O Banco do Brasil está implantando um projeto-piloto de retirada das portas de segurança com detectores de metais em algumas agências de São Paulo e outras cidades do País. Obras já estão em andamento na agência Iguatemi, em São Paulo. Na agência Jardim Bela Vista, em Osasco, as mudanças foram interrompidas após negociação com o Sindicato dos Bancários de São Paulo.
"Essa medida está na contramão da proteção da vida dos bancários, vigilantes e clientes, aumentando a sensação de medo e insegurança e fragilizando ainda mais a prevenção contra assaltos", afirma o funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros.
"O pior é constatar que esse procedimento está em sintonia com o famigerado projeto de lei do vereador Dalton Silvano (PSDB), de São Paulo, apresentado em 2007, que previa a retirada das portas de segurança das agências, o que lhe valeu naquele ano o título de bicampeão da Corrida de São Pilantra, uma paródia aos destaques em pilantragem contra os trabalhadores e a sociedade", destaca o dirigente sindical.
"O projeto-piloto está sendo feito sem qualquer negociação com as entidades sindicais, no momento em que as estatísticas do primeiro semestre deste ano mostraram um crescimento nos assaltos na capital e no interior do Estado de São Paulo", denuncia o funcionário do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes.
Conforme dados da Secretaria de Segurança Pública, o Estado registrou 120 roubos a bancos, um crescimento de 4,34% em comparação ao mesmo período de 2009, quando houve 115 ocorrências. Só na capital paulista foram divulgados 86 assaltos a bancos, um aumento de 13,15% frente aos 76 casos verificados no primeiro semestre do ano passado.
"Ao invés de retirar as portas de segurança, o BB deveria fazer a sua parte e ampliar os equipamentos e as medidas preventivas nas agências. É preciso que o governo tucano de São Paulo e os bancos ampliem os investimentos em segurança para eliminar riscos, prevenir ataques das quadrilhas e reduzir a sensação de medo e insegurança", defende William.
"O BB está copiando o mau exemplo do Itaú Unibanco que foi o primeiro a retirar as portas giratórias das suas agências. O banco privado pretende remover esse equipamento em até 70% das cerca de 5 mil agências em todo país, mantendo-a somente em praças onde há legislação municipal ou estadual e em regiões mais perigosas ou próximas de rotas de fuga", aponta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
"No primeiro semestre deste ano, 11 pessoas morreram em ataques a bancos no País. O maior patrimônio que existe no mundo é a vida das pessoas e ela precisa ser colocada em primeiro lugar", conclui o diretor da Contraf-CUT.
"Essa medida está na contramão da proteção da vida dos bancários, vigilantes e clientes, aumentando a sensação de medo e insegurança e fragilizando ainda mais a prevenção contra assaltos", afirma o funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros.
"O pior é constatar que esse procedimento está em sintonia com o famigerado projeto de lei do vereador Dalton Silvano (PSDB), de São Paulo, apresentado em 2007, que previa a retirada das portas de segurança das agências, o que lhe valeu naquele ano o título de bicampeão da Corrida de São Pilantra, uma paródia aos destaques em pilantragem contra os trabalhadores e a sociedade", destaca o dirigente sindical.
"O projeto-piloto está sendo feito sem qualquer negociação com as entidades sindicais, no momento em que as estatísticas do primeiro semestre deste ano mostraram um crescimento nos assaltos na capital e no interior do Estado de São Paulo", denuncia o funcionário do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes.
Conforme dados da Secretaria de Segurança Pública, o Estado registrou 120 roubos a bancos, um crescimento de 4,34% em comparação ao mesmo período de 2009, quando houve 115 ocorrências. Só na capital paulista foram divulgados 86 assaltos a bancos, um aumento de 13,15% frente aos 76 casos verificados no primeiro semestre do ano passado.
"Ao invés de retirar as portas de segurança, o BB deveria fazer a sua parte e ampliar os equipamentos e as medidas preventivas nas agências. É preciso que o governo tucano de São Paulo e os bancos ampliem os investimentos em segurança para eliminar riscos, prevenir ataques das quadrilhas e reduzir a sensação de medo e insegurança", defende William.
"O BB está copiando o mau exemplo do Itaú Unibanco que foi o primeiro a retirar as portas giratórias das suas agências. O banco privado pretende remover esse equipamento em até 70% das cerca de 5 mil agências em todo país, mantendo-a somente em praças onde há legislação municipal ou estadual e em regiões mais perigosas ou próximas de rotas de fuga", aponta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
"No primeiro semestre deste ano, 11 pessoas morreram em ataques a bancos no País. O maior patrimônio que existe no mundo é a vida das pessoas e ela precisa ser colocada em primeiro lugar", conclui o diretor da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
Nenhum comentário:
Postar um comentário