terça-feira, 31 de agosto de 2010

Lucro no trimestre de R$ 10,1 bi mostra que bancos podem atender pauta dos bancários

          Os bancos não têm do que reclamar. As 25 instituições financeiras com papéis na Bovespa lucraram R$ 10,1 bilhões só no primeiro trimestre de 2010, o que comprova a possibilidade dos banqueiros em atender as reivindicações dos bancários.
           Argumentos como crise econômica e instabilidade do mercado financeiro não poderão ser usado neste ano. Em comparação ao mesmo período de 2009, o lucro dos bancos subiu 18,38%. O resultado também é positivo em comparação ao segundo trimestre de 2009, quando as 25 instituições haviam ganho R$ 8,5 bilhões. Quanto a economia brasileira, o governo federal estima que o Produto Interno Bruto (PIB) deve subir 7,3% neste ano - a maior alta desde 1986.
           As boas expectativas são confirmadas por pesquisa do Dieese. A análise mostra que cerca de 97% dos acordos trabalhistas realizados entre janeiro e junho deste ano tiveram reajuste salarial igual ou acima da inflação, sendo 88% com aumento de ao menos 0,01% acima da inflação - os melhores resultados em 15 anos. Segundo o Dieese, a tendência é que os acordos realizados no segundo semestre superem os resultados obtidos no primeiro.
         Maiores ganhos
        
Itaú Unibanco R$ 6,4 bi
         Banco do Brasil R$ 5,1 bi
         Bradesco R$ 4,6 bi
         Santander Brasil R$ 2,0 bi
         Caixa R$ 1,7 bi
         Safra R$ 512,2 mi
         Banrisul R$ 305 mi
         Mercantil R$ 120,8 mi
             *Resultados do primeiro semestre

Fonte:Imprensa/SindBancários com Valor Econômico e Folha de S. Paulo

TST condena Caixa a pagar multa de 40% do FGTS a aposentado demitido

          A Caixa Econômica Federal terá que pagar multa de 40% sobre a totalidade dos depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) feitos durante o contrato de trabalho com ex-empregado que se aposentou. A maioria dos integrantes da Seção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho entendeu que o empregado não acarretou o fim da relação de emprego, logo tinha direito ao recebimento da multa.
           A relatora dos embargos do trabalhador, ministra Rosa Maria Weber, explicou que é devida a multa compensatória porque se trata de rescisão contratual sem justa causa, por iniciativa do empregador diante da aposentadoria. Ainda de acordo com a relatora, a partir do julgamento de duas ações diretas de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade dos parágrafos 1º e 2º do artigo 453 da CLT, com o fundamento de que a aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho.
           Por consequência, o TST editou a Orientação Jurisprudencial nº 361 da SDI-1 segundo a qual "a aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral."
           Durante o julgamento na SDI-1, o ministro João Batista Brito Pereira discordou da relatora em relação à possibilidade de conhecimento do recurso e também quanto ao mérito. Ao final das discussões, ficaram vencidos os ministros Brito Pereira, Renato de Lacerda Paiva, Aloysio Corrêa da Veiga, Maria de Assis Calsing e o juiz convocado Flávio Sirangelo.
           A tese vencedora no Tribunal do Trabalho da 12ª Região (SC) tinha sido no mesmo sentido da interpretação majoritária da SDI-1, ou seja, de que o desligamento do empregado ocorrera por iniciativa do empregador tendo em vista a aposentadoria. E como o Supremo Tribunal Federal considera que a aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho, era devida a multa de 40% do FGTS como no caso de uma demissão sem justa causa.
           No entanto, a Oitava Turma do TST tinha reformado essa decisão para isentar a Caixa do pagamento da multa. O colegiado concluiu que o processo em discussão não dizia respeito à continuidade na prestação dos serviços ao empregador após a aposentadoria, como previsto na Orientação Jurisprudencial nº 361 da SDI-1 e que garantiria ao trabalhador o recebimento da multa compensatória de 40% do FGTS em caso de dispensa imotivada.
           Para a Turma, a hipótese era de afastamento por aposentadoria sem continuidade na prestação de serviços, sendo indevido o pagamento da multa.
          Agora com a interpretação da SDI-1, prevalece a obrigação da Caixa de pagamento da multa de 40% do FGTS. (RR-633700-11.2007.5.12.0034)
Fonte:TST

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Correspondente da CAIXA vira "franquia"

          A partir de hoje, a Caixa Econômica Federal acrescenta à sua rede de 20.454 correspondentes bancários - sem contar as 10.545 casas lotéricas - três unidades bem diferentes daquelas que se costuma ver com a marca Caixa Aqui. Os novos postos, a serem inaugurados em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, até parecem banco. Diferentemente dos tradicionais correspondentes, o ambiente não se resume à caixa registradora do estabelecimento comercial. Em uma estrutura separada por paredes de vidro blindado, contam com mesas para gerentes - e cadeiras para os clientes -, caixa e cofre.
          A novidade, entretanto, vai além da estrutura física mais elaborada e avança sobre a estrutura do próprio negócio de correspondente bancário. As três unidades abertas hoje têm um único dono, a empresa Transmarketing Transações, com atuação nos mais diversos setores, da área de comunicação ao mercado de rastreamento de veículos.
          Armando Paes, presidente