Os bancos de Franca, no interior de São Paulo, estão obrigados a contar
com biombos para o atendimento aos clientes a partir desta terça-feira
(28). A Prefeitura promete multar as agências que não cumprirem a lei,
criada para evitar que clientes sejam vistos fazendo saques e depois
acabem perseguidos e roubados.
Este ano na cidade em torno de 20 assaltos na modalidade "saidinha de banco" já teriam sido registrados.
Embora prevista multa de R$ 1.200 para quem não cumprir a lei, conforme verificou a reportagem do Diário, até ontem, a maioria das agências continuava com o sistema de filas nos caixas sem qualquer proteção visual aos clientes.
Os biombos são justamente para impedir que outras pessoas vejam as transações financeiras que são realizadas nos caixas, como saques de dinheiro. Isso porque nos crimes conhecidos como "saidinha de banco" os bandidos observam quem saca dinheiro para depois assaltá-lo na rua.
Uma lei já proíbe o uso de telefones celulares no interior das agências. Mesmo assim, os assaltos continuam a ocorrer. Isso porque o assaltante não precisa telefonar de dentro do banco. Para burlar essa lei ele pode, por exemplo, seguir o cliente ou mesmo sair primeiro da agência para depois avisar o comparsa.
Com os biombos evitando que os clientes sejam vistos no caixa, a ação de olheiros de criminosos ficaria inviabilizada dentro das agências. O projeto foi aprovado ainda no ano passado e já está sancionado e publicado.
A lei, porém, não vinha sendo cumprida, o que deve ocorrer a partir de hoje. O setor de fiscalização notificou todas as agências bancárias de Franca e o prazo de 90 dias para a instalação dos biombos venceu ontem.
O pedido para o cumprimento da lei partiu do Sindicato dos Bancários, que apoia a medida. O autor da lei, vereador Silas Cuba (PT), acredita que a determinação evitará muitos crimes que acontecem porque o cliente faz saques elevados no caixa aos olhos de todos que estão no interior da agência. "Se houver um assaltante por perto, ele vê o saque e arquiteta o crime", explicou.
Durante o período previsto para adaptar o sistema, de acordo com o setor de fiscalização da Prefeitura, foram emitidas notificações para que a lei fosse cumprida. Todas as 44 agências bancárias de Franca foram avisadas de que em três meses o atendimento deveria estar adequado à legislação.
PenalidadeA penalidade pelo descumprimento é de 300 Unidades Fiscais do Município (UFMs), cerca de R$ 1.200. Em caso de reincidência, esse valor é dobrado e, havendo a insistência em descumprir a lei, o banco pode ter o alvará de funcionamento cassado.
A ocorrência de roubos a clientes de agências bancárias, a conhecida "saidinha", tem sido registrada com frequência em Franca. Em um dos casos recentes, um vendedor foi assaltado após sacar R$ 5 mil de uma agência bancária no bairro Cidade Nova.
Ele foi visto pegando o dinheiro no caixa e rendido por dois assaltantes no momento em que se preparava para entrar em seu carro.
A vítima foi obrigada a entregar o dinheiro e a chave de uma picape Strada aos dois bandidos, que fugiram em uma moto. O dinheiro seria utilizado para realizar o pagamento de funcionários de uma empresa calçadista.
Em Franca, somente a Caixa Econômica Federal se antecipou e individualizou o atendimento. O Banco do Brasil realizou licitação para se adaptar à lei, mas, como não será possível fazer a mudança a tempo, ganhou um prazo extra do Setor de Fiscalização. Já os demais bancos não se manifestaram.
*Diário de Franca
Embora prevista multa de R$ 1.200 para quem não cumprir a lei, conforme verificou a reportagem do Diário, até ontem, a maioria das agências continuava com o sistema de filas nos caixas sem qualquer proteção visual aos clientes.
Os biombos são justamente para impedir que outras pessoas vejam as transações financeiras que são realizadas nos caixas, como saques de dinheiro. Isso porque nos crimes conhecidos como "saidinha de banco" os bandidos observam quem saca dinheiro para depois assaltá-lo na rua.
Uma lei já proíbe o uso de telefones celulares no interior das agências. Mesmo assim, os assaltos continuam a ocorrer. Isso porque o assaltante não precisa telefonar de dentro do banco. Para burlar essa lei ele pode, por exemplo, seguir o cliente ou mesmo sair primeiro da agência para depois avisar o comparsa.
Com os biombos evitando que os clientes sejam vistos no caixa, a ação de olheiros de criminosos ficaria inviabilizada dentro das agências. O projeto foi aprovado ainda no ano passado e já está sancionado e publicado.
A lei, porém, não vinha sendo cumprida, o que deve ocorrer a partir de hoje. O setor de fiscalização notificou todas as agências bancárias de Franca e o prazo de 90 dias para a instalação dos biombos venceu ontem.
O pedido para o cumprimento da lei partiu do Sindicato dos Bancários, que apoia a medida. O autor da lei, vereador Silas Cuba (PT), acredita que a determinação evitará muitos crimes que acontecem porque o cliente faz saques elevados no caixa aos olhos de todos que estão no interior da agência. "Se houver um assaltante por perto, ele vê o saque e arquiteta o crime", explicou.
Durante o período previsto para adaptar o sistema, de acordo com o setor de fiscalização da Prefeitura, foram emitidas notificações para que a lei fosse cumprida. Todas as 44 agências bancárias de Franca foram avisadas de que em três meses o atendimento deveria estar adequado à legislação.
PenalidadeA penalidade pelo descumprimento é de 300 Unidades Fiscais do Município (UFMs), cerca de R$ 1.200. Em caso de reincidência, esse valor é dobrado e, havendo a insistência em descumprir a lei, o banco pode ter o alvará de funcionamento cassado.
A ocorrência de roubos a clientes de agências bancárias, a conhecida "saidinha", tem sido registrada com frequência em Franca. Em um dos casos recentes, um vendedor foi assaltado após sacar R$ 5 mil de uma agência bancária no bairro Cidade Nova.
Ele foi visto pegando o dinheiro no caixa e rendido por dois assaltantes no momento em que se preparava para entrar em seu carro.
A vítima foi obrigada a entregar o dinheiro e a chave de uma picape Strada aos dois bandidos, que fugiram em uma moto. O dinheiro seria utilizado para realizar o pagamento de funcionários de uma empresa calçadista.
Em Franca, somente a Caixa Econômica Federal se antecipou e individualizou o atendimento. O Banco do Brasil realizou licitação para se adaptar à lei, mas, como não será possível fazer a mudança a tempo, ganhou um prazo extra do Setor de Fiscalização. Já os demais bancos não se manifestaram.
*Diário de Franca
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