Nos últimos oito anos crescimento foi de 3,6%.
A mobilização nacional e unificada dos
bancários garantiu 13,93% de aumento real nos salários nos últimos oito
anos. A média salarial da categoria, no entanto, não reflete essa
realidade: cresceu apenas 3,6% nesse período, principalmente em função
da rotatividade no sistema financeiro, utilizada pelas empresas para
reduzir a folha de pagamentos. Os bancos trocam profissionais com
salários mais altos por novos empregados com remuneração mais baixa.
A mobilização nacional e
unificada dos bancários garantiu 13,93% de aumento real nos salários nos
últimos oito anos. A média salarial da categoria, no entanto, não
reflete essa realidade: cresceu apenas 3,6% nesse período,
principalmente em função da rotatividade no sistema financeiro,
utilizada pelas empresas para reduzir a folha de pagamentos. Os bancos
trocam profissionais com salários mais altos por novos empregados com
remuneração mais baixa.
Em 2004, o bancário recebia, em média, R$ 4.279. O valor subiu para R$ 4.435 em 2011 - crescimento de 3,6%. No mesmo período, a lucratividade dos maiores bancos saltou de R$ 23,32 bilhões para R$ 53,42 bilhões - aumento de 230,43%.
Em 2004, o bancário recebia, em média, R$ 4.279. O valor subiu para R$ 4.435 em 2011 - crescimento de 3,6%. No mesmo período, a lucratividade dos maiores bancos saltou de R$ 23,32 bilhões para R$ 53,42 bilhões - aumento de 230,43%.
A demonstração do aprisionamento do ganho dos bancários face à
exorbitância do faturamento dos banqueiros foi feita pela economista do
Dieese Catia Uehara, na tarde desta sexta-feira, em painel de debates da
14ª Conferência Nacional dos Bancários, evento que prossegue até
domingo 22, em Curitiba (PR).
Conforme ressaltou Catia Uehara, a remuneração certamente será o "fio condutor" das campanhas salariais de diversas categorias no segundo semestre deste ano, especialmente na campanha nacional dos bancários.
Conforme ressaltou Catia Uehara, a remuneração certamente será o "fio condutor" das campanhas salariais de diversas categorias no segundo semestre deste ano, especialmente na campanha nacional dos bancários.
A economista destacou o fato de a renda média dos bancários não
conseguir acompanhar sequer o crescimento da massa salarial e da geração
de empregos no setor. O número de postos de trabalho saltou de 393.140
mil em 2001, para 506.699 em 2011, o que representa aumento de 28% de
novos postos. No entanto, a questão da rotatividade é o grande vilão
para a categoria. "A diferença do salário pago entre o admitido e o
desligado é, em média, 38% inferior. Esse tem sido o mecanismo usado
pelos banqueiros para atenuar o impacto das negociações coletivas",
ressaltou Catia.
Catia destacou os avanços na regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com dados demonstrativos do crescimento do peso da remuneração variável na renda do bancário. A representatividade da remuneração variável na remuneração total do bancário subiu de 5,4% em 1995, para 14,5% em 2011. No mesmo período, a remuneração de renda fixa passou de 67,7% para 62% da renda total. Quanto à renda fixa indireta os percentuais passaram de 26,9% para 23%.
Catia destacou os avanços na regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com dados demonstrativos do crescimento do peso da remuneração variável na renda do bancário. A representatividade da remuneração variável na remuneração total do bancário subiu de 5,4% em 1995, para 14,5% em 2011. No mesmo período, a remuneração de renda fixa passou de 67,7% para 62% da renda total. Quanto à renda fixa indireta os percentuais passaram de 26,9% para 23%.
Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários
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