Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de Santo Ângelo e funcionário do BB, Jefferson Cavalheiro Soares, a nova prática é um claro desrespeito aos bancários. “O banco afronta a própria convenção coletiva da categoria, adotando de maneira deliberada outra forma de assédio moral. Além de obrigar os funcionários a venderem cada vez mais, instigando uma competição nociva, que prejudica as condições de trabalho, a superintendência do Banco do Brasil propaga situações de constrangimento. Alguns trabalhadores são literalmente ‘corneteados’ pelos colegas que vendem mais produtos”, critica o dirigente sindical.
Ranking de vendas
Segundo denúncias recebidas pela Fetrafi-RS, o Banco do Brasil também continua a expor o ranking de vendas em quadros internos de algumas agências, contrariando a cláusula nº 35 da Convenção Coletiva de Trabalho. A nova cláusula, agregada à CCT 2011/2012, proíbe as instituições de expor, no monitoramento de resultados o ranking individual de seus empregados.
“Vamos estar atentos ao cumprimento da Convenção Coletiva, cobrando dos bancos a aplicação de todas as cláusulas. Por outro lado, não serão toleradas novas práticas de assédio moral dentro das agências, como esta relatada em Santo Ângelo. Apesar de termos novos instrumentos a favor da categoria como a cláusula nº 35, será preciso um grande empenho do movimento sindical e dos trabalhadores, para o combate efetivo a todas as práticas que precarizam as condições de trabalho nos bancos”, explica o diretor da Fetrafi-RS, Ronaldo Zeni.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS com informações do Sindicato dos Bancários de Santo Ângelo
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