quinta-feira, 10 de novembro de 2011

BB apura lucro líquido de R$ 2,9 bi no 3º trimestre

O Banco do Brasil apurou líquido de R$ 2,9 bilhões no terceiro trimestre de 2011, segundo dados divulgados nesta manhã pelo banco. O montante representa uma evolução de 11,2% sobre o mesmo período de 2010. Já o patrimônio líquido alcançou R$ 56,7 bilhões em setembro de 2011, representando crescimento de 17,7% sobre setembro de 2010.
Por sua vez, o índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou setembro de 2011 em 14,05%, considerando o montante de letras financeiras subordinadas em processo de análise pelo Banco Central para classificação como capital Nível 2. O índice de Basileia apresentado permite a expansão de até R$ 153,6 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.
 
O BB alcançou ainda R$ 949,8 bilhões em ativos totais, evolução de 19,2% em relação a setembro de 2010 e de 5,0% sobre junho de 2011.
 
 No ano
O resultado do Banco do Brasil, nos nove primeiros meses de 2011, registrou lucro líquido recorde de R$ 9,2 bilhões, resultado 18,9% maior do que o apurado no mesmo período de 2010. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 23,5%.
Em nove meses o resultado recorrente alcançou R$ 8,7 bilhões e retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio recorrente (RSPL) de 22,4%, crescimento de 25,4% sobre o mesmo período do ano anterior.
Crédito e remuneração aos acionistas
A carteira de crédito em conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 441,6 bilhões em setembro de 2011, crescimento de 4,5% no trimestre e de 21,0% em 12 meses.
Em relação à carteira de crédito às pessoas jurídicas, a do Banco do Brasil encerrou setembro de 2011 com saldo de R$ 199,1 bilhões, o que representa expansão de 4,1% em comparação ao segundo trimestre de 2011 e de 21,6% em 12 meses.
Já o crédito às pessoas físicas alcançou R$ 125,8 bilhões ao final do terceiro trimestre, evolução de 17,1% em um ano e 2,6% sobre junho de 2011. O crédito consignado atingiu R$ 49,0 bilhões, expansão de 16,2% em 12 meses.
Neste trimestre o Banco do Brasil manteve a política de remuneração aos acionistas de 40% do lucro líquido (payout). Foram destinados R$ 796 milhões na forma de juros sobre capital próprio e R$ 361 milhões em dividendos.
 
"O lucro apresentado pelo Banco do Brasil demonstra a necessidade da mudança do foco empresarial, que atualmente está na lucratividade. Precisamos que o BB atue fortemente na redução do spread, no fomento à atividade produtiva, ajustando sua atuação ao verdadeiro papel de banco público que o Brasil deseja", argumenta o diretor da Fetrafi-RS, Ronaldo Zeni.

Quem vende mais, toca corneta no BB de Santo Ângelo

Quando se trata de inovar práticas de assédio moral alguns bancos se tornam grandes “experts”. Nas agências do Banco do Brasil da base da Superintendência de Santa Rosa, foi implantada na semana passada uma nova maneira de propagar o constrangimento e impor um ritmo maior à venda de produtos do banco. Após vender determinado produto o funcionário é obrigado a tocar uma corneta dentro da agência.

 Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de Santo Ângelo e funcionário do BB, Jefferson Cavalheiro Soares, a nova prática é um claro desrespeito aos bancários. “O banco afronta a própria convenção coletiva da categoria, adotando de maneira deliberada outra forma de assédio moral. Além de obrigar os funcionários a venderem cada vez mais, instigando uma competição nociva, que prejudica as condições de trabalho, a superintendência do Banco do Brasil propaga situações de constrangimento. Alguns trabalhadores são literalmente ‘corneteados’ pelos colegas que vendem mais produtos”, critica o dirigente sindical.

Ranking de vendas

Segundo denúncias recebidas pela Fetrafi-RS, o Banco do Brasil também continua a expor o ranking de vendas em quadros internos de algumas agências, contrariando a cláusula nº 35 da Convenção Coletiva de Trabalho. A nova cláusula, agregada à CCT 2011/2012, proíbe as instituições de expor, no monitoramento de resultados o ranking individual de seus empregados.
 
“Vamos estar atentos ao cumprimento da Convenção Coletiva, cobrando dos bancos a aplicação de todas as cláusulas. Por outro lado, não serão toleradas novas práticas de assédio moral dentro das agências, como esta relatada em Santo Ângelo. Apesar de termos novos instrumentos a favor da categoria como a cláusula nº 35,  será preciso um grande empenho do movimento sindical e dos trabalhadores, para o combate efetivo a todas as práticas que precarizam as condições de trabalho nos bancos”, explica o diretor da Fetrafi-RS, Ronaldo Zeni.
 
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS com informações do Sindicato dos Bancários de Santo Ângelo

Lucro ajustado do HSBC recua e ações têm perdas

O banco britânico HSBC reportou lucro líquido de US$ 5,5 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 61% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.

De acordo com o banco, o resultado inclui um ajuste contábil no valor de US$ 4,1 bilhões em seus ativos.Sem esses ajustes, o lucro antes de impostos no trimestre somou US$ 3 bilhões, queda de US$ 1,6 bilhão em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

As ações do HSBC tinham queda de 5,75% na bolsa de Londres.

O banco teve queda nos ganhos de sua divisão Global Bankings and Markets, banco de investimentos do HSBC.Essa divisão viu seu lucro antes de impostos cair 53%, para US$ 1 bilhão no terceiro trimestre.

O banco reportou ainda um aumento de 23,6% nas provisões para perdas com crédito durante o trimestre, que somaram US$ 3,890 bilhões. Segundo o HSBC, o aumento foi maior na região da América do Norte.

O total de empréstimos aos clientes do HSBC atingiu US$ 982,148 bilhões em setembro, uma queda de 7% em relação ao registrado no trimestre imediatamente anterior.

O banco destacou que os negócios foram afetados pela preocupação generalizada com a dívida soberana dos países da Zona do Euro.

"A contínuas incertezas macroeconômicas, regulatórias e políticas, particularmente na Europa, afetaram negativamente o desempenho do setor no trimestre", afirmou em notaStuart Gulliver, presidente global do banco.

Na região da Ásia-Pacífico, excluindo Hong Kong, o lucro antes de impostos aumentou 44%, para US$ 2,008 bilhões.

A instituição financeira afirmou que, apesar do cenário "desafiador", deverá melhorar seus resultados nos próximos anos. "Ao final de 2013, teremos reestruturado o HSBC", diz o relatório do banco.

No ano, o banco acumula lucro de US$ 15,3 bilhões, alta de 43% em relação ao mesmo período do ano passado. O total de ativos do banco atingiu US$ 2,716 trilhões, crescimento de 11% em 12 meses.

Fonte: Brasil Econômico

Movimento sindical reúne com GEPES do Banco do Brasil

A Fetrafi-RS e SindBancários estarão reunidos nesta quinta-feira, dia 10, às 14h, com representantes da Gestão de Pessoas do Banco do Brasil (GEPES), em Porto Alegre. Durante a reunião serão debatidas demandas específicas dos funcionários gaúchos.
Um dos itens da pauta é a polêmica sobre a escala de férias. Em algumas unidades, os funcionários tiveram a escala de férias cancelada no mês de dezembro. Segundo outra denúncia encaminhada à Fetrafi-RS, os bancários também estão sendo obrigados a vender dez dias do período de férias.

Outros temas pautados junto à Gestão de Pessoas do BB serão: o trabalho em feriados e aos finais de semana; critérios na compensação e horas da greve; discriminação dos grevistas nos processos seletivos para cargos comissionados; ranking de funcionários; falhas na segurança e vale-transporte.
“Acabamos uma greve que foi a maior dos últimos anos, que foi caracterizada pelo combate ao assédio moral e a melhoria das condições de trabalho no banco. Esperamos que neste momento o BB tenha o cuidado de resolver as questões apresentadas para que possamos ter um ambiente de trabalho mais saudável", declara Ronaldo Zeni, diretor da Fetrafi-RS.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

Contraf quer desvincular compensação de horas das metas

A Contraf-CUT enviou nesta terça-feira (8) correspondência endereçada ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, pedindo que honre os termos firmados na convenção coletiva de trabalho 2011 em relação à compensação de horas referentes ao período da greve nacional dos bancários deste ano.

O banco divulgou na quinta-feira (3) a CI DE Gestão de Pessoas / DE Controladoria 009/2011 sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos empregados. Nela, a Caixa vincula a compensação das horas ao sistema de metas do banco. "O que é um absurdo. Os termos não estão previstos no acordo assinado entre entidades sindicais e os bancos. Pedimos a imediata revogação da CI", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

"A redação da cláusula prevê apenas a realização de até duas horas extras por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro, sem qualquer desconto", explica Plínio. O dirigente sindical avalia que tal norma pode trazer impactos negativos para a saúde do trabalhador. "Ao incluir a compensação das horas no sistema de metas, a Caixa sinaliza para que os gestores pressionem os empregados, possibilitando a prática de assédio moral nas unidades, o que é inaceitável".

Na carta, a Contraf-CUT afirma ter clareza de que os compromissos assumidos devem ser honrados por ambos os lados, portanto, "nossa orientação tem sido para os empregados, dentro da razoabilidade e observados os termos do acordo, realizarem as horas extraordinárias a fim de regularizar as pendências geradas pela paralisação", diz a carta.

A Contraf-CUT pautará o assunto na retomada da negociação permanente com a Caixa na próxima sexta-feira, dia 11, em Brasília. 

Segue a íntegra da carta da Contraf-CUT:


 
São Paulo, 08 de novembro de 2011.

Ilmo. Sr.
Jorge Fontes Hereda - Presidente da Caixa Econômica Federal

Ref.: CI DE Gestão de Pessoas / DE Controladoria 009/2011

Prezado Senhor:

Durante a Campanha Nacional dos Bancários, em que pese o acirramento na mesa de negociação da Fenaban, houve de parte a parte, na mesa específica da Caixa, bastante tranquilidade, o que contribuiu de forma determinante para que os empregados conseguissem encerrar o movimento conjuntamente à categoria.

Em relação ao equacionamento quanto aos dias não trabalhados, acreditamos que a cláusula acordada, com o mesmo teor de anos anteriores, foi a melhor saída para as partes. E temos clareza de que os compromissos assumidos devem ser honrados por ambos os lados, portanto, nossa orientação tem sido para os empregados, dentro da razoabilidade e observados os termos do acordo, realizarem as horas extraordinárias a fim de regularizar as pendências geradas pela paralisação.

Avaliamos também que a proposta oferecida pela Caixa em composição aos itens da mesa Fenaban, foi satisfatória, haja vista, salvo raríssimas exceções, a serenidade demonstrada nas assembleias finais.

Isso certamente deve ser valorizado por todos: empregados, entidades sindicais e empresa. E visto como fator de reconhecimento por parte da empresa aos empregados, contribuindo assim, para a melhora do clima organizacional, fator fundamental na consecução dos objetivos sociais do banco.

Desta forma, entendemos que a CI em referência, cujo objetivo é vincular a compensação das horas não trabalhadas na greve aos sistemas AvGestão e AvMatriz, além de não ter respaldo nos termos da cláusula, vem na contramão desse clima de amadurecimento mútuo demonstrado na Caixa na recém-solucionada Campanha Nacional dos Bancários. Além do mais pode reavivar conflitos já superados e favorecer a ocorrência de assédio moral.

Por essa razão nos dirigimos a V. Sa. solicitando a revogação da referida CI, a fim de se restabelecer o quanto antes a harmonia nos ambientes de trabalho da Caixa.

Cordiais Saudações.

Plínio Pavão - Secretário de Saúde do Trabalhador

Marcel Barros - Secretário-Geral
 


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Santander aplica reajuste de 8,77% no plano de saúde

O Santander acaba de reajustar o plano de saúde dos funcionários em 8,77%. O comunicado foi feito há alguns dias, sem qualquer discussão prévia com a Comissão de Organização dos Empregados. Além da COE, o Banco também poderia ter estabelecido um diálogo prévio no Fórum de Saúde, integrado por representantes da instituição e do movimento sindical.

Outra reivindicação dos bancários é quanto à falta de transparência da gestão do plano. Na avaliação dos trabalhadores, enquanto co-participantes, que pagam uma parcela do serviço, os funcionários têm direito de acessar o contrato e de discutir todas as questões que envolvem o plano de saúde.

“Os bancários têm o direito de saber de onde veio este reajuste de 8,77%. A falta de transparência na gestão do plano de saúde é inadmissível. Por outro lado, enquanto a categoria faz a maior greve das últimas décadas e conquista o reajuste de 9%, o Santander impõe de maneira arbitrária este percentual sobre a participação dos funcionários no benefício”, contesta o diretor da Fetrafi-RS, Juberlei Baes Bacelo.
 
*Imprensa Fetrafi-RS

Lucro do Banrisul aumenta 32,5% em relação a 2010

O Banrisul alcançou lucro líquido de R$ 677,7 milhões no acumulado dos nove primeiros meses do ano, aumento de 32,5% sobre o valor registrado no mesmo período de 2010. O resultado, no terceiro trimestre de 2011, atingiu R$ 239,2 milhões, 15,9% acima em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O desempenho do Banco apresentou, de janeiro a setembro de 2011, trajetória ascendente de crescimento no crédito.

A carteira de crédito do Banrisul totalizou R$ 19,6 bilhões em setembro de 2011, saldo que ultrapassa em 21% a posição alcançada no mesmo mês de 2010. O crédito comercial pessoa física registrou, em setembro de 2011, saldo de R$ 8,3 bilhões, com crescimento de 15,4% em 12 meses. Já o crédito comercial pessoa jurídica alcançou R$ 6,6 bilhões no final de setembro de 2011, com expansão de 24,2% em 12 meses.
Até o final de setembro de 2011, o patrimônio líquido da instituição alcançou R$ 4,3 bilhões, expansão de 14,7% em relação ao montante registrado em setembro de 2010. Os ativos totais do Banco apresentaram saldo de R$ 36,5 bilhões, ao final de setembro de 2011, com incremento de 13% sobre setembro de 2010. Os recursos captados e administrados somaram R$ 27,5 bilhões no final de setembro de 2011, incremento de 14,2% em relação ao montante registrado no mesmo mês do ano anterior.
O índice de eficiência do Banrisul atingiu 44,4% em setembro de 2011. A consistente melhora do indicador reflete a capacidade da margem financeira, sustentada pelo crescimento da receita de crédito, tesouraria e serviços, em absorver as despesas administrativas.
Avaliação
Segundo o diretor da Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha, a lucratividade do Banrisul reflete o esforço coletivo feito pelos banrisulenses para melhorar a cada ano o desempenho do banco. "Esperamos que diante destes resultados a diretoria do Banrisul manifeste boa vontade em relação às demandas dos funcionários", destaca o sindicalista.
"Mais uma vez o Banrisul salienta a sua importância enquanto instituição pública, reafirmando o papel de Banco dos Gaúchos. Além da manutenção do diálogo com os banrisulenses, a gestão deve ampliar a inclusão bancária e continuar a fomentar o desenvolvimento do Estado", observa a diretora da Fetrafi-RS, Denise Corrêa.
*Banrisul com edição Imprensa Fetrafi-RS

Fetrafi-RS convoca dirigentes sindicais do Bradesco

A Fetrafi-RS convoca os dirigentes sindicais liberados do Bradesco através de circular interna, para reunião aberta do Coletivo Estadual, nesta quinta-feira, dia 10, às 10h, na sede da Federação, em Porto Alegre. A reunião vai discutir e deliberar sobre as orientações da Contraf/RS, que definem a realização de assembleias para assinatura de ACT do Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho no Bradesco.

Sobre o ponto eletrônico
Segundo portaria publicada no dia 03 de outubro no Diário Oficial da União, a adoção do ponto eletrônico impresso foi adiada pela quarta vez e passa a valer apenas a partir de janeiro de 2012. O sistema será obrigatório para empresas com mais de dez empregados que já utilizam equipamentos de ponto eletrônico. As instituições deverão oferecer ao funcionário a possibilidade de imprimir o comprovante de entrada e de saída do trabalho.
Divergências
Na avaliação do movimento sindical, a portaria vai evitar que os trabalhadores façam horas extras e não recebam pelo trabalho. Já as entidades sindicais patronais argumentam que a adoção do ponto eletrônico pode gerar altos custos, principalmente para as pequenas empresas.
Avaliação
“O adiamento da obrigatoriedade do ponto eletrônico para janeiro de 2012 viabiliza uma discussão mais abrangente sobre o acordo com o Bradesco. Por isso, contamos com a participação do maior número possível de dirigentes na reunião desta quinta-feira”, diz o diretor da Fetrafi-RS, Jorge Vieira.
 
*Imprensa Fetrafi-RS

Santander: Bancários cobram negociações para renovação do aditivo

Os bancários voltaram a cobrar nesta segunda-feira, dia 7, negociações com o Santander para discutir a pauta específica de reivindicações, visando a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva de trabalho.

A exemplo da carta enviada no dia 21 de outubro, um novo documento foi remetido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Contraf-CUT, Fetec-CUT/SP, Feeb SP-MS e Afubesp ao superintendente de Relações Sindicais do Santander, Jerônimo Tadeu dos Anjos, propondo que, além de agendar uma data de reunião, o banco prorrogue a vigência do aditivo até a data da assinatura do novo instrumento.

A minuta foi entregue no dia 30 de agosto para os representantes do banco espanhol, que se comprometem em abrir negociações logo após o final da campanha nacional dos bancários. "Entretanto, passados mais de 15 dias da assinatura da convenção coletiva com a Fenaban, o Santander ainda permanece em silêncio, frustrando a expectativa dos funcionários", destaca Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT.

"O lucro do Santander cresceu 9% e atingiu R$ 5,9 bilhões nos primeiros nove meses do ano", aponta o dirigente sindical. "Queremos renovar o aditivo com avanços, agregando novas conquistas como forma de reconhecimento e valorização dos trabalhadores", enfatiza.

Cabe ressaltar que os bancários do Brasil foram os principais responsáveis por 25% do lucro mundial do grupo espanhol, o maior resultado do banco em todos os países onde atua, e por isso não podem ser tratados como se fossem de segunda categoria.

Além do aditivo, os trabalhadores querem ampliar os valores do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e preservar os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp.

Conquistas

Os trabalhadores do Santander são os únicos, entre os bancos privados, que possuem acordo suplementar à convenção coletiva. Entre as conquistas do aditivo está a garantia de duas mil bolsas auxílio-educação aos trabalhadores com ao menos quatro meses de trabalho e cursando a primeira graduação.

Outra cláusula social importante é a garantia às funcionárias com filho de até 9 meses de idade a dois descansos especiais durante a jornada, que podem ser trocados por 10 dias corridos de licença a serem usufruídos na sequência da licença-maternidade, pelo pai ou mãe, caso ambos sejam funcionários do banco.

"Queremos novas conquistas, como garantia de emprego, cinco dias de ausências abonadas por ano, adiantamento de um salário nas férias em dez vezes sem juros, eleição dos representantes dos participantes do SantanderPrevi e Sanprev e manutenção da assistência médica aos aposentados, dentre outras demandas", destaca Ademir.

Clique aqui para ler a pauta específica dos bancários do Santander.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Caixa extrapola no controle da compensação dos dias parados na greve

A Caixa Econômica Federal voltou a extrapolar no controle da compensação dos dias parados na greve nacional dos bancários, a exemplo de anos anteriores. O banco divulgou na quinta-feira (3) a CI DE Gestão de Pessoas / DE Controladoria 009/2011 sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos empregados. Um dos pontos da mensagem diz que "para apoiar o acompanhamento de gestores e empregados, informamos que a compensação das horas não trabalhadas no período de greve constará do AvGestão e do AvMatriz de cada unidade". Trata-se de vinculação da compensação das horas ao sistema de metas da Caixa, o que é um abuso, sem previsão na convenção coletiva de trabalho assinada entre as entidades sindicais e os bancos.

Ao incluir a compensação das horas no sistema de metas, a Caixa sinaliza para que os gestores pressionem os empregados, possibilitando a prática de assédio moral nas unidades, o que é inaceitável.
A Contraf-CUT pautará o assunto na retomada da negociação permanente
com a Caixa na próxima sexta-feira, dia 11, em Brasília. Além disso, a entidade vai encaminhar correspondência para a direção do banco, exigindo a imediata revogação da CI.
Orientação aos bancários
A Fetrafi-RS, já orientou os bancários a estarem atentos aos critérios sobre a compensação de horas. A entidade observa que alguns administradores estão obrigando os bancários a fazerem duas horas diárias de compensação.
Segundo o acordo estabelecido com a Fenaban, as horas não trabalhadas durante a greve poderão ser compensadas até o dia 15 de dezembro deste ano, de segunda à sexta-feira (exceto feriados) e não podem ultrapassar o limite de 2h diárias. As horas não compensadas até o fim do prazo determinado pelo acordo serão abonadas pelas instituições financeiras.
O descumprimento e ou exageros cometidos pelos gestores deverão ser denunciados às entidades sindicais para que sejam tomadas as medidas cabíveis visando coibir estas práticas.
 
*Contraf-CUT com edição da Fetrafi-RS

Conquistas para avaliadores de penhor foram registradas em ata

Durante a última reunião do Fórum de Delegados Sindicais da Caixa, ocorrida no dia 28 de outubro, na Casa dos Bancários, o movimento sindical foi questionado sobre a ausência da formalização de proposta específica referente aos avaliadores de Penhor, no Acordo Coletivo 2011/2012 assinado pela empresa. Pela proposta – apresentada em negociação específica realizada no dia 17 de outubro – a Caixa se comprometia em estabelecer convênios com entidades especializadas para avaliar a eficácia dos EPIs e as condições dos postos de trabalho dos avaliadores.
 
Outro compromisso assumido pela empresa na negociação era garantir que os avaliadores fariam o atendimento somente no balcão do penhor e não na bateria de caixas.

Seguindo a solicitação dos delegados e delegas sindicais, a Fetrafi-RS encaminhou um pedido de esclarecimento à Contraf/CUT e à CEE/Caixa no dia 31 de outubro. A resposta veio através de matéria publicada no site da Confederação na última quinta-feira, dia 03, na qual a entidade reafirma os compromissos negociados:

A Campanha Nacional dos Bancários 2011 trouxe avanços também para os avaliadores de penhor da Caixa Econômica Federal. O banco registrou em ata o atendimento de duas antigas e importantes reivindicações destes empregados.
Uma delas é a contratação de uma entidade especializada para avaliar a eficácia dos equipamentos de proteção individual (EPI) e do posto de trabalho dos avaliadores. A função exige a manipulação de produtos químicos que são tóxicos, trazendo riscos à saúde se inalados ou ao entrarem em contato com a pele.
Atendendo reivindicação do movimento sindical, o banco instalou exaustores nas bancadas, mas os equipamentos foram considerados inadequados em laudo contratado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, gerando nova disputa.
"Agora, com uma avaliação feita por uma entidade de confiança das duas partes, podemos caminhar para resolver o problema", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e empregado da Caixa. Os trabalhadores defendem que a entidade contratada seja a Fundacentro, ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O banco concordou também em emitir uma orientação para os gestores para que todas as atividades dos avaliadores de penhor sejam desenvolvidas em seu posto de trabalho. Com isso, espera-se acabar com a utilização destes trabalhadores na bateria de caixas, o que acontece corriqueiramente hoje.
 
*Imprensa Fetrafi-RS

Fetrafi-RS esclarece compensação de horas da greve

O movimento sindical repudia a pressão que alguns administradores estão impondo nos locais de trabalho,obrigando os bancários a fazerem duas horas diárias de compensação, sem considerar compromissos pessoais dos trabalhadores.

A compensação das horas da greve realizada em 2011 foi uma das conquistas dos bancários na campanha salarial. Com isso, não haverá desconto dos 21 dias de paralisação. Entretanto, a categoria deve estar atenta aos critérios que devem ser observados no momento de compensar as horas.
Segundo o acordo estabelecido com a Fenaban, as horas não trabalhadas durante a greve poderão ser compensadas até o dia 15 de dezembro deste ano. A compensação pode ser realizada durante os dias normais de trabalho (exceto feriados), até 2h diárias. As horas não compensadas até o fim do prazo determinado pelo acordo serão abonadas pelas instituições financeiras.
A Fetrafi-RS tem recebido denúncias de alguns sindicatos sobre a imposição de escalas de compensação, que não consideram particularidades dos trabalhadores. “Cabe às chefias ter bom senso para adequar a compensação no caso de bancários que cursam universidades, ou têm outros compromissos particulares, por exemplo. É preciso que a compensação respeite a disponibilidade de cada empregado”, argumenta o diretor da Federação, Ronaldo Zeni.

Exceções
Em alguns casos específicos as horas não poderão ser compensadas, tais como as faltas justificadas que o empregado venha a usufruir durante o período de compensação, previstas na Convenção Coletiva de Trabalho e Acordos Aditivos: atestado médico; reuniões de delegados sindicais; ausências permitidas (Caixa); ausências autorizadas (BB) e ausências legais (Fenaban).
O descumprimento e ou exageros cometidos pelos gestores deverão ser denunciados às entidades sindicais para que sejam tomadas as medidas cabíveis visando coibir estas práticas.
Veja a cláusula da CCT que regulamenta a compensação de horas da greve:
Cláusula 55ª - Dias não trabalhados (greve)
Os dias não trabalhados entre 27 de setembro e 17 de outubro, por motivo de paralisação, não serão descontados e serão compensados, com a prestação de jornada suplementar de trabalho no período compreendido entre a data da assinatura da CCT até 15 de dezembro de 2011, inclusive, e, por consequência, não será considerada como jornada extraordinária, nos termos da lei.
Parágrafo primeiro
Para os efeitos do caput desta cláusula, não serão considerados os dias em que houve trabalho parcial, pelo empregado, durante a jornada diária contratada.
Parágrafo segundo
A compensação será limitada a duas horas diárias, de segunda a sexta-feira, excetuados os feriados.
Parágrafo terceiro
As horas extraordinárias realizadas anteriormente à assinatura desta Convenção Coletiva de Trabalho não poderão compensar os dias não trabalhados.

*Imprensa Fetrafi-RS

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

GT do Saúde Caixa reúne nesta sexta-feira, na Fetrafi-RS

O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa no RS reúne pela primeira vez nesta sexta-feira, 04, às 9h30, na sede da Fetrafi-RS, em Porto Alegre. A criação do GT Saúde Caixa foi proposta pelos delegados sindicais da Caixa em diversas reuniões, com o objetivo específico de estudar e elaborar propostas para melhorias no seguro de saúde. As reclamações dos usuários do Saúde Caixa têm sido frequentes em todos os fóruns que reúnem empregados e empregadas da caixa.

Na avaliação do movimento sindical, a complexidade dos problemas relacionados à saúde suplementar, planos de saúde e, principalmente, ao Seguro Saúde Caixa, exige ações mais efetivas no sentido de garantir os direitos dos usuários.

Os sindicatos têm recebido inúmeras denúncias em todo o Estado sobre a falta de credenciados e a desqualificação dos serviços prestados. Este é o principal problema dos usuários do Interior, que muitas vezes são obrigados a pagar por atendimento particular em função do déficit de credenciamento médico pelo Saúde Caixa.

Durante a reunião, o GT irá definir o cronograma de atividades assim como a sua estrutura para atuação. O GT Saúde Caixa é composto por quinze integrantes que representam Fetrafi-RS; APCEF-RS; SindBancários; AGEA, as sete regionais dos sindicatos filiados à Federação e o Fórum de Delegados Sindicais da Caixa.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Edital - Prazo para Oposição ao Desconto Assistencial

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO RS
E SINDICATOS RELACIONADOS ABAIXO


COMUNICAÇÃO AOS BANCÁRIOS



A Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado do Rio Grande do Sul [em transição para denominar-se Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul], e os SINDICATOS DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS: DE ALEGRETE E REGIÃO, com sede na Rua Gal. Sampaio, 1040, 2° andar, Conj. 06, na cidade de Alegrete; DE CAMAQUÃ, com sede na Rua Bento Gonçalves, 1207, na cidade de Camaquã; DE CAXIAS DO SUL, com sede na Rua Borges de Medeiros, 676, na cidade de Caxias do Sul; DE CRUZ ALTA, com sede na Rua Jango Vidal, 175, na cidade de Cruz Alta; DE ERECHIM, com sede na Av. Maurício Cardoso, 190, 1° andar, sala 112, na cidade de Erechim; DE HORIZONTINA, com sede na Rua São Cristóvão, 1331, sala 02, na cidade de Horizontina; DE IJUÍ, com sede na Rua Sete de Setembro, 345, sala 28, na cidade de Ijuí; DE PELOTAS, com sede na Rua Tiradentes, 3087, na cidade de Pelotas; DE RIO GRANDE, com sede na Rua Marechal Floriano Peixoto, 467, na cidade de Rio Grande; DE SANTANA DO LIVRAMENTO, com sede na Rua Silveira Martins, 672, na cidade de Santana do Livramento; DE SANTIAGO, com sede na Rua Silveira Martins, 1837, na cidade de Santiago; DE SÃO GABRIEL, com sede na Rua General João Manoel, 261, na cidade de São Gabriel; DE SÃO LEOPOLDO, com sede na Rua Flores da Cunha, 229, na cidade de São Leopoldo; DO VALE DO PARANHANA, com sede na Rua Tristão Monteiro, 1678, na cidade de Taquara; SINDICATOS DOS BANCÁRIOS DE BAGÉ E REGIÃO, com sede na Rua Melanie Granier, 154, na cidade de Bagé; DO LITORAL NORTE/RS; com sede na Rua Nelson Silveira de Souza, 1200, na cidade de Osório; SINDICATO DOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DE NOVO HAMBURGO E REGIÃO, com sede na Av. João Antônio da Silveira, 885, na cidade de Novo Hamburgo; DO VALE DO CAÍ, com sede na Rua Ramiro Barcelos, 1514, salas 06 e 07, na cidade de Montenegro; por seus representantes legais, COMUNICAM A TODOS OS EMPREGADOS/AS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS, inclusive empregados do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banrisul das cidades que integram as concernentes bases territoriais das entidades sindicais acima indicadas, em exercício profissional em todo o Estado do Rio Grande do Sul, que estará aberta a oportunidade para que apresentem eventuais OPOSIÇÕES AOS DESCONTOS DOS SALÁRIOS - aprovados nas correspondentes assembleias gerais - para sustentação da Campanha Salarial ora realizada. O prazo para apresentação de eventuais OPOSIÇÕES será de 24 de outubro de 2011 a 03 de novembro de 2011, individual e diretamente nas respectivas entidades sindicais nos endereços acima apontados.

