sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bancários ampliam greve e paralisam 4.895 agências em todo o país

          A greve dos bancários cresce em todo o país. No segundo dia de paralisação, 4.895 agências de bancos públicos e privados ficaram fechadas em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo levantamentos enviados pelos sindicatos à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) até as 18h desta quinta-feira, dia 30 de setembro. Isto representa um aumento na adesão de 26% em comparação com o primeiro dia, quando os bancários fecharam 3.864 agências, além de inúmeros centros administrativos de todos os bancos nas capitais.
          Os trabalhadores realizaram manifestações por todo o país, em protesto contra intransigência dos banqueiros, e para reafirmar as reivindicações por melhores condições de trabalho e aumento real de salário.
          Em São Paulo, os bancários se concentraram na Praça do Patriarca e depois saíram em caminhada pelas ruas do centro da cidade. Na capital paulista, Osasco e região a paralisação atingiu mais de 28 mil bancários,deixando 645 agências bancárias e 14 centros administrativos com as atividades paralisadas.
          Já na capital gaúcha, os bancários participaram de ato-show na Praça da Alfândega, entre as agências da Caixa e do Banrisul e depois seguiram em caminhada pelas ruas de Porto Alegre, no fim da manhã.
          A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não se dispôs a retornar à mesa de negociação com Comando Nacional dos Bancários. A categoria exige nova proposta dos bancos com atendimento às suas reivindicações.
         Os bancários reivindicam aumento real de salários, melhoria na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais e elevação do auxílio-refeição / cesta-alimentação / 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá, além de previdência complementar para todos os bancários. Lutam também por melhores condições de trabalho e emprego, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança contra assaltos e sequestros, proteção ao emprego, mais contratações, reversão das terceirizações e fim dos correspondentes bancários.
 Fonte: Fenae
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário