quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Comando Nacional e CEE definem calendário da negociação específica com a Caixa

Foto: Fenae
          Em negociação nesta quarta, em Brasília, foram agendadas reuniões para o dia 3 de setembro, sobre saúde do trabalhador, e para o dia 10, com foco na isonomia de direitos
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, deu início nesta quarta-feira, 25, às negociações específicas com a Caixa Econômica Federal. A reunião, realizada em Brasília, estabeleceu o calendário para as negociações durante a Campanha Nacional dos Bancários 2010.
           Foram agendadas duas rodadas para as próximas semanas, que serão realizadas na sequência das negociações da mesa principal entre o Comando e a Fenaban. O primeiro encontro ficou marcado para o dia 3 de setembro e terá como foco os temas de Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho, podendo ainda entrar outras cláusulas da pauta de reivindicações específicas. O outro encontro ocorrerá no dia 10 de setembro, tendo como principal tema a discussão dos itens de Isonomia de Direitos. Outras datas serão definidas de acordo com o andamento da Campanha Nacional.
           Pendências
           Os trabalhadores também discutiram com o banco pontos pendentes da mesa de negociação permanente. Um dos itens debatidos foi a instalação dos Comitês de Combate ao Assédio Moral. Os trabalhadores propuseram ao banco que os debates sejam encaminhados concomitantemente às discussões com a Fenaban.
          Outro tema abordado foi a promoção por merecimento, considerado pelos trabalhadores como o ponto negativo da discussão. A Caixa não trouxe respostas para possibilitar a implementação das promoções.
          O representante dos empregados gaúchos na reunião foi o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria, Marcello Husek Carriòn. Segundo ele a Caixa já acenou a possibilidade de não conceder promoções por mérito este ano. "A empresa alega que isso se deve ao custo de implantação do PFG. Só que isso não é correto porque os empregados que não têm função serão discriminados", observa o dirigente.
Fonte: Fenae com edição da Fetrafi-RS

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