A greve cresce a cada dia. Iniciada no dia 19 de setembro os bancários chegaram nesta terça-feira, aos 13 dias consecutivos de greve, a paralisação já atinge quase 12 mil agências em todo o País.
Nacionalmente, a greve iniciou com 6.145 agências fechadas. A união dos trabalhadores está fortalecendo o movimento que tem como objetivo maior a valorização dos bancários. É inadmissível os lucros dos bancos baterem recordes anualmente e não oferecerem melhores condições de trabalho aos seus funcionários e um melhor atendimento à população.
Pior do que agir como banco privado, uma prática que o Banco do Brasil vem assumindo nos últimos anos, é tratar empregados como se não fossem gente. Os bancários não aceitam mais a perseguição dos patrões, o assédio moral e a forma desrespeitosa com que são tratados.
Às vésperas da greve, os funcionários do Banco do Brasil foram chamados de pangarés no portal de treinamento do banco, UniBB. O termo por si só dá uma noção explícita de que o assédio moral virou uma ferramenta de gestão no maior banco público do país. Enquanto o lucro bate recordes a cada semestre, como nos primeiros seis meses deste ano ao ultrapassar os R$ 10 bilhões, a direção do Banco do Brasil tem um jeito muito peculiar de agradecer àqueles que são responsáveis diretos pelo lucro: chama os trabalhadores de “pangarés”.
Ato denuncia ação antissindical no BB
Na manhã desta terça-feira, 1º de outubro, o SindBancários realizou ato em frente à agência Passo D’Areia do Banco do Brasil (BB) das 10h às 12h, em Porto Alegre. O motivo? Através de ligações telefônicas de clientes da agência, o Sindicato recebeu denúncias de que o os funcionários não aderiram à greve e, portanto, deveriam estar atendendo a população. Não foi o que aconteceu. O gerente alegou que o não atendimento foi uma imposição do Sindicato e orientou os clientes a ligarem para o SindBancários.
Assim que soube do acontecido, dirigentes sindicais se deslocaram até o local para denunciar à sociedade o que estava acontecendo naquela agência. Júlio Vivian, diretor do SindBancários e funcionário do BB, afirmou que “o banco chegou ao ponto de dar vale-táxi aos seus funcionários para que eles saíssem da agência e não atendesse o público.”
O SindBancários não irá permitir que os gerentes tomem essa atitude desonesta com seus funcionários e acabem os utilizando para vender os produtos dos bancos durante a greve. “A greve é um direito garantido na constituição e ninguém tem o direito de impedi-la”, garantiu Vivian.
Grevistas querem apoio da Presidenta Dilma Rousseff
Os bancários sabem da importância de tornar o BB um banco público. Segundo Julio Vivian, a presidente precisa cumprir seu papel com o desenvolvimento social beneficiando, dessa forma, os funcionários e a população. Para ele, “uma atitude facilitadora para isso seria o BB atuar como política monetária de governo, assumindo o compromisso com a bancarização sem explorar a sociedade, disputando com os bancos privados com tarifas mais baixas para regular o mercado e não regular-se por ele, além de prestar melhores serviços para a população ao invés de colaborar para as taxas de desemprego como o sistema financeiro faz hoje graças às demissões”, garantiu.
Prioridades apresentadas pelos funcionários do BB
Plano de Funções e PCR:
- Piso
- Aumento no interstício
- Crescimento horizontal nas funções
- Anuênio
- Incorporar funções após 10 anos
- Volta do valor das gratificações de função ao valor anterior (ABF+ATFC+25%) tanto para os AFG 6h quanto para os AFC 8h
- Garantir reajustes nas verbas do novo plano como, por exemplo, verba 226
Ascensão Profissional
- Programa de Seleção Interna com critérios claros e transparentes;
- Fim da trava para concorrências;
- Fim dos descomissionamentos e inclusão dos primeiros gestores na cláusula de proteção com 3 avaliações. E maior clareza sobre o que seria satisfatório e insatisfatório nas avaliações;
- Volta da substituição remunerada nas funções.
PSO/Caixas executivos e demais unidades da rede
- Igualar a pontuação do mérito dos caixas e incluir os escriturários na carreira de Mérito, retroagindo ao histórico funcional de cada um;
- Aumentar as dotações nas PSO;
- Nomear todos os caixas executivos;
- Ter regras para a eleição de delegados sindicais nas PSO (proporcional à quantidade de agências cobertas por cada PSO);
- Criar supervisor de caixa e ou criar gratificação para o "caixa líder".
- Contratações e fim das reestruturações e terceirizações
- Contratar mais 5 mil bancários e chamar imediatamente os concursados;
- Reposição das aposentadorias e desligamentos;
Questões de Saúde
- Cassi e Previ para todos;
- Manutenção da função e do vínculo ao local de trabalho quando houver afastamento por questões de saúde com a substituição remunerada na vaga do afastado;
- Melhorar a assistência odontológica;
- Melhorias nos exames periódicos;
Metas individuais e diárias
- Fim da violência na cobrança de metas;
- Fim das metas na GDP.
