Com a maioria dos funcionários sem
condições de trabalhar, ainda lembrando os momentos de tensão vividos
durante o assalto à agência do Bradesco, a unidade não abriu ao público
nesta quinta-feira, dia 2. Muitos ainda comentavam as horas de
sofrimento nas mãos dos bandidos que atacaram o banco no início da manhã
de quarta-feira. Os bancários, sob a mira de armas, foram obrigados a
trabalhar e atender os clientes como se nada tivesse acontecido durante o
assalto.
O SindBancários compareceu na manhã de hoje na unidade, conversou com funcionários, que demonstraram nervosismo com a situação. A assessora de Saúde, Jacéia Netz, colocou o departamento à disposição dos funcionários. Também ressaltou a importância da emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) por parte do banco. “Caso o Bradesco não faça este procedimento, o próprio sindicato pode fazer”, informou ela. Os diretores Eduardo Munhoz e Gilnei Vestfal também estavam na agência e participaram da reunião com os bancários.
A agência do Bradesco está situada na Baltazar de Oliveira Garcia, região de muitas rotas de fuga, o que contribuiu para os ataques a bancos. De acordo com informações obtidas pelos diretores do SindBancários, dois homens ingressaram na unidade enquanto os comparsas ficaram no lado de fora aguardando o desenrolar da ação. O grupo não agiu com violência física, mas psicológica. Eles mostravam fotos dos familiares para intimidar os bancários. “Mostraram as armas na cintura, mas ter uma foto de sua família na mão de um bandido é pior do que ter a arma apontada para a sua cabeça”, relatou uma das vítimas. No início da manhã, colegas de outras unidades foram até o banco para manifestar sua solidariedade aos bancários que sofreram o ataque.
Fonte: SindBancários
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