Apesar das expectativas dos banrisulenses de apresentação de uma possível proposta, a direção do Banrisul levou apenas boa vontade para a primeira rodada de negociação específica da Campanha Salarial 2010. O encontro entre o movimento sindical e representantes do banco ocorreu na manhã desta quarta-feira, na Direção Geral, em Porto Alegre.
Durante toda a negociação, cerca de 800 banrisulenses que trabalham na DG e em agências em greve na Capital, fecharam a Rua Caldas Júnior, em frente ao prédio, numa manifestação de força e pressão para que o banco atenda à pauta específica dos trabalhadores.
Enquanto isso, no 4º andar da DG, os dirigentes da Fetrafi-RS, Amaro Souza, Carlos Augusto Rocha e do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, Lourdes Rossoni e Fábio Alves negociavam com os diretores do banco, Bruno Fronza (Crédito) e César Antônio Cechinato (Gestão de Pessoas). Também participaram da reunião o gerente de Administração, Gaspar Saikoski e o superintendente de Gestão de Pessoas do Banrisul, Ademar Sartori.
Enquanto isso, no 4º andar da DG, os dirigentes da Fetrafi-RS, Amaro Souza, Carlos Augusto Rocha e do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, Lourdes Rossoni e Fábio Alves negociavam com os diretores do banco, Bruno Fronza (Crédito) e César Antônio Cechinato (Gestão de Pessoas). Também participaram da reunião o gerente de Administração, Gaspar Saikoski e o superintendente de Gestão de Pessoas do Banrisul, Ademar Sartori.
Durante a negociação, os dirigentes sindicais enfatizaram que a responsabilidade pelas dimensões da greve agora está nas mãos da direção do Banrisul.
“Nós entregamos a pauta há 40 dias e estamos aqui para saber se a diretoria de fato está interessada em estabelecer uma negociação séria e resolver os problemas de maneira efetiva. Queremos discutir temas que representem ganhos para as pessoas”, salientou o diretor da Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha.
O diretor de Crédito do banco, Bruno Fronza, sugeriu a elaboração de uma pauta pontual para construir soluções. “O principal agora é voltar à normalidade”, disse Fronza.
“A greve mostra que os problemas estão no organismo da empresa. São questões internas que a Fenaban não pode resolver. Os problemas das pessoas que estão lá fora devem ser resolvidos pela direção do Banrisul. Já tentamos negociar, mas o banco não quis. O banco forçou os banrisulenses à greve”, argumentou Fabio Alves.
A diretora do SindBancários, Lourdes Rossoni destacou que a conjuntura econômica dos bancos estaduais, principalmente do Banrisul, permite o avanço nas negociações específicas. “Tivemos agora o exemplo do BRB e do Banpará, que apresentaram propostas mais vantajosas aos trabalhadores. No caso do BRB, os bancários aceitaram a proposta e saíram da greve. O Banrisul também pode fazer diferente nesta Campanha”, observou Lourdes.
“O anúncio feito pelo banco, informando que irá cumprir o que for acordado com a Fenaban não representa nada. Isto nós já sabemos. A greve que está lá fora mostra que os banrisulenses querem mais e estão cansados da postura da direção do Banrisul. Vocês poderiam ter iniciado o processo negociação específica mais cedo, afinal há questões importantes e que não são de ordem econômica, que já poderiam ter sido resolvidas”, afirmou o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza.
O diretor da área de Gestão de Pessoas, César Antônio Cechinato disse que demora na apresentação de uma proposta da Fenaban causa desconforto ao banco. “Precisamos saber os termos da proposta principal. Reconheço que os 4,29% oferecidos estão aquém dos reajustes do mercado”.
Já o presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, enfatizou que o Banrisul precisa dar uma demonstração de iniciativa. “Nós podemos achar uma saída para a greve do Banrisul. Agora isto depende da vontade da direção do banco de fazer uma proposta para tirar os banrisulenses da greve, como fizeram outros bancos”.
Assédio moral contra grevistas
Os dirigentes sindicais também relataram aos diretores do banco uma série de práticas de coação, pressão e ameaças feitas por superintendentes, na tentativa de obrigar os trabalhadores a retornarem ao trabalho.
“Não vamos tolerar este tipo de assédio, a greve é um direito sagrado nosso e o banco tem que respeitar”, avisou o diretor Amaro Souza.
Os representantes do banco negaram que este tipo de prática seja fruto de orientações da direção do Banrisul. “Tragam à direção os casos concretos de assédio moral. Todos os desvios de conduta dentro do banco devem ser investigados com rigor”, disse César Cechinato.
Nova reunião
Devido à ausência do presidente do banco, que está nos EUA, os representantes do Banrisul pediram um prazo ao movimento sindical, para dar retorno aos banrisulenses em greve. Uma nova reunião de negociação foi agendada para a sexta-feira, 8, às 10h30, na Direção Geral.