Porto Alegre, 24 de outubro de 2011.

P/ Sindicatos Comunicantes


                                   JORGE VIEIRA DA COSTA                                         ARNONI HANKE          
                                    Diretoria de Política Sindical                                         Diretoria Administrativa                     

Tabela Valores PLR CAIXA

Confira como será paga a antecipação da PLR 2011 da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL em 1º de novembro (terça-feira):

 Fonte: Contec

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Caixa credita PLR no dia 1º de novembro

Os empregados da Caixa Federal terão creditados no dia 1º de novembro a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados, do valor adicional e a PLR Social. A data do crédito foi confirmada nesta terça 25 durante a assinatura do acordo aditivo entre os representantes dos empregados e da direção da Caixa Federal. A PLR Social, assegurada após a forte greve nacional de 21 dias da categoria, estabelece a distribuição de 4% do lucro líquido forma linear para todos os empregados. Já a PLR (90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29) e a parcela adicional da PLR (2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 2.800,00) seguem a regra da Fenaban.

O que será creditado no dia 1º de novembro será uma antecipação que corresponde à distribuição de 4% do lucro líquido do primeiro semestre da Caixa a título de PLR Social; a primeira parcela da PLR de 54% do salário mais R$ 840 (com teto de R$ 4.696,37), e a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre referente à PLR adicional (teto de R$ 1.400). O restante será pago até março de 2012.

Diferenças – A Caixa Federal creditou as diferenças salariais retroativas a 1º de setembro no salário de outubro. Os acertos da cesta-alimentação, do tíquete-refeição e o crédito da 13ª cesta-alimentação (R$ 339,08) ocorrerão em novembro.


Fonte: Jair Rosa - SEEB São Paulo

Zero Hora veicula direito de resposta solicitado pela Fetrafi-RS

O jornalista Paulo Sant’Ana publicou nesta terça-feira (25), parcialmente, o direito de resposta solicitado pela Fetrafi-RS. O conteúdo foi veiculado na página 47 da edição do jornal Zero Hora.

A Federação protocolou na quinta-feira, dia 20, um pedido de resposta referente ao texto publicado no dia 16 de outubro, na coluna do jornalista Paulo Sant’Ana. O referido conteúdo atacava de maneira preconceituosa e unilateral as greves dos trabalhadores dos Correios e do sistema financeiro. O colunista responsabilizou os trabalhadores pelos transtornos gerados pela paralisação nos serviços.

Mesmo publicando o direito de resposta, o colunista volta a insistir que teve de pagar juros em contas, pois os bancos estavam fechados. Porém no site do Procon há informações que orientam os clientes sobre a maneira correta de proceder devido à greve, a fim de evitar o pagamento de multas e juros. O órgão afirma que "o consumidor não pode ser responsabilizado por eventuais problemas, tampouco sofrer prejuízos financeiros decorrentes de greve". Clique aqui e veja na íntegra as orientações do Procon!

Ao finalizar, o colunista se autodenomina “baluarte dos consumidores e usuários dos serviços em geral”, pecando pelo excesso de soberba e passando orientações equivocadas aos seus leitores, já que deveria orientá-los a procurar os seus direitos através dos órgãos competentes de apoio a cidadania, ao invés de incitar o ódio e o preconceitos às legitimas manifestações da sociedade.

A Fetrafi-RS continuará desempenhando seu papel que é a defesa e representação legal dos seus sindicatos filhados e o compromisso com os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras em instituições financeiras.


Clique aqui e leia a coluna de Paulo Sant'Ana.
 
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

Acidentes de trabalho têm mais impactos sociais na população jovem

Grupo mais vúlneravel a acidentes de trabalho são os adolecentes.

Os grupos mais vulneráveis aos acidentes de trabalho – e que sofre grande impacto social – são as crianças, os adolescentes e os empregados terceirizados. A afirmação é da médica Maria Maeno, mestra em saúde pública pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora da Fundacentro- Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, que participou, na quinta-feira (20), do painel sobre repercussões sociais dos acidentes de trabalho, na programação do Seminário sobre Prevenção de Acidentes de Trabalho.
 
A pesquisadora observou que, na distribuição dos ocupados por faixa de rendimento no Brasil, 70% da população ganham até dois salários mínimos (numa população de 101 milhões de pessoas economicamente ativas). O baixo grau de instrução dificulta sua recolocação no mercado, e a isto se soma o fato de boa parte exercer trabalho braçal, que exige muito esforço físico – muitas vezes comprometido após um acidente.
De acordo com Maria Maeno, 12,6% da população ocupada começaram a trabalhar antes dos nove anos de idade de forma ilegal, 38,6% até os 14 anos e 77% até os 17 anos. Com isso, observa-se que muitas pessoas se acidentam aos 17 ou 18 anos e, embora muito jovens, apresentam alto grau de desgaste. A médica alertou para o problema da subnotificação e da dificuldade de consolidação de dados, e lembrou que as estimativas de acidentes de trabalho não fatais típicos por ano variam de 4,1% a 5,8% da população. Um estudo feito na Bahia em 2000 chegou ao índice de 94,13 % acidentes de trabalho não fatais, enquanto outro estudo apontava para 5 mil casos fatais, embora os dados oficiais falem de 2 a 3 mil por ano. “É como se caísse um avião por mês”, afirmou. Para Maria, esses acidentes não conseguem comover a sociedade, que parece entender esses riscos como inerentes ao trabalho.


Grupos vulneráveis
Entre os grupos mais vulneráveis, a médica destacou as crianças, adolescentes e terceirizados. Dados subnotificados do Ministério da Saúde relativos a acidentes de trabalho com menores de 18 anos registram, somente em SP, 3.660 casos, e, no Brasil, 5.353, ou seja, dois acidentes por dia. “É importante chamar atenção para isso, por causa das repercussões dos acidentes no crescimento e no desenvolvimento desses menores”, afirmou.

Como exemplo, citou os casos, que encontrou num levantamento feito em fichas de pronto socorro quando trabalhou na Secretaria de Estado da Saúde, de esmagamento de mão de crianças com até 15 anos em cilindros de padaria.

Quanto à terceirização, chamou-lhe a atenção um dado do Ministério do Trabalho em 2005: oito em cada dez acidentes de trabalho eram registrados em empresas terceirizadas, e quatro em cada cinco mortes ocorriam com empregados de empresas prestadoras de serviço. Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos (Dieese) mostram que os riscos de um empregado terceirizado morrer de acidente de trabalho é 5,5 vezes maior que nos demais segmentos produtivos. Entre outras razões, afirmou a médica, porque a empresa se compromete a cumprir prazos pelo menor preço, e o empregado não escolhe o modo de trabalhar. “A intensificação do trabalho com longas jornadas e a imposição de condições perigosas e penosas revelam a precarização social”, assinalou.

A médica citou uma pesquisa por amostragem feita pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, demonstrando que a categoria, de acordo com a Previdência Social, tem mais portadores de transtornos de humor, neuróticos e dos tecidos moles do que outras. Lembrou ainda que, após o acidente ou a doença ocupacional, o trabalhador precisa de tratamento e recuperação, em geral pelo Sistema Único de Saúde, pois embora muitas categorias tenham convênios, eles não cobrem acidentes do trabalho nem doenças ocupacionais.

Dano social
Maria entende que, apesar da legislação sanitária, previdenciária e trabalhista, a dificuldade de acesso a direitos constitucionais leva a população “à descrença nas instituições protetoras do Estado e na justiça, à corrosão do tecido social à falta de esperança”. É preciso trabalhar isso, com atenção não somente para os acidentados, mas para a sociedade toda. “Temos que lutar não apenas por um papel, um documento conjunto”, afirma. “É necessário entrar num acordo para enfrentar essa situação com diretrizes, pois os acidentes são provocados socialmente, e o são pelo mercado de trabalho, pela forma como se opta por organizar o trabalho, as pessoas e os meios de produção no Brasil”.

O foco dessa intervenção, a seu ver, tem que ser o processo do trabalho, e não o indivíduo, que está num contexto que precisa ser mudado. E a mudança exige, segundo ela, conversa e articulação entre gestores da saúde, do trabalho, da previdência social e do meio ambiente. A médica enfatizou, porém, a existência de vários problemas. Entre eles está o fato de que o SUS e o Ministério do Trabalho têm atribuições concorrentes na fiscalização dos ambientes do trabalho, mas não se entendem, daí a necessidade de uma política que “toque nessas feridas”. Finalizando, Maria referiu-se a uma das propostas que fazem parte do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho do pensamento do Tribunal: “ir atrás das escolas para ensinar que proteger o homem é tão importante como proteger as árvores, os animais, o solo, o ar, aquilo que nos dá a qualidade de vida”.
 
Fonte: TST

Itaú credita nesta quinta, 25, primeiro salário com reajuste de 9%

Diferenças salariais e de verbas serão pagas em 27 de novembro.

O Itaú Unibanco confirmou que os trabalhadores do banco receberão na quinta-feira (27) o salário já reajustado pelo índice de 9%. As diferenças salariais e das verbas, como tíquete-refeição e a cesta-alimentação, além da 13ª cesta-alimentação (R$ 339,08), serão pagas no dia 27 de novembro.

