Nesta segunda-feira (4), após nova ação truculenta dos bancos contra os bancários, utilizando a força da Brigada Militar, o SindBancários reuniu-se com o Coronel Antero Batista Homem, chefe do Comando de Polícia da Capital. No encontro os sindicalistas solicitaram que o acompanhamento das ações de greve seja feito sem o uso de violência. O coronel prontificou-se a verificar a atuação do efetivo e destacou: “greve não é assunto de policia”. O comandante condenou também a atitude dos advogados dos bancos, ao ser informado de que estes representantes dos bancos têm sido conduzidos por viaturas policiais aos locais de greve.
Prisão de sindicalista deu início a violência
O diretor do SindBancários Everton Gimenis foi detido na manhã da sexta (01/10,) na calçada em frente a agência Navegantes do Santander, paralisada em razão da greve dos bancários. No ato da prisão, um advogado do banco estava coagindo os trabalhadores e ameaçando o direito de greve – assegurado pela Constituição – com um interdito proibitório.
O advogado acionou a Brigada Militar – mesmo portando um documento que não lhe dava tais poderes. A polícia agiu de forma truculenta, desrespeitando o cidadão. Após ser abordado e reivindicar seu direito de livre manifestação, Gimenis foi algemado e detido. Foi ouvido no posto policial e liberado após preencher um termo circunstanciado.
O fotógrafo do SindBancários, que fazia a cobertura da manifestação, também foi abordado e obrigado a deletar as fotos de um dos cartões de memória que trazia consigo, onde guardava algumas das fotos do ato de violência dos policiais. Após o episódio, o direito de greve prevaleceu, e a agência permaneceu fechada.
O presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, condena a atitude do banco de chamar a força policial para coibir o exercício do direito constitucional de greve. Acrescenta que a truculência usada pelos policiais foi totalmente desnecessária, uma vez que se tratava de uma manifestação pacífica, ordeira e legítima dos bancários em greve por melhores salários e condições de trabalho.
Fonte: Imprensa SindBancários
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