“Esta cultura de ameaça é uma das piores formas de assédio moral sobre os trabalhadores. Além de colocar em dúvida a responsabilidade dos funcionários quanto às normas coletivas acordadas nesta campanha salarial”, enfatiza o diretor da Fetrafi-RS, Arnoni Hanke.
“Os funcionários não precisam ser lembrados dos compromissos assumidos, mas sim a direção do Banco do Brasil. O banco se propôs a combater o assédio moral no ambiente de trabalho nas negociações específicas da campanha salarial”, observa o dirigente sindical.
Sobre a compensação
De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários 2013/2014, as horas da greve desta campanha salarial devem ser compensadas até 15 de dezembro de 2013, com a dedução lógica de que o que não for compensado até esta data será abonado.
A Assessoria Jurídica da Fetrafi-RS ressalta que a compensação não pode de forma alguma virar objeto de assédio moral sobre os grevistas. “Os critérios para compensação estão estabelecidos através da norma coletiva, mas é preciso que haja bom senso tanto da direção do BB quanto dos gestores no sentido de respeitar compromissos já assumidos pelos trabalhadores para efetuar a compensação de maneira tranquila. Este tipo de comunicado emitido pelo banco só gera um desgaste desnecessário nas relações de trabalho no Banco do Brasil”, afirma o assessor jurídico da Federação, Milton Fagundes.
*Imprensa/Fetrafi-RS |
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