Já o pagamento relativo à primeira parcela da PLR, de 54% do salário mais R$ 840 - com teto de R$ 4.696,37 - e a distribuição de 2% do lucro líquido a título de PLR adicional - com teto de R$ 1.400 - devem ser pagos até 31 de outubro, conforme estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/2012, assinada pelas entidades sindicais nesta sexta-feira, dia 21, em São Paulo.

O pagamento da segunda parcela da PLR e do adicional da PLR tem de ocorrer até março de 2012.

Quanto vem de PLR

O valor da antecipação da regra básica da PLR é de 60% (que corresponde a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37). Já a antecipação da parcela do adicional será a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano com teto de R$ 1.400.

O restante da PLR vem até o dia 1º de março de 2011. Vale lembrar que, se após pagar a regra básica a todos os trabalhadores, o banco não tiver distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, ele deve aumentar, na segunda parcela, o valor pago até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 17.220,04. Pelas projeções do Dieese, os funcionários do Santander receberão 2,2 salários.

Com a unidade nacional, a força da mobilização e a capacidade de negociação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, a campanha deste ano conquistou uma elevação de 27,18% na parte fixa da regra básica da PLR, que ficou em 90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29. E na parcela adicional da PLR, que distribui linearmente 2% do lucro líquido, o teto aumentou 16,66%, chegando a R$ 2.800.


Fonte: Contraf-CUT com informações Seeb-SP

Polícia credita crescimento de ataques a bancos a facilidades na legislação

Assaltos a agências e postos aumentaram 13,5% até outubro de 2011.

Na sexta-feira, em Sapucaia do Sul, três homens tentaram arrombar um caixa eletrônico do Bradesco em um posto de combustíveis às margens da BR-116.
Foram surpreendidos pela Brigada Militar, que prendeu um dos ladrões, enquanto os outros conseguiram fugir, sem o dinheiro.

Foi o centésimo ataque a banco neste ano no Estado. Para autoridades policiais, a ousadia dos ladrões tem em sua origem a mudança na lei que vem dificultando a prisão de autores de crimes cuja pena é de até quatro anos.

O número de ataques a agências e postos da rede bancária aumentou, até outubro, 13,5% em relação ao mesmo período de 2010. No ano passado foram 89 ataques até esta data.
A análise dos dados por parte de ZH e Rádio Gaúcha, com base em contabilidade das polícias, inclui roubos, furtos e tentativas. Os números são confirmados pelo delegado Juliano Ferreira, da Delegacia de Roubos e Extorsões.

Experientes policiais tecem duas hipóteses para o crescimento dos arrombamentos e decréscimo dos assaltos. Uma delas é a fragilidade dos sistemas bancários de segurança, que tornam pouco difícil realizar arrombamentos noturnos.

A outra é o afrouxamento da legislação penal, no que tange ao cumprimento das penas. Os ladrões sabem que ficam muito menos tempo presos se realizarem ataques sem violência.
Confira os números dos assaltos registrados em 2011

Fonte: ZeroHora.com

Bancária denuncia caso de assédio sexual no Jornal Hoje da Globo

O Jornal Hoje da Globo desta sexta-feira, dia 21, divulgou reportagem sobre casos de assédio sexual no trabalho, mostrando uma bancária que foi perseguida pelo chefe. "Essas mulheres tentaram levar a denúncia adiante, mas não foram ouvidas nas empresas", afirma o texto.

 
Clique aqui para ver o vídeo da reportagem.
Duas mulheres ouvidas pelo Jornal Hoje têm vergonha de mostrar o rosto. Uma delas diz que o chefe propôs alugar um apartamento para ela, oferecia viagens e mais. "Todas as vezes ele vinha para cima de mim com historia de que queria fazer massagem em mim. Ele começava com a desculpa de eu tirar o sapato para fazer uma massagem. Um chefe fazer massagem no pé de uma secretária?", diz a outra vítima.

A bancária conta que o chefe chegou a persegui-la de carro, uma noite. Ele não se intimidava nem com a presença de outros funcionários. "Teve uma situação em que estava conversando com um colega de trabalho, apoiada assim na mesa, e ele chegou e me abraçou por trás. Viu que me assustei, colocou a mão no meu ombro e falou: 'relaxa porque o chefe pode'".

Essas mulheres tentaram levar a denúncia adiante, mas não foram ouvidas nas empresas. Os juristas dizem que mulheres e homens passam pela mesma situação em muitos ambientes, como nas famílias, escolas, universidades, e querem que esses outros casos também sejam incluídos na lei.

A procuradora Luiza Eluf faz parte da comissão que vai atualizar o código penal. É uma das principais defensoras dessa extensão da lei. Considera falha a forma como está hoje. "Existem situações em que o assédio, sendo detectado e podendo haver punição nesse estagio, nós vamos evitar que a conduta criminosa evolua para uma situação pior que é o estupro".


Fonte: Contraf-CUT com Jornal Hoje da Globo

Carta de Brasília alinha diretrizes para prevenir acidentes de trabalho

Texto foi divulgado no Seminário de Prevenção de Acidentes do Trabalho.

Divulgada ao fim do Seminário de Prevenção de Acidentes do Trabalho realizado na quinta e sexta-feira, dias 21 e 22 de outubro pelo Tribunal Superior do Trabalho, a Carta de Brasília, assinada pelo participantes, propõe uma tomada de posição que envolva Estado, empresas, trabalhadores e a sociedade em geral para atacar de forma eficiente o grave problema dos acidentes de trabalho no País.
 
Ao longo dos dois dias do Seminário, especialistas de diversos campos do conhecimento expuseram seus pontos de vista, consolidados na Carta, que prega a necessidade de instituição de políticas públicas “realistas e eficazes” para solucionar um problema que “atinge diretamente a dignidade da pessoa humana”.
Leia, abaixo, a íntegra do documento:

CARTA DE BRASÍLIA SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

Os participantes do Seminário de Prevenção de Acidentes de Trabalho, organizado e promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho, no período de 20 a 21 de outubro de 2011, vêm a público para:

1. expressar perplexidade e preocupação com o número acentuado e crescente de acidentes e doenças relacionados ao trabalho no País, que atinge diretamente a dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República;

2. alertar as empresas de que acidentes de trabalho são previsíveis e, por isso, evitáveis, razão pela qual prevenção e gestão de riscos constituem investimento, enquanto reparação de danos implica prejuízo;

3. recordar que é dever do empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho (CLT, art. 157), obrigação do empregado colaborar no seu cumprimento (CLT, art. 158), e atribuição do Estado promover a respectiva fiscalização (CLT, art. 156), de modo a construir-se uma cultura de prevenção de acidentes;

4. afirmar que um ambiente de trabalho seguro e saudável deve ter primazia sobre o recebimento de adicionais compensatórios pelas condições desfavoráveis;

5. registrar que o avanço do Direito Ambiental deve alcançar os locais de trabalho, para assegurar aos trabalhadores um meio ambiente seguro, saudável e ecologicamente equilibrado;

6. exigir o fiel cumprimento do art. 14 da Convenção 155 da OIT, em vigor no Brasil desde 1993, segundo o qual questões de segurança, higiene e meio ambiente do trabalho devem ser inseridas em todos os níveis de ensino e de treinamento, incluídos aqueles do ensino superior técnico e profissional, com o objetivo de satisfazer as necessidades de treinamento de todos os trabalhadores;

7. conclamar pela ratificação urgente da Convenção 187 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, sobre o Marco Promocional da Segurança e Saúde no Trabalho;

8. encarecer aos poderes constituídos a implementação, com urgência, de política nacional sobre segurança, saúde e meio ambiente do trabalho;

9. proclamar a necessidade de maiores investimentos na produção e difusão de conhecimento sobre Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente, bem como de uniformidade e maior presteza na divulgação das estatísticas oficiais relativas aos acidentes de trabalho no País, a fim de auxiliar a implementação de políticas públicas realistas e eficazes;

10. convocar toda a sociedade para uma mobilização e conjugação de esforços na busca de medidas concretas para reduzir ao mínimo possível os acidentes e doenças relacionados ao trabalho, com os quais todos perdem.

Brasília, 21 de outubro de 2011.

Bancários querem retomar negociações com Santander para acordo aditivo

Pauta específica de reivindicações foi entregue no dia 30 de agosto
Os bancários querem retomar as negociações com o Santander e discutir a pauta específica de reivindicações, visando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo, vencido no dia último dia 31 de agosto e que tinha validade de dois anos. A minuta foi entregue no dia 30 de agosto para os representantes do banco espanhol.
 
Além do aditivo, os trabalhadores querem ampliar os valores do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e preservar os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp.
 

Clique aqui para ler a pauta específica dos bancários do Santander.

Uma carta foi encaminhada nesta sexta-feira (21) pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Contraf-CUT, Fetec-CUT/SP, Feeb SP-MS e Afubesp ao superintendente de Relações Sindicais do Santander, Jerônimo Tadeu dos Anjos, propondo que, além de agendar uma data de negociação, o banco prorrogue a vigência do aditivo vencido até a data da assinatura do novo instrumento.

"Além de renovar o aditivo com avanços, pretendemos continuar a discussão do PPRS, buscando garantir maior valorização dos funcionários do banco no Brasil, hoje os principais responsáveis por 25% do lucro mundial do banco espanhol", afirma o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Conquistas

Os trabalhadores do Santander são os únicos, entre os bancos privados, que possuem acordo suplementar à convenção coletiva. Entre as conquistas do aditivo está a garantia de duas mil bolsas auxílio-educação aos trabalhadores com ao menos quatro meses de trabalho e cursando a primeira graduação.

Outra cláusula social importante é a garantia às funcionárias com filho de até 9 meses de idade a dois descansos especiais durante a jornada, que podem ser trocados por 10 dias corridos de licença a serem usufruídos na sequência da licença-maternidade, pelo pai ou mãe, caso ambos sejam funcionários do banco.

"Queremos novas conquistas, como forma de reconhecer todo empenho e dedicação dos bancários, submetidos a metas abusivas de venda de produtos, estresse e condições inadequadas de trabalho e segurança na rede de agências", destaca Ademir.
 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Bradesco paga antecipação da PLR e diferenças salariais no dia 28

O Bradesco fará na próxima sexta-feira, dia 28, o crédito da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e das diferenças oriundas do reajuste de 9% nos salários e nos vales-refeição, cesta-alimentação e demais verbas referentes ao mês de setembro. A informação foi repassada nesta sexta-feira (21) à Contraf-CUT. Além disso, o banco informou que pagará a 13ª cesta-alimentação, na quinta-feira que vem, dia 27, no valor de R$ 339,08.

