O resultado, segundo o banco, refletiu o crescimento moderado do crédito e a redução das margens nos empréstimos com a atuação em segmentos de menor risco como financiamento imobiliário e a grandes empresas.
A carteira de crédito cresceu 11,2% em um ano, somando R$ 272,8 bilhões em setembro. O segmento de maior expansão foi o crédito imobiliário, com aumento de 31,9% em 12 meses.
A inadimplência recuou de 5,1% para 4,5% de setembro de 2012 para setembro deste ano. Isso permitiu uma diminuição importante nas despesas com provisões para devedores duvidosos. Essas despesas desceram de R$ 3,228 bilhões para R$ 2,698 bilhões nessa comparação.
No mundo, o banco espanhol lucrou 1,055 bilhão de euros no terceiro trimestre --oito vezes maior do que os 122 milhões de euros. O Brasil respondeu por 24% dos resultados do grupo no mundo, de longe o pais que mais contribui com o lucro do banco, à frente do Reino Unido (15%) e da Espanha (7%).
"A redução dos spreads vem se confirmando ao longo dos últimos trimestre, refletindo a mudança do mix de crédito para os segmentos de menor risco", disse Jesús Zabalza, presidente do banco no Brasil.
O spread é a diferença entre o custo de captação dos bancos/instituições financeiras e a taxa cobrada ao cliente final.
*Folha Online
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