O Comando Nacional dos Bancários se reuniu em São Paulo nesta quinta-feira, 15º dia da greve, para avaliar a segunda semana de paralisação e tomar medidas visando ampliar o movimento e assim forçar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção do emprego, condições de trabalho mais dignas, segurança e igualdade de oportunidades. Como acontece desde o início do movimento no dia 19 de setembro, a greve cresceu nesta quarta 2, fechando 11.156 agências e centros administrativos em todos os estados da federação. |
No Rio Grande do Sul a greve foi ainda maior na quarta-feira. Os números registrados pela Fetrafi-RS apontaram o fechamento de 683 agências e postos de atendimento bancário. O Banrisul continua na liderança do movimento com o maior número de unidades em greve, 263, seguido pela Caixa (148) e Banco do Brasil (98). Nos bancos privados, o Itaú Unibanco aparece em primeiro, com 54 agências em greve. Logo atrás do Itaú vem o Santander (53) e o Bradesco (46). Na base de Porto Alegre, o SindBancários contabilizou 331 unidades em greve.
Na avaliação do diretor da Fetrafi-RS e representante no Comando Nacional, Arnoni Hanke, a evolução da greve em todos os bancos atingiu mais de 50% da categoria no estado. "Estamos diante de um grande movimento. A expectativa agora é pelo retorno à mesa de negociação com a Fenaban. Enquanto permanecem em silêncio, os banqueiros estão dando às costas aos trabalhadores e à população. Exigimos negociações já para resolver a campanha salarial", afirma Hanke.
Fonte: Imprensa/Fetrafi-RS |
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