O prazo de pagamento da antecipação da PLR vai até o dia 31, conforme estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/2012, assinada pelas entidades sindicais nesta sexta-feira, dia 21, em São Paulo.

Quanto vem de PLR

O valor da antecipação da regra básica da PLR é de 60% (que corresponde a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37). Já a antecipação da parcela do adicional será a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano com teto de R$ 1.400.

O restante da PLR vem até o dia 1º de março de 2011. Vale lembrar que, se após pagar a regra básica a todos os trabalhadores, o banco não tiver distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, ele deve aumentar, na segunda parcela, o valor pago até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 17.220,04. Pelas projeções do Dieese, os funcionários do Bradesco receberão 2,2 salários.

Com a unidade nacional, a força da mobilização e a capacidade de negociação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, a campanha deste ano conquistou uma elevação de 27,18% na parte fixa da regra básica da PLR, que ficou em 90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29. E na parcela adicional da PLR, que distribui linearmente 2% do lucro líquido, o teto aumentou 16,66%, chegando a R$ 2.800.


Fonte: Contraf-CUT

Entidades sindicais assinam Acordo Coletivo e Acordo da PLR com Banco do Brasil

PLR já foi creditada neste dia 24.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com o Banco do Brasil na manhã desta segunda-feira, dia 24, em Brasília, o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O acordo inclui as conquistas da categoria com aumento real, valorização do piso com reflexo no plano de carreira, avanço na carreira de mérito, além de benefícios nas áreas sociais e de saúde e manutenção da cláusula de trava de descomissionamentos, entre outros itens.
 Também foi assinado o acordo específico de participação nos lucros. Em relação aos 1º semestre de 2010, os valores individuais distribuídos nesta PLR serão maiores, com variações da ordem de 9,9% a 13,1%. A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será paga ainda nesta segunda-feira (24), informou o banco.
 
 "Queremos agradecer aos sindicatos e bancários que participaram de todo o processo de mobilização. As nossas três semanas de greve mostraram toda a força da nossa unidade, o que resultou em importantes avanços para o conjunto do funcionalismo", ressalta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
 Além dos avanços nas cláusulas econômicas, os dirigentes sindicais lembraram a importância das melhorias das condições de trabalho, a exemplo das cláusulas que proíbem o transporte de valores por bancários e o ranqueamento dos funcionários, do acordo global.
 
 Os representantes do BB também se comprometeram a continuar discutindo as reivindicações dos trabalhadores nas mesas temáticas e nas negociações permanentes.
 
O acordo assinado com o BB mantém a mesma regra dos anos anteriores para a PLR, modelo considerado o melhor da categoria. A regra prevê distribuição anual, dividida em dois semestres distintos, de 90% do salário paradigma (E-6, E-6 + comissão de caixa e VR´s), sendo 45% em cada semestre; 4% do lucro líquido distribuídos de forma linear, valor fixo com parâmetro no valor definido para a categoria e mais o módulo bônus para os comissionados.

De acordo com cálculos da Contraf-CUT, neste semestre o número de funcionários que receberá participação dos lucros é superior em cerca de 7 mil ao mesmo período de 2010. Os valores básicos que deverão ser recebidos pelos bancários nesta segunda são os seguintes:

- Escriturário - R$ 3.571,46 (13,1% maior do que o 1º semestre de 2010),
 - Caixas, Atendentes e Auxiliares - R$ 3.912,16 (12,5% maior do que o 1º semestre de 2010),
 - Demais Comissionados - de 1,62 a 3,0 salários paradigmas (em média 9,9% maior do que o 1º semestre de 2010).
 Os representantes dos bancários cobraram ainda a antecipação do pagamento das diferenças pela aplicação do reajuste nos salários, tíquetes-refeição e cesta-alimentação, relativas aos meses de setembro e outubro. O banco disse que irá avaliar a possibilidade.
De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, assinada com a Fenaban na última sexta-feira (21), as diferenças deverão ser pagas até a folha de pagamento do mês de novembro. Com a CCT e o Acordo Aditivo os bancários conquistaram reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%), valorização do piso 10%, que passa para R$ 1.760 (aumento real de 2,43%), corrigindo todo o PCR.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb DF

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por que dizer sim à contribuição do sistema sindical?

Em assembleias gerais promovidas pelos sindicatos do interior em 05 de agosto de 2011, bancários e bancárias tiveram a oportunidade de discutir e se manifestar sobre as formas de custeio da campanha salarial.

Na ocasião, foi deliberada a inclusão da cláusula sobre a Contribuição ao Sistema Sindical. Esta cláusula da minuta de reivindicações da categoria determina critérios para efetivação do desconto em folha de bancários, associados ou não às entidades sindicais. Cabe destacar, que o percentual ou valor da contribuição também foi definido pela categoria.
 
A contribuição é uma das verbas que sustentam a estrutura dos sindicatos. Além disso, os valores obtidos servem para custear as despesas com a campanha salarial, como o pagamento de materiais impressos e visuais, veiculações na mídia entre outras. Esta contribuição é de extrema importância para a manutenção do trabalho feito pelas entidades sindicais.

Por imposição do Judiciário e do Ministério Público do Trabalho, em total desrespeito à decisão democrática e soberana das assembleias, os sindicatos são obrigados a conceder prazo de oposição ao desconto àqueles trabalhadores que constituem uma minoria e que em muitos casos, nem compareceram às assembleias, apesar de terem sido beneficiados pelas conquistas.

A importância da Contribuição ao Sistema Sindical
Os recursos disponíveis aos sindicatos estão sendo usados na organização da campanha, desde a realização dos encontros preparatórios, conferências, assembleias e outras atividades da categoria. Graças a esta ampla organização, que visa garantir a efetivação de um processo democrático e fortalecer as lutas dos bancários, foi possível agregar avanços à Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012 e aos Acordos específicos por bancos.

Para o movimento sindical, o fato dos trabalhadores não manifestarem oposição ao desconto avaliza todo o esforço para garantir a manutenção dos direitos já conquistados em negociações anteriores e viabilizam a luta coletiva por novas conquistas.

Prazo para oposição
A Fetrafi-RS publica nesta segunda-feira, 24, edital no Jornal Correio do Povo, divulgando o prazo de oposição ao desconto assistencial. O edital abrange as bases dos sindicatos listados abaixo e determina o período de 24 de outubro a 03 de novembro para manifestação de oposição ao desconto. Em Porto Alegre, o SindBancários definirá seus critérios e prazos e fará a devida publicação.

Confira os sindicatos cujas bases são agregadas pelo edital:
Alegrete
Bagé
Camaquã
Caxias do Sul
Cruz Alta
Erechim
Horizontina
Ijuí
Litoral Norte
Novo Hamburgo
Pelotas
Rio Grande
Santana do Livramento
Santiago
São Gabriel
São Leopoldo
Vale do Caí
Vale do Paranhana
 
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

Assinada a convenção coletiva e bancos antecipam PLR até dia 31

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram na tarde desta sexta-feira, dia 21, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/2012 com a Fenaban, em São Paulo. O novo instrumento é retroativo a 1º de setembro e vale para funcionários de bancos públicos e privados de todo país.

Clique aqui para ler a íntegra da convenção coletiva.

Clique aqui para ler a íntegra da convenção coletiva sobre PLR.

Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, "a assinatura é um ato de celebração, depois de uma campanha dura, longa e difícil, mas que deixou um exemplo de superação e trouxe novos avanços para a categoria, como o aumento real pelo oitavo ano consecutivo, valorização do piso e PLR maior, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança".

Ele agradeceu a participação de todos os bancários e de todas as bancárias. Também ressaltou a importância do processo de negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban. "Não procuramos saídas fora desse espaço de negociação, mas precisamos evoluir nas próximas campanhas, a fim de que possamos conquistar ainda mais".

Cordeiro defendeu o fortalecimento das mesas temáticas (saúde do trabalhador, segurança bancária, terceirização e igualdade de oportunidades), que passarão a ter reuniões trimestrais, buscando aprofundar os debates e construir soluções para os problemas dos bancários.

Para o presidente da Contraf-CUT, "a assinatura concretiza as conquistas da maior greve nacional dos bancários nos últimos 20 anos e significa mais um passo firme na luta dos trabalhadores por emprego decente".

Antecipação da PLR

Com a assinatura, os bancos terão prazo de até 10 dias, isto é, até o próximo dia 31 para o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que. prevê o crédito para cada funcionário de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 840,00,limitado a R$ 4.696,37, e ainda a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano de forma linear com teto de R$ 1.400,00. O restante da PLR vem até o dia 1º de março de 2012.

O Bradesco e o Santander antecipam a PLR na próxima sexta-feira, dia 28. Os demais bancos ainda não divulgaram a data de pagamento.

Diferenças
Já as diferenças pela aplicação do reajuste nos salários, nos tíquetes-refeição e na cesta-alimentação, relativas aos meses de setembro e outubro, deverão ser pagas até a folha de pagamento do mês de novembro. A convenção coletiva garante reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria em 12%, que passa para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%).
O Bradesco paga as diferenças de setembro ainda na folha de outubro, que sai na próxima sexta-feira, dia 28. Já a 13ª cesta-alimentação de R$ 339,08 será creditada na quinta-feira, dia 27.
O Santander vai pagar as diferenças de setembro e outubro somente na folha de novembro, que sairá no dia 18. Os demais bancos ainda não divulgaram a data de pagamento.
 Dias parados
Não será descontado nenhum dos 21 dias de greve entre 27 de setembro e 17 de outubro. Haverá compensação a partir desta sexta-feira até o dia 15 de dezembro, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), em no máximo duas horas por dia. Eventual saldo após esse período será anistiado.
Bancos federais
A assinatura do acordo específico do Banco do Brasil, que tem regra própria de distribuição da PLR semestral, ocorre nesta segunda-feira, dia 24, às 11h30, em Brasília. Já o acordo da Caixa Econômica Federal, que inclui a PLR social e o compromisso de 5 mil contratações, será assinado na terça-feira, dia 25, às 14h, também em Brasília.

