Bancários avisam: vejam lá o que vão fazer! Para resolver
a Campanha 2013 tem de melhorar as condições de trabalho, acabar com
pressão por metas, contratar mais e aumentar salários, PLR, piso e
auxílios
Dia 5 tem negociação e os bancos vão apresentar proposta. Essa será a
quarta rodada, quase um mês depois de iniciados os debates entre o
Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban), que
já sabe: a Campanha Nacional Unificada 2013 só se resolve com melhores
condições de trabalho, fim da pressão por metas, mais empregos, aumento
real, PLR, piso e vales valorizados. O cenário para o setor é bastante
favorável (veja quadro ao lado).
A
primeira mesa, nos dias 8 e 9 de agosto, discutiu saúde, condições de
trabalho e segurança. Nos dias 15 e 16 foi a vez de tratar de emprego e
igualdade de oportunidades. Remuneração foi o tema dos dias 26 e 27.
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, é uma das coordenadoras
do Comando e destaca a forma como os representantes dos trabalhadores
conduzem os debates em mesa. “Vamos para a negociação levando números
que comprovam, para além da evidente necessidade, a viabilidade das
reivindicações da categoria. Os bancos podem e devem valorizar os
bancários.”
Condições de Trabalho – Foi assim com a questão da
saúde. Dados do INSS comprovaram o grave quadro vivido pelos bancários:
em 2012 foram mais de 21 mil afastamentos. Desses, 25,7% por doenças
como depressão, síndrome do pânico, transtornos mentais relacionados à
pressão e insegurança nas agências. Outros 27% por doenças como
LER/Dort, ligadas ao ritmo estressante e à sobrecarga de trabalho.
Para os bancos, a pressão por metas não adoece. “Se não aceitam
nossas propostas, que apresentem o que vão fazer para que as metas não
sejam mais indutoras de sofrimento e adoecimento na categoria”, ressalta
Juvandia.
Emprego – Se em 1990 havia mais de 730 mil bancários
no país, atualmente são cerca de 500 mil, para atender demanda
crescente. São mais de 10 mil postos de trabalho extintos pelos bancos
privados (junho de 2012 a junho de 2013). “Ajuste muito pequeno”, para a
Fenaban.
Juvandia critica: “as demissões nos bancos pioram as condições de trabalho e isso adoece.”
Remuneração – Números dos balanços das seis maiores
instituições do Brasil (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC)
reforçam: os trabalhadores são os principais responsáveis pelos
resultados do setor. E querem sua parte.
Comparados os primeiros seis meses deste ano com o mesmo período de
2012, o lucro por trabalhador subiu 19,4%, cada bancário ampliou em
13,6% a receita com tarifas e em 19,8% a carteira de crédito. Mas caiu
em 5% o número de funcionários por agência.
É a lógica da Fenaban: o ganho do setor viria de investimento em
tecnologia, “não precisa tanto do trabalho do bancário”. A presidenta do
Sindicato alerta: “se os bancos mantiverem essa postura, os bancários
vão mostrar, na prática, a falta que fazem”.
Discutir metas - Está claro: a Campanha 2013 não se resolve sem solução para a pressão por metas que tanto adoece a categoria.
A resposta dos representantes dos bancos foi “não” para praticamente
tudo que pode melhorar as condições de trabalho: abono assiduidade,
plano de saúde para aposentados, e afirmaram que as metas são próprias
da gestão de cada banco. Ainda tripudiaram, ao dizer que “se reivindicam
muito, só podemouvir muitos nãos”.
A Fenaban apresentou proposta de criação de um grupo de trabalho para
discutir afastamentos por doença. O Comando exigiu que o GT comece já e
que tenha prazo para acabar e para apresentar soluções.
Eles estão podendo - Os bancos não só podem atender às reivindicações de remuneração, mas também estão economizando às custas da categoria.
Um
exemplo é a distribuição do valor adicionado (DVA, que são todas as
receitas dos bancos, já subtraídas as despesas). É o "PIB" das
instituições financeiras, que é distribuído entre acionistas
(dividendos), governo (impostos) e trabalhadores (remuneração, vales,
FGTS etc.).
Se antes os bancários ficavam com 50,1% do DVA (entre 1999 a 2005),
essa média caiu para 37,1% entre 2006 e 2012. Por outro lado os
acionistas estão ficando com mais: a média era 25,9% (1999 a 2005), e
passou para 39,6% (2006 e 2012). A parcela do governo manteve-se estável
(24% e 23,4%, nos mesmos períodos). Isso significa que os bancários
trabalham para os acionistas ganharem mais.
E tem mais: só com o que arrecadam em serviços e tarifas, os bancos
cobrem toda a folha de pessoal e ainda sobra. No Itaú, essa relação é de
170%, no Santander é de 156% e no Bradesco, 150%.
