Os bancários paralisados dos bancos Santander e Itaú Unibanco vêm recebendo desde a quinta, dia 30, uma visita nada agradável. Advogados contratados pelos bancos, munidos de interditos proibitórios, tentam coagir os funcionários a encerrar a greve.
Os advogados tentam utilizar o dispositivo judicial - que tem como finalidade garantir aos proprietários a posse de terras ameaçadas de serem ocupadas - até mesmo para impedir que a categoria faça piquetes em frente às agências.
Os bancários que aderem ao movimento o fazem livremente, é uma decisão pessoal. A greve também está prevista pela Constituição, garantindo que o trabalhador integre uma luta que visa tão somente a valorização da categoria. Coagir os funcionários a voltarem ao trabalho por meio do interdito proibitório se constitui em assédio moral.
A manobra dos bancos mostra que a greve dos bancários está atingindo seus objetivos. As instituições tentam de todas as formas desmobilizar os bancários, que a cada dia recebem novas adesões.
Truculência
Em dois episódios ocorridos na sexta, 1º de outubro, a polícia foi acionada, agindo com violência contra dirigentes sindicais que nada mais faziam a não ser exercer seu direito à greve. Pela manhã, o diretor do SindBancários Everton Gimenis foi detido na agência Navegantes, do Santander. Mesmo sem apresentar resistência, foi algemado e levado para uma delegacia. Alguns bancários foram empurrados, e o fotógrafo que cobria a greve para a entidade, obrigado a deletar as fotos de um dos seus cartões de memória.
Em outro episódio, ocorrido de tarde em frente ao Itaú localizado na esquina das ruas Borges de Medeiros e Andradas, o diretor de Políticas Sindicais e Cidadania do SindBancários, Mauro Salles, foi imobilizado por um dos policiais.
Na ação, vários bancários foram empurrados e ameaçados pela força policial, que deveria defender a população.
Os advogados tentam utilizar o dispositivo judicial - que tem como finalidade garantir aos proprietários a posse de terras ameaçadas de serem ocupadas - até mesmo para impedir que a categoria faça piquetes em frente às agências.
Os bancários que aderem ao movimento o fazem livremente, é uma decisão pessoal. A greve também está prevista pela Constituição, garantindo que o trabalhador integre uma luta que visa tão somente a valorização da categoria. Coagir os funcionários a voltarem ao trabalho por meio do interdito proibitório se constitui em assédio moral.
A manobra dos bancos mostra que a greve dos bancários está atingindo seus objetivos. As instituições tentam de todas as formas desmobilizar os bancários, que a cada dia recebem novas adesões.
Truculência
Em dois episódios ocorridos na sexta, 1º de outubro, a polícia foi acionada, agindo com violência contra dirigentes sindicais que nada mais faziam a não ser exercer seu direito à greve. Pela manhã, o diretor do SindBancários Everton Gimenis foi detido na agência Navegantes, do Santander. Mesmo sem apresentar resistência, foi algemado e levado para uma delegacia. Alguns bancários foram empurrados, e o fotógrafo que cobria a greve para a entidade, obrigado a deletar as fotos de um dos seus cartões de memória.
Em outro episódio, ocorrido de tarde em frente ao Itaú localizado na esquina das ruas Borges de Medeiros e Andradas, o diretor de Políticas Sindicais e Cidadania do SindBancários, Mauro Salles, foi imobilizado por um dos policiais.
Na ação, vários bancários foram empurrados e ameaçados pela força policial, que deveria defender a população.
Fonte: Imprensa SindBancários
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