Os funcionários do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) ainda permanecem em greve em vários estados, cobrando avanços nas propostas específicas.

Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Gerente do Itaú assedia colegas em Bento Gonçalves

O Sindicato dos Bancários de Bento Gonçalves denunciou nesta quinta-feira à Fetrafi-RS uma situação de assédio moral ocorrida na agência do Itaú daquele município. Segundo informações da entidade, a gerente Administrativa da entidade recebeu seus colegas bancários de maneira grosseira na última segunda-feira, quando retornaram ao trabalho, após o período de greve.

De acordo com os relatos feitos à entidade sindical, os funcionários da agência foram submetidos a uma situação vexatória, em frente aos clientes. A gerente tentou obrigá-los a retirar os cartazes colados no exterior da agência.
Não satisfeita com a tentativa de humilhar os colegas, a gestora proibiu uma bancária não grevista a de conversar com os funcionários que participaram do movimento. “Ela chamou a colega para um conversa reservada, da qual a bancária saiu chorando segundo os demais bancários. Já relatamos os fatos ao Departamento de Relações Sindicais do Banco, que assegurou que iria tomar as devidas providências”, explica o presidente do Sindicato dos Bancários, Luís Carlos Favaretto.
A face perversa do assédio
O artigo 136-A do novo Código Penal Brasileiro institui que assédio moral no trabalho é crime, com base no decreto - lei n° 4.742, de 2001. O Congresso Nacional então decreta, no artigo 1° - O decreto lei n° 2.848, de 07 de dezembro de 1940, que no artigo 136- A, depreciar, de qualquer forma, e reiteradamente, a imagem ou o desempenho de servidor público ou empregado, em razão de subordinação hierárquica funcional ou laboral, sem justa causa, ou trata-lo com rigor excessivo, colocando em risco ou afetando sua saúde física ou psíquica pode acarretar uma pena de um a dois anos de reclusão. Ainda no mesmo artigo consta que desqualificar, reiteradamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a autoestima, a segurança ou a imagem do servidor público ou empregado em razão de vínculo hierárquico funcional ou laboral pode causar a detenção de três meses a um ano e multa.
 
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS com informações do Seeb Bento Gonçalves

TRT-RS condena Itaú a enquadrar terceirizado como bancário

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) manteve a sentença que reconheceu a relação de emprego entre um técnico de telecomunicações terceirizado e o Itaú. O órgão determinou o enquadramento do trabalhador como bancário do Itaú Unibanco e garantiu todos os direitos da categoria.

O funcionário que moveu a ação trabalhava no banco desde 1981, sendo diversas vezes demitido e recontratado por empresas do grupo, até que em 2001 foi demitido pelo próprio Itaú para no dia seguinte ser contratado pela prestadora de serviços Telefônica Data. Entretanto, continuou exercendo as atividades de técnico em telecomunicações dentro do banco.

Uma testemunha informou que as mudanças de contrato de trabalho, embora comunicadas previamente, eram acompanhadas de pressão por parte do chefe de divisão. O depoente também afirmou que independente da empresa contratante não havia nenhuma mudança nas tarefas desenvolvidas.

No julgamento de primeira instância, a juíza Fabiane Rodrigues da Silveira, da 20ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, determinou que o vínculo de emprego com o banco fosse reconhecido desde a primeira contratação até a última despedida. O Itaú recorreu da decisão ao TRT-RS, que manteve a decisão da Vara.

De acordo com o relator no tribunal, desembargador Denis Marcelo de Lima Molarinho, é prática da empresa extinguir contratos de trabalho e a imediata recontratação dos trabalhadores por empresa integrante do mesmo grupo econômico.

No caso em questão, ressaltou que não existiram alterações nas condições de trabalho e que, portanto, "o banco reclamado, ao recontratar o reclamante por empresa interposta, agiu com o intuito de fraudar a legislação trabalhista, obstando o implemento das condições essenciais para os direitos decorrentes da relação de emprego".


Fonte: Rede Brasil Atual

Santander antecipa PLR no dia 28 e paga diferenças no dia 18 de novembro

O Santander confirmou nesta quinta-feira, dia 20, que a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será creditada na sexta-feira que vem, dia 28. O prazo de pagamento vai até o dia 31, conforme estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/2012, que será assinada nesta sexta-feira, dia 21, entre as entidades sindicais e a Fenaban, em São Paulo.
 
Já as diferenças referentes ao reajuste de 9% nos salários e nos vales-refeição, cesta-alimentação e demais verbas e de 12% nos pisos de escriturário e primeiro comissionado serão creditadas na folha de novembro, que sairá no dia 18. Serão dois meses de diferenças (setembro e outubro), já que a data-base é 1º de setembro.

Quanto vem de PLR

O valor da antecipação da regra básica da PLR é de 60% (que corresponde a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37). Já a antecipação da parcela do adicional será a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano com teto de R$ 1.400.

O restante da PLR vem até o dia 1º de março de 2011. Vale lembrar que, se após pagar a regra básica a todos os trabalhadores, o banco não tiver distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, ele deve aumentar, na segunda parcela, o valor pago até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 17.220,04. Pelas projeções do Dieese, os funcionários do Santander receberão 2,2 salários.

Com a unidade nacional, a força da mobilização e a capacidade de negociação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, a campanha deste ano conquistou uma elevação de 27,18% na parte fixa da regra básica da PLR, que ficou em 90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29. E na parcela adicional da PLR, que distribui linearmente 2% do lucro líquido, o teto aumentou 16,66%, chegando a R$ 2.800.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Conar obriga Itaú a retirar propaganda de banco mais sustentável do mundo

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) determinou em reunião na 7ª Câmara do seu Conselho de Ética a reformulação do comercial em que o Itaú Unibanco informa ao público ter sido premiado como "banco mais sustentável do mundo".
Para o Conar, a afirmação é muito forte e impactante para ser veiculada sem o devido esclarecimento sobre os critérios usados na definição.

Depois de aberto um processo de avaliação do comercial, no fim de setembro os conselheiros do Conar concluíram por unanimidade que as informações sobre a referida premiação não foram suficientemente esclarecidas, o que levou à recomendação de que a campanha seja reformulada se a instituição financeira decidir por sustentar o slogan.

O Itaú Unibanco informou que a campanha publicitária está fora do ar. O título é atribuído à premiação conferida pelo jornal britânico Financial Times e pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial.

O diretor da Fetrafi-RS e funcionário do Itaú, Arnoni Hanke, destaca que enquanto tenta usar o rótulo de sustentável, o banco tem uma conduta exploratória e abusiva em relação aos seus funcionários. “O Itaú se preocupa muito em manter uma imagem que é pura ficção em detrimento das condições de trabalho dos seus trabalhadores. Metas abusivas, sobrecarga de trabalho, assédio moral e outras práticas não combinam com o projeto sustentável do banco”, argumenta o sindicalista.
 
Fonte: Estado de Minas

Fetrafi-RS reivindica pagamento imediato da antecipação da PLR

A Fetrafi-RS enviou ofícios nesta quinta-feira às direções dos bancos privados reivindicando o pagamento imediato da antecipação das verbas de PLR. No documento, a Federação observa, que apesar de estar estipulado na proposta da Fenaban um prazo de dez dias após a assinatura do acordo para efetivação do pagamento, os bancos podem efetuá-lo imediatamente, considerando as condições financeiras e a viabilidade tecnológica de seus sistemas de folha de pagamento.
 
O Banrisul, por exemplo, irá efetuar o pagamento da antecipação da PLR no dia 25, próxima terça-feira.

“O pagamento imediato da antecipação da PLR traria grande satisfação à categoria. Trata-se apenas de uma questão de boa vontade dos bancos”, explica o diretor da Fetrafi-RS, Arnoni Hanke.
Confira o modelo da PLR:
- Regra básica: 90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29. Isso significa um reajuste de 27,2% na parcela fixa da regra básica.

- Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 15.798.

- Parcela adicional: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 2.800,00, representando um reajuste de 16,7% no teto. Os valores da parcela adicional não serão compensados com planos próprios de remuneração.

- Antecipação da PLR: 54% do salário mais o valor fixo de R$ 840,00, com teto de R$ 4.696,37, e mais parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre com distribuição linear entre todos os funcionários.
 
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

Bancos devem pagar horas extras feitas antes da assinatura da CCT

A Fetrafi-RS tem recebido denúncias de seus sindicatos sobre a compensação indevida de horas da greve em diversos bancos. De maneira equivocada, estas instituições já estão efetuando a compensação de horas da greve desde o retorno dos funcionários ao trabalho, o que só poderia ocorrer após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho entre bancários e Fenaban, prevista para as 14 horas desta sexta-feira, dia 21, em São Paulo.

O que determina o acordo com a Fenaban:
A compensação das horas paradas poderá ser efetuada até o dia 15 de dezembro, com limite de até 2h diárias, exceto fins de semana e feriados. As horas não compensadas até esta data deverão ser abonadas pelos bancos.
 
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

Compensação dos dias parados na greve inicia nesta sexta-feira

A Contraf-CUT tem recebido consultas de vários sindicatos sobre a cláusula do acordo negociado entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban que trata dos dias parados na greve nacional dos bancários. A entidade informa que o tema foi discutido ao final da última rodada de negociação com os bancos, na sexta-feira, dia 14, quando ficou definido, após muita pressão do Comando Nacional, que a redação será a mesma do ano passado.

Desta forma, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/2012, a ser assinada nesta sexta-feira, dia 21, entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com a Fenaban, em São Paulo, estabelece que os 21 dias de greve nacional dos bancários, entre 27 de setembro e 17 de outubro, não serão descontados, mas compensados com até duas horas extras diárias, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, entre a data da assinatura até 15 de dezembro.

Conforme a cláusula, as horas extras realizadas anteriormente não poderão ser compensadas com os dias não trabalhados. Qualquer saldo remanescente após o prazo final será anistiado.
 
