quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Passeata reúne mais de 800 bancários em greve em Porto Alegre

          Caminhada iniciou em frente à Direção Geral do Banrisul e seguiu pelas ruas do Centro da Capital. Bancários encerraram ato em frente ao Palácio Piratini.
          Com cornetas, apitos e gritando palavras de ordem, mais de 800 bancários fizeram muito barulho e protestaram contra o silêncio da Fenaban e dos bancos públicos em um passeatão, que percorreu as principais ruas do Centro de Porto Alegre no fim da manhã desta quarta-feira. A marcha, iniciada na Caldas Júnior, em frente ao prédio da Direção Geral do Banrisul, culminou em um ato em frente ao Palácio Piratini, onde a categoria denunciou a truculência da Brigada Militar contra os grevistas.
          "Bancário, na rua / banqueiro a culpa é tua", cantavam os grevistas. À frente da passeata, dirigentes citavam as reivindicações e refutavam a postura gananciosa dos bancos. O barulho dos motores, buzinas de carros e gritos dos vendedores ambulantes eram abafados nos locais em que a marcha passava.
          Já em frente ao Palácio Piratini, os bancários condenaram a postura da Brigada Militar, que tem coagido os grevistas e agido de forma truculênta nos piquetes. Ao fim do ato, os participantes entoaram o hino do Rio Grande do Sul. Diversas entidades demonstraram apoio à greve, entre elas a CUT-RS e o Sindjus-RS. O deputado estadual Ronaldo Zulke também participou da manifestação e prestou sua solidariedade à paralisação dos bancários.

        Avaliação 
        O presidente do SindBancários, Juberlei Bacelo, louvou a disposição e a vontade dos bancários, que fizeram do passeatão desta quarta a maior manifestação da greve de 2010 até agora. “Os bancos nos deram o caminho da greve e estão vendo que cada vez mais trabalhadores aderem ao movimento. Eles estão perdendo tempo quando não apresentam novas propostas. Os bancários estão cada vez mais indignados e o movimento cresce diante dessa intransigência”, alertou.         Juberlei ainda condenou a posição dos bancos públicos, que suspenderam as negociações, enquanto poderiam estar evoluindo na discussão das pautas específicas. “A Fenaban está virando uma moita para os bancos públicos. Eles simplesmente se escondem atrás da mesa de negociação e não apresentam propostas aos bancários”, lamentou.
Fonte: Imprensa SindBancários com edição da Fetrafi-RS

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