Mesmo assim, os banqueiros disseram “não” ou foram evasivos em quase todas as reivindicações.
Contratar mais
- Os bancos estão reduzindo postos de trabalho num cenário de ampliação
do número de contas correntes e de operações de crédito. Ou seja, mais
trabalho e menos funcionários, o que resulta em sobrecarga e adoecimento
da categoria.
Em 12 meses, os cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco,
Santander, HSBC e BB) fecharam exatos 11.254 postos de trabalho. Por
outro lado, os mesmos cinco bancos lucraram R$ 26,5 bi no primeiro
semestre de 2013, aumento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2012.
O Comando Nacional cobra: o fim da extrapolação da jornada e que os
bancos contratem mais para melhorar as condições de trabalho dos
bancários.
Preservação da vida - Os bancários reivindicam custeio de gastos com medicamentos para vítimas de assaltos
ou sequestros, mas os bancos chegaram ao cúmulo de sugerir que os
trabalhadores busquem reparos a eventuais danos na Justiça.
Também disseram “não” à reivindicação de que bancários não portem
mais chaves de cofres ouagências, apesar do risco que isso representa ao
trabalhador.
O Comando deixou claro que segurança é preservação da vida de
trabalhadores e clientes e apontou: os bancos investem parcela cada vez
menor de seu lucro nessa área, segundo dados dos seus balanços.
Ambiente desigual - Pela primeira vez os
representantes dos bancos admitiram na mesa de negociação que falta
igualdade de gênero, raça e para pessoas com deficiência (PCDs).
Mesmo assim não houve retorno positivo em relação à contratação de pelo
menos 20% de afrodescentes, pois se disseram contra as cotas. Os
bancários ressaltaram que elas corrigem dívidas históricas.
O Comando voltou a cobrar a ampliação da licença-paternidade. Os
bancos, no entanto, querem que o assunto seja discutido em mesa
temática.
Fonte: Seeb/SP
Dia dos bancos mostrarem a proposta
Bancários avisam: vejam lá o que
vão fazer! Para resolver a Campanha 2013 tem de melhorar as condições de
trabalho, acabar com pressão por metas, contratar mais e aumentar
salários, PLR, piso e auxílios
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São Paulo - Dia 5 tem negociação e os bancos vão apresentar proposta.
Essa será a quarta rodada, quase um mês depois de iniciados os debates
entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos
(Fenaban), que já sabe: a Campanha Nacional Unificada 2013 só se resolve
com melhores condições de trabalho, fim da pressão por metas, mais
empregos, aumento real, PLR, piso e vales valorizados. O cenário para o
setor é bastante favorável (veja quadro ao lado).
A primeira mesa, nos dias 8 e 9 de agosto, discutiu saúde, condições de trabalho e segurança. Nos dias 15 e 16 foi a vez de tratar de emprego e igualdade de oportunidades. Remuneração foi o tema dos dias 26 e 27.
> Veja como foram as negociações
> Aumento salarial impulsiona economia
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, é uma das coordenadoras do Comando e destaca a forma como os representantes dos trabalhadores conduzem os debates em mesa. “Vamos para a negociação levando números que comprovam, para além da evidente necessidade, a viabilidade das reivindicações da categoria. Os bancos podem e devem valorizar os bancários.”
Condições de Trabalho – Foi assim com a questão da saúde. Dados do INSS comprovaram o grave quadro vivido pelos bancários: em 2012 foram mais de 21 mil afastamentos. Desses, 25,7% por doenças como depressão, síndrome do pânico, transtornos mentais relacionados à pressão e insegurança nas agências. Outros 27% por doenças como LER/Dort, ligadas ao ritmo estressante e à sobrecarga de trabalho.
Para os bancos, a pressão por metas não adoece. “Se não aceitam nossas propostas, que apresentem o que vão fazer para que as metas não sejam mais indutoras de sofrimento e adoecimento na categoria”, ressalta Juvandia.
Emprego – Se em 1990 havia mais de 730 mil bancários no país, atualmente são cerca de 500 mil, para atender demanda crescente. São mais de 10 mil postos de trabalho extintos pelos bancos privados (junho de 2012 a junho de 2013). “Ajuste muito pequeno”, para a Fenaban.
Juvandia critica: “as demissões nos bancos pioram as condições de trabalho e isso adoece.”
Remuneração – Números dos balanços das seis maiores instituições do Brasil (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) reforçam: os trabalhadores são os principais responsáveis pelos resultados do setor. E querem sua parte.
Comparados os primeiros seis meses deste ano com o mesmo período de 2012, o lucro por trabalhador subiu 19,4%, cada bancário ampliou em 13,6% a receita com tarifas e em 19,8% a carteira de crédito. Mas caiu em 5% o número de funcionários por agência.
É a lógica da Fenaban: o ganho do setor viria de investimento em tecnologia, “não precisa tanto do trabalho do bancário”. A presidenta do Sindicato alerta: “se os bancos mantiverem essa postura, os bancários vão mostrar, na prática, a falta que fazem”.
Discutir metas - Está claro: a Campanha 2013 não se resolve sem solução para a pressão por metas que tanto adoece a categoria.
A resposta dos representantes dos bancos foi “não” para praticamente tudo que pode melhorar as condições de trabalho: abono assiduidade, plano de saúde para aposentados, e afirmaram que as metas são próprias da gestão de cada banco. Ainda tripudiaram, ao dizer que “se reivindicam muito, só podemouvir muitos nãos”.
A Fenaban apresentou proposta de criação de um grupo de trabalho para discutir afastamentos por doença. O Comando exigiu que o GT comece já e que tenha prazo para acabar e para apresentar soluções.
Eles estão podendo - Os bancos não só podem atender às reivindicações de remuneração, mas também estão economizando às custas da categoria.
Um exemplo é a distribuição do valor adicionado (DVA, que são todas as receitas dos bancos, já subtraídas as despesas). É o "PIB" das instituições financeiras, que é distribuído entre acionistas (dividendos), governo (impostos) e trabalhadores (remuneração, vales, FGTS etc.).
Se antes os bancários ficavam com 50,1% do DVA (entre 1999 a 2005), essa média caiu para 37,1% entre 2006 e 2012. Por outro lado os acionistas estão ficando com mais: a média era 25,9% (1999 a 2005), e passou para 39,6% (2006 e 2012). A parcela do governo manteve-se estável (24% e 23,4%, nos mesmos períodos). Isso significa que os bancários trabalham para os acionistas ganharem mais.
E tem mais: só com o que arrecadam em serviços e tarifas, os bancos cobrem toda a folha de pessoal e ainda sobra. No Itaú, essa relação é de 170%, no Santander é de 156% e no Bradesco, 150%.
Mesmo assim, os banqueiros disseram “não” ou foram evasivos em quase todas as reivindicações.
Contratar mais - Os bancos estão reduzindo postos de trabalho num cenário de ampliação do número de contas correntes e de operações de crédito. Ou seja, mais trabalho e menos funcionários, o que resulta em sobrecarga e adoecimento da categoria.
Em 12 meses, os cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e BB) fecharam exatos 11.254 postos de trabalho. Por outro lado, os mesmos cinco bancos lucraram R$ 26,5 bi no primeiro semestre de 2013, aumento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2012.
O Comando Nacional cobra: o fim da extrapolação da jornada e que os bancos contratem mais para melhorar as condições de trabalho dos bancários.
Preservação da vida - Os bancários reivindicam custeio de gastos com medicamentos para vítimas de assaltos ou sequestros, mas os bancos chegaram ao cúmulo de sugerir que os trabalhadores busquem reparos a eventuais danos na Justiça.
Também disseram “não” à reivindicação de que bancários não portem mais chaves de cofres ouagências, apesar do risco que isso representa ao trabalhador.
O Comando deixou claro que segurança é preservação da vida de trabalhadores e clientes e apontou: os bancos investem parcela cada vez menor de seu lucro nessa área, segundo dados dos seus balanços.
Ambiente desigual - Pela primeira vez os representantes dos bancos admitiram na mesa de negociação que falta igualdade de gênero, raça e para pessoas com deficiência (PCDs). Mesmo assim não houve retorno positivo em relação à contratação de pelo menos 20% de afrodescentes, pois se disseram contra as cotas. Os bancários ressaltaram que elas corrigem dívidas históricas.
O Comando voltou a cobrar a ampliação da licença-paternidade. Os bancos, no entanto, querem que o assunto seja discutido em mesa temática.
A primeira mesa, nos dias 8 e 9 de agosto, discutiu saúde, condições de trabalho e segurança. Nos dias 15 e 16 foi a vez de tratar de emprego e igualdade de oportunidades. Remuneração foi o tema dos dias 26 e 27.
> Veja como foram as negociações
> Aumento salarial impulsiona economia
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, é uma das coordenadoras do Comando e destaca a forma como os representantes dos trabalhadores conduzem os debates em mesa. “Vamos para a negociação levando números que comprovam, para além da evidente necessidade, a viabilidade das reivindicações da categoria. Os bancos podem e devem valorizar os bancários.”
Condições de Trabalho – Foi assim com a questão da saúde. Dados do INSS comprovaram o grave quadro vivido pelos bancários: em 2012 foram mais de 21 mil afastamentos. Desses, 25,7% por doenças como depressão, síndrome do pânico, transtornos mentais relacionados à pressão e insegurança nas agências. Outros 27% por doenças como LER/Dort, ligadas ao ritmo estressante e à sobrecarga de trabalho.
