados aderiram à paralisação depois de reunião
com os dirigentes sindicais. Até então, muitas dessas unidades estavam
atendendo normalmente, mas decidiram fechar suas portas, dando assim uma
resposta contundente à intransigência e silêncio dos banqueiros e das
direções dos bancos públicos federais.
Em Porto Alegre, dirigentes
sindicais também garantiram a adesão de mais empregados das agências
Otávio Rocha e Lupicínio Rodrigues, duas das principais da capital. Com
isso, estas unidades, que até então estavam atendendo normalmente,
também fecharam as portas para o público.
Igualmente
significativo na Caixa, nas diversas bases sindicais, é a adesão dos
empregados contratados nos últimos anos, passando a compreender assim
que o ônus da greve não pode ser assumido apenas pelos bancários de
atendimento, mas sim por todos, indistintamente, pois o bônus é
usufruído pelo conjunto dos trabalhadores.
A greve nacional dos
bancários prossegue na próxima segunda-feira, dia 30, em todo o país. O
Comando Nacional dos Bancários orienta as entidades sindicais a
intensificarem a mobilização, "a fim de que a greve continue no seu
ritmo de crescimento pelo Brasil, com cada vez mais força e perspectiva
de vitória".
Fonte: Fenae com edição da Fetrafi-RS
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