Os dirigentes sindicais concederam o prazo solicitado, mas deixaram claro que a greve dos banrisulenses vai continuar até que haja uma proposta do banco. Os sindicalistas disseram ainda, que é preciso avançar em questões como a melhoria do piso, da quebra-de-caixa, quadro de carreira e aumento da RV para garantir avanços nas negociações específicas.
Na saída da negociação, os dirigentes sindicais subiram no carro de som para dar informes da negociação aos banrisulenses e convocar todos os grevistas para a próxima negociação, que ocorre na sexta-feira, no mesmo local. A orientação geral para os banrisulenses é pela ampliação da greve em toda a rede do Banrisul. A pressão continua até a direção do Banrisul apresentar uma proposta concreta.
“Nós entregamos a pauta há 40 dias e estamos aqui para saber se a diretoria de fato está interessada em estabelecer uma negociação séria e resolver os problemas de maneira efetiva. Queremos discutir temas que representem ganhos para as pessoas”, salientou o diretor da Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha.
O diretor de Crédito do banco, Bruno Fronza, sugeriu a elaboração de uma pauta pontual para construir soluções. “O principal agora é voltar à normalidade”, disse Fronza.
“A greve mostra que os problemas estão no organismo da empresa. São questões internas que a Fenaban não pode resolver. Os problemas das pessoas que estão lá fora devem ser resolvidos pela direção do Banrisul. Já tentamos negociar, mas o banco não quis. O banco forçou os banrisulenses à greve”, argumentou Fabio Alves.
A diretora do SindBancários, Lourdes Rossoni destacou que a conjuntura econômica dos bancos estaduais, principalmente do Banrisul, permite o avanço nas negociações específicas. “Tivemos agora o exemplo do BRB e do Banpará, que apresentaram propostas mais vantajosas aos trabalhadores. No caso do BRB, os bancários aceitaram a proposta e saíram da greve. O Banrisul também pode fazer diferente nesta Campanha”, observou Lourdes.
“O anúncio feito pelo banco, informando que irá cumprir o que for acordado com a Fenaban não representa nada. Isto nós já sabemos. A greve que está lá fora mostra que os banrisulenses querem mais e estão cansados da postura da direção do Banrisul. Vocês poderiam ter iniciado o processo negociação específica mais cedo, afinal há questões importantes e que não são de ordem econômica, que já poderiam ter sido resolvidas”, afirmou o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza.
O diretor da área de Gestão de Pessoas, César Antônio Cechinato disse que demora na apresentação de uma proposta da Fenaban causa desconforto ao banco. “Precisamos saber os termos da proposta principal. Reconheço que os 4,29% oferecidos estão aquém dos reajustes do mercado”.
Já o presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, enfatizou que o Banrisul precisa dar uma demonstração de iniciativa. “Nós podemos achar uma saída para a greve do Banrisul. Agora isto depende da vontade da direção do banco de fazer uma proposta para tirar os banrisulenses da greve, como fizeram outros bancos”.
Assédio moral contra grevistas
Os dirigentes sindicais também relataram aos diretores do banco uma série de práticas de coação, pressão e ameaças feitas por superintendentes, na tentativa de obrigar os trabalhadores a retornarem ao trabalho.
“Não vamos tolerar este tipo de assédio, a greve é um direito sagrado nosso e o banco tem que respeitar”, avisou o diretor Amaro Souza.
Os representantes do banco negaram que este tipo de prática seja fruto de orientações da direção do Banrisul. “Tragam à direção os casos concretos de assédio moral. Todos os desvios de conduta dentro do banco devem ser investigados com rigor”, disse César Cechinato.
Nova reunião
Devido à ausência do presidente do banco, que está nos EUA, os representantes do Banrisul pediram um prazo ao movimento sindical, para dar retorno aos banrisulenses em greve. Uma nova reunião de negociação foi agendada para a sexta-feira, 8, às 10h30, na Direção Geral.
Os dirigentes sindicais concederam o prazo solicitado, mas deixaram claro que a greve dos banrisulenses vai continuar até que haja uma proposta do banco. Os sindicalistas disseram ainda, que é preciso avançar em questões como a melhoria do piso, da quebra-de-caixa, quadro de carreira e aumento da RV para garantir avanços nas negociações específicas.
Na saída da negociação, os dirigentes sindicais subiram no carro de som para dar informes da negociação aos banrisulenses e convocar todos os grevistas para a próxima negociação, que ocorre na sexta-feira, no mesmo local. A orientação geral para os banrisulenses é pela ampliação da greve em toda a rede do Banrisul. A pressão continua até a direção do Banrisul apresentar uma proposta concreta.
Fonte: Marisane Pereira - Fetrafi/RS
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