Fonte: Contraf/CUT

Contraf/CUT assina Convenção Coletiva nesta sexta

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinam nesta sexta-feira, dia 21, às 14 horas, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/12 com a Fenaban, em São Paulo. O instrumento, válido para funcionários de bancos públicos e privados em todo país, é resultado da unidade nacional da categoria, da força da mobilização, cujo ponto forte foi a greve de 21 dias que paralisou 9.254 agências e vários centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal, e da capacidade de negociação do Comando Nacional dos Bancários.


Com a assinatura, os bancos terão prazo de até 10 dias, isto é, até o próximo dia 31 para o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que prevê o crédito para cada funcionário de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 840,00, imitado a R$ 4.696,37, e ainda a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano de forma linear com teto de R$ 1.400,00.

Já as diferenças pela aplicação do reajuste nos salários, nos tíquetes-refeição e na cesta-alimentação, relativas aos meses de setembro e outubro, deverão ser pagas até a folha de pagamento do mês de novembro.

A convenção coletiva garante reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria em 12%, que passa para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e PLR maior, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%).

Além disso, os bancários conquistaram avanços sociais. Uma nova cláusula proíbe a divulgação de rankings individuais dos funcionários, como forma de frear a cobrança das metas abusivas, combatendo o assédio moral. Outra cláusula obriga os bancos a coibir o transporte de numerário por bancários, que deve ser realizado conforme a lei federal nº 7.102/83, através de vigilantes.

Os dias de greve não serão descontados, mas serão compensados após a assinatura da convenção coletiva em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro.

"A nova convenção coletiva coroa mais uma campanha vitoriosa dos bancários. Enfrentamos um cenário econômico e político adverso. Derrotamos a visão equivocada de setores do governo e do empresariado de que salário gera inflação. E garantimos a continuidade do modelo de valorização do trabalho, como forma de fortalecer o desenvolvimento econômico com distribuição de renda", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Conquistamos aumento real pelo oitavo ano consecutivo, valorização do piso, maior participação nos lucros e avanços nas condições de trabalho e segurança, sem interferência de atores externos", destaca. "Foi também uma importante vitória para a classe trabalhadora, pois o resultado da campanha dos bancários vai servir de parâmetro para outras categoriais", aponta Cordeiro.

Para o presidente da Contraf-CUT, "a assinatura concretiza as conquistas da maior greve dos bancários nos últimos 20 anos e significa mais um passo firme na luta dos trabalhadores por emprego decente".
 
Fonte: Contraf/CUT

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Resposta ao Paulo Santana

Paulo Santana,
me desculpo, antecipadamente, em razão de sua idade e saúde debilitada, mas não tinha como não criticá-lo pela sua mensagem em relação à greve dos trabalhadores dos correios e bancos.

Mas Bah! Acho que estás ficando doido, homem!

Ao invés de atirares pedras nos pobres trabalhadores dos correios e bancos, porque não utilizas tua inteligência para criticar a direção destas empresas. Foi pela irresponsabilidade delas, em não negociar de forma madura, que se permitiu acontecer a greve. NINGUÉM FAZ GREVE PORQUE GOSTA OU PARA PREJUDICAR ALGUÉM. ACONTECE QUE ESTA É A ÚNICA FORMA QUE A PARTE MAIS FRACA DA RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO possui para vindicar direitos, legítimos e necessários.

Não sejas tão afoito em querer \"prejudicar\" o movimento dos trabalhadores que são, constantemente, humilhados em suas relações de trabalho, e, agora, duplamente, com seus (desculpe) infames comentários.

Meu amigo, permita chamá-lo assim, quero lembrá-lo que a partir da Constituição de 1988 inauguramos, no Brasil, um novo marco para a democracia. A Greve é apenas um dos direitos ali consagrados. Talvez tu tenhas saudades dos tempos em que fostes delegado de polícia. Naquela época, trabalhador que ia para a rua reivindicar algum coisa era considerado subversivo e tratado como inimigo da pátria. Ao invés de lhes garantirem direitos, lhes davam muita polícia. Aos poucos o mundo muda... e pelas mãos dos trabalhadores, para melhor.

Mas que bom que passou aquele tempo, assim como passou também a tua época. Acho que tu estás desconectado do tempo em que vives atualmente. Não pretendemos que nos elogie, apenas que nos respeite, se quiseres ser respeitado.

BASTA! A ganância dos bancos tem que acabar! Este é o brado dos bancários em greve por melhores condições de trabalho, salário digno e por uma ampla reforma do sistema financeiro, onde a sociedade deixe de ser prejudicada pela lógica perversa do funcionamento dos bancos. Porém, terminada a greve, os bancários gaúchos agora tem motivos suficientes para entonar um novo brado: CHEGA! Paulo Santana tem que parar!

Atenciosamente


Paulo Schmidt
Bancário e gremista

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Proposta Apresentada pelo Banrisul em 18/10/2011

Grifados os itens alterados e adendados

O Banco reconsiderou os itens da proposta anterior e apresentou alguns adendos:

1 - Reajuste geral de 9% (segue Fenaban);
2 - Reajuste de 12% para o piso salarial (sobe para R$ 1.400,00);
3 - Aumento no abono e gratificação dos caixas para R$ 600,00 (acréscimo de 17,87%);
4 - Novo modelo para os ON-Operadores de Negócios de 300,00 fixos + 100,00 mínimo de RV3, implantado a partir de dezembro de 2011;
5 – RV3 – Remunerção Variável 3: Baixa o gatilho para 75%  no primeiro semestre de 2012 (janeiro/junho) passando para 80% no segundo semestre de 2012 (julho/dezembro);
6 - Remuneração Variável 2 (RV2): Aumento no percentual a ser distribuído, de 1,25% para 1,30% (equivalente ao acréscimo de R$ 2 milhões);
7 - Cadastramento de todos os empregados que atuam na Plataforma de Serviços das agências para o recebimento da RV2;
8 - PLR: Antecipação do pagamento da PLR, regra básica e específica, em parcela única, com base nos números apurados até agosto de 2011 será feita no dia 25 de outubro de 2011 (somente se a proposta for aceita hoje);
9 – Cesta Alimentação: Estender aos empregados afastados por motivo de doença o pagamento da Cesta Alimentação para mais seis meses (total de 12 meses);
10 - Desconto dos dias parados: Segue FENABAN;
11 – 13ª Cesta Alimentação no valor de R$ 1.000,00.

 Compromissos assumidos pelo banco nas negociações dos dias 13, 16 e 23/09/2011:
1 - Ampliar de 35% para 40% o custeamento de despesas com educação dos funcionários em cursos de graduação, mestrado e doutorado, limitado a R$ 3 mil por semestre, em áreas fins;
2 - Divulgar o pagamento das promoções até fins de março e efetuar o pagamento até fins de abril;
3 - Licença para adoção de 30 dias, extensiva aos casais homoafetivos e solteiros, independente de gênero;
4 - Licença paternidade de cinco dias úteis;
5 - Licença em caso de morte de sogro ou sogra de dois dias;
6 - Realizar análise ergonômica na rede de agências e Direção Geral com acompanhamento das entidades sindicais para resolver os problemas de mobiliário inadequado;
7 - Reavaliar o direito a receber ABAS, apesar de o bancário ter se afastado das atividades por mais de 15 dias, via INSS, para tratamento médico;
8 - Pagar custos com cursos CPA 10 e 20 e deslocamento mesmo em caso de reprovação;
9 - Prazo para os trabalhos da Comissão Paritária sobre o Plano de Carreira para junho de 2012;
10 - Atualizar anualmente o valor pago por km rodado ao funcionário que usa veículo para o trabalho;
11 - Para o empréstimo retorno férias, reduzir para 1% os juros para empréstimo no cheque especial;
12 - Reduzir para o valor de custo as tarifas nos empréstimos imobiliários;
13 - Suprimir qualquer contribuição dos empregados sobre auxílio alimentação (Cesta Alimentação);
14 - Para funcionários lotados em agências fora do RS, o valor de 13ª Cesta Alimentação será pago pelo maior valor praticado ao longo dos 12 meses do ano;
15 - Garantia de transparência nas movimentações de pessoal do PROMOVE, de gerências e de comissionados entregue mensalmente às entidades sindicais;
16 - Se houver sobreposição de letras, o banco considerará o tempo de banco para concorrer às promoções, mas sem retroativo dos que foram enquadrados em 2010;
17 - Incentivos e prêmios serão pagos pelo banco a todos os empregados, sem discriminação a qualquer segmento (não considera RV);
18 - Realizar eleições diretas de CIPA’s em agências “casas A” com menos de cem funcionários
19 - Permitir visitas de profissionais de SESMT continuamente;
20 - Fornecer mensalmente às entidades sindicais listagem com nome dos empregados que retornaram de licença médica, indicando onde voltaram a desempenhar suas atividades, além da relação de CAT’s emitidas mensalmente;
21 - Manter a Comissão Paritária de Saúde;
22 - Predefinir por todo ano um calendário para a Comissão Paritária de Saúde, não cabendo a nenhuma das partes desmarcarem ou faltar reuniões sem justificativa relevante;
23 - Abordar nos processos de formação internos e capacitação de gestores assédio moral, violência organizacional e discriminação de gênero;
24 - Cumprir a lei federal que garante acessibilidade nos locais de trabalho e condições de trabalho para pessoas com deficiência;
25 - Realizar campanhas que expliquem e conscientizem funcionários e gestores sobre o que é o assédio moral e sexual;
26 - Bancários ficam proibidos de transportar numerário ou valor, ficando esse tipo de transporte a cargo de empresas especializadas;
27 - Retorno imediato da ginástica laboral;
28 - Manter e incluir em Instrução Normativa Interna (IN) a Comissão Paritária de Segurança, quanto às metas de transporte de valores, estão estudando o redirecionamento das mesas;
29 - Se compromete a garantir periodicamente cursos de prevenção a assaltos e seqüestros;
30 - Fundação e Cabergs: debates serão feitos na comissão tripartite.

O Comando Nacional dos Banrisulenses orienta às assembleias a aceitação da proposta e retorno ao trabalho nesta quarta-feira, 19/10.