segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Trabalhadores dos bancos privados da Capital aceitam proposta

Na manhã desta segunda-feira, dia 17, os bancários de instituições privadas se reuniram em assembleia, na Praça da Alfândega, para avaliar a proposta apresentada pela Fenaban ao Comando Nacional dos Bancários na sexta-feira, dia 14. Em votação, a categoria aceitou e colocou fim à greve que havia se iniciado no dia 27 de setembro. Os bancários retomaram os serviços a partir das 12h. Confira a proposta ao final do texto.

A assembleia teve início às 10h e os dirigentes sindicais destacaram a importância da mobilização dos bancários para a obtenção do avanço nas negociações.
O diretor do SindBancários e funcionário do Bradesco, Everton Gimenis, agradeceu aos colegas pela adesão à greve. “Na maior greve dos últimos 20 anos, conseguimos avanços com a nossa força. Se não é a melhor proposta, ela contém aumento real e melhor regra para a PLR (participação nos lucros e resultados)”, destacou o dirigente.
Lucio Mauro Paz, diretor Jurídico do Sindicato e funcionário do HSBC, destacou que no 21º dia de paralisação os bancários conseguiram arrancar uma proposta com a força da mobilização, com avanços econômicos e sociais. “A Fenaban afirmava que não daria aumento real e nem valorizaria o piso. Dobramos essa intransigência com aumento real, avanço na PLR, o fim do transporte de numerários por bancários e do ranking individual de metas. São duas ações importantes. A primeira preserva a vida e a integridade dos trabalhadores e a segunda combate o assédio moral”, relatou o dirigente.

“Enfrentamos a ganância dos banqueiros, que estavam se escondendo atrás da crise econômica e da mesa da Fenaban. Chegamos a um bom acordo e obtemos, pelo oitavo ano consecutivo, aumento real de salários. Nossa PLR também avançou, apesar da dificuldade em fazer com que eles dividam um pouco a fatia de toda essa lucratividade”, afirmou o presidente do SinidBancários Mauro Salles, que é funcionário do Santander.

“Saímos vitoriosos de mais uma campanha, mas seguir nossa luta continua. Ela é cotidiana para enfrentar os problemas das condições de trabalho”, completou o presidente.

*Imprensa/SindBancários

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