Fonte: Imprensa SindBancários
Nacionalmente, a greve iniciou com 6.145 agências fechadas. A união dos trabalhadores está fortalecendo o movimento que tem como objetivo maior a valorização dos bancários. É inadmissível os lucros dos bancos baterem recordes anualmente e não oferecerem melhores condições de trabalho aos seus funcionários e um melhor atendimento à população.
Pior do que agir como banco privado, uma prática que o Banco do Brasil vem assumindo nos últimos anos, é tratar empregados como se não fossem gente. Os bancários não aceitam mais a perseguição dos patrões, o assédio moral e a forma desrespeitosa com que são tratados.
Às vésperas da greve, os funcionários do Banco do Brasil foram chamados de pangarés no portal de treinamento do banco, UniBB. O termo por si só dá uma noção explícita de que o assédio moral virou uma ferramenta de gestão no maior banco público do país. Enquanto o lucro bate recordes a cada semestre, como nos primeiros seis meses deste ano ao ultrapassar os R$ 10 bilhões, a direção do Banco do Brasil tem um jeito muito peculiar de agradecer àqueles que são responsáveis diretos pelo lucro: chama os trabalhadores de “pangarés”.
Ato denuncia ação antissindical no BB
Na manhã desta terça-feira, 1º de outubro, o SindBancários realizou ato em frente à agência Passo D’Areia do Banco do Brasil (BB) das 10h às 12h, em Porto Alegre. O motivo? Através de ligações telefônicas de clientes da agência, o Sindicato recebeu denúncias de que o os funcionários não aderiram à greve e, portanto, deveriam estar atendendo a população. Não foi o que aconteceu. O gerente alegou que o não atendimento foi uma imposição do Sindicato e orientou os clientes a ligarem para o SindBancários.
Assim que soube do acontecido, dirigentes sindicais se deslocaram até o local para denunciar à sociedade o que estava acontecendo naquela agência. Júlio Vivian, diretor do SindBancários e funcionário do BB, afirmou que “o banco chegou ao ponto de dar vale-táxi aos seus funcionários para que eles saíssem da agência e não atendesse o público.”
O SindBancários não irá permitir que os gerentes tomem essa atitude desonesta com seus funcionários e acabem os utilizando para vender os produtos dos bancos durante a greve. “A greve é um direito garantido na constituição e ninguém tem o direito de impedi-la”, garantiu Vivian.
Grevistas querem apoio da Presidenta Dilma Rousseff
Os bancários sabem da importância de tornar o BB um banco público. Segundo Julio Vivian, a presidente precisa cumprir seu papel com o desenvolvimento social beneficiando, dessa forma, os funcionários e a população. Para ele, “uma atitude facilitadora para isso seria o BB atuar como política monetária de governo, assumindo o compromisso com a bancarização sem explorar a sociedade, disputando com os bancos privados com tarifas mais baixas para regular o mercado e não regular-se por ele, além de prestar melhores serviços para a população ao invés de colaborar para as taxas de desemprego como o sistema financeiro faz hoje graças às demissões”, garantiu.
Prioridades apresentadas pelos funcionários do BB
Plano de Funções e PCR:
- Piso
- Aumento no interstício
- Crescimento horizontal nas funções
- Anuênio
- Incorporar funções após 10 anos
- Volta do valor das gratificações de função ao valor anterior (ABF+ATFC+25%) tanto para os AFG 6h quanto para os AFC 8h
- Garantir reajustes nas verbas do novo plano como, por exemplo, verba 226
Ascensão Profissional
- Programa de Seleção Interna com critérios claros e transparentes;
- Fim da trava para concorrências;
- Fim dos descomissionamentos e inclusão dos primeiros gestores na cláusula de proteção com 3 avaliações. E maior clareza sobre o que seria satisfatório e insatisfatório nas avaliações;
- Volta da substituição remunerada nas funções.
PSO/Caixas executivos e demais unidades da rede
- Igualar a pontuação do mérito dos caixas e incluir os escriturários na carreira de Mérito, retroagindo ao histórico funcional de cada um;
- Aumentar as dotações nas PSO;
- Nomear todos os caixas executivos;
- Ter regras para a eleição de delegados sindicais nas PSO (proporcional à quantidade de agências cobertas por cada PSO);
- Criar supervisor de caixa e ou criar gratificação para o "caixa líder".
- Contratações e fim das reestruturações e terceirizações
- Contratar mais 5 mil bancários e chamar imediatamente os concursados;
- Reposição das aposentadorias e desligamentos;
Questões de Saúde
- Cassi e Previ para todos;
- Manutenção da função e do vínculo ao local de trabalho quando houver afastamento por questões de saúde com a substituição remunerada na vaga do afastado;
- Melhorar a assistência odontológica;
- Melhorias nos exames periódicos;
Metas individuais e diárias
- Fim da violência na cobrança de metas;
- Fim das metas na GDP.
Fonte: Imprensa SindBancários
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