Para os bancos, a pressão por metas não adoece. “Se não aceitam nossas propostas, que apresentem o que vão fazer para que as metas não sejam mais indutoras de sofrimento e adoecimento na categoria”, ressalta Juvandia.
Emprego – Se em 1990 havia mais de 730 mil bancários no país, atualmente são cerca de 500 mil, para atender demanda crescente. São mais de 10 mil postos de trabalho extintos pelos bancos privados (junho de 2012 a junho de 2013). “Ajuste muito pequeno”, para a Fenaban.
Juvandia critica: “as demissões nos bancos pioram as condições de trabalho e isso adoece.”
Remuneração – Números dos balanços das seis maiores instituições do Brasil (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) reforçam: os trabalhadores são os principais responsáveis pelos resultados do setor. E querem sua parte.
Comparados os primeiros seis meses deste ano com o mesmo período de 2012, o lucro por trabalhador subiu 19,4%, cada bancário ampliou em 13,6% a receita com tarifas e em 19,8% a carteira de crédito. Mas caiu em 5% o número de funcionários por agência.
É a lógica da Fenaban: o ganho do setor viria de investimento em tecnologia, “não precisa tanto do trabalho do bancário”. A presidenta do Sindicato alerta: “se os bancos mantiverem essa postura, os bancários vão mostrar, na prática, a falta que fazem”.
Discutir metas - Está claro: a Campanha 2013 não se resolve sem solução para a pressão por metas que tanto adoece a categoria.
A resposta dos representantes dos bancos foi “não” para praticamente tudo que pode melhorar as condições de trabalho: abono assiduidade, plano de saúde para aposentados, e afirmaram que as metas são próprias da gestão de cada banco. Ainda tripudiaram, ao dizer que “se reivindicam muito, só podemouvir muitos nãos”.
A Fenaban apresentou proposta de criação de um grupo de trabalho para discutir afastamentos por doença. O Comando exigiu que o GT comece já e que tenha prazo para acabar e para apresentar soluções.
Eles estão podendo - Os bancos não só podem atender às reivindicações de remuneração, mas também estão economizando às custas da categoria.
Um exemplo é a distribuição do valor adicionado (DVA, que são todas as receitas dos bancos, já subtraídas as despesas). É o "PIB" das instituições financeiras, que é distribuído entre acionistas (dividendos), governo (impostos) e trabalhadores (remuneração, vales, FGTS etc.).
Se antes os bancários ficavam com 50,1% do DVA (entre 1999 a 2005), essa média caiu para 37,1% entre 2006 e 2012. Por outro lado os acionistas estão ficando com mais: a média era 25,9% (1999 a 2005), e passou para 39,6% (2006 e 2012). A parcela do governo manteve-se estável (24% e 23,4%, nos mesmos períodos). Isso significa que os bancários trabalham para os acionistas ganharem mais.
E tem mais: só com o que arrecadam em serviços e tarifas, os bancos cobrem toda a folha de pessoal e ainda sobra. No Itaú, essa relação é de 170%, no Santander é de 156% e no Bradesco, 150%.
Mesmo assim, os banqueiros disseram “não” ou foram evasivos em quase todas as reivindicações.
Contratar mais - Os bancos estão reduzindo postos de trabalho num cenário de ampliação do número de contas correntes e de operações de crédito. Ou seja, mais trabalho e menos funcionários, o que resulta em sobrecarga e adoecimento da categoria.
Em 12 meses, os cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e BB) fecharam exatos 11.254 postos de trabalho. Por outro lado, os mesmos cinco bancos lucraram R$ 26,5 bi no primeiro semestre de 2013, aumento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2012.
O Comando Nacional cobra: o fim da extrapolação da jornada e que os bancos contratem mais para melhorar as condições de trabalho dos bancários.
Preservação da vida - Os bancários reivindicam custeio de gastos com medicamentos para vítimas de assaltos ou sequestros, mas os bancos chegaram ao cúmulo de sugerir que os trabalhadores busquem reparos a eventuais danos na Justiça.
Também disseram “não” à reivindicação de que bancários não portem mais chaves de cofres ouagências, apesar do risco que isso representa ao trabalhador.
O Comando deixou claro que segurança é preservação da vida de trabalhadores e clientes e apontou: os bancos investem parcela cada vez menor de seu lucro nessa área, segundo dados dos seus balanços.
Ambiente desigual - Pela primeira vez os representantes dos bancos admitiram na mesa de negociação que falta igualdade de gênero, raça e para pessoas com deficiência (PCDs). Mesmo assim não houve retorno positivo em relação à contratação de pelo menos 20% de afrodescentes, pois se disseram contra as cotas. Os bancários ressaltaram que elas corrigem dívidas históricas.
O Comando voltou a cobrar a ampliação da licença-paternidade. Os bancos, no entanto, querem que o assunto seja discutido em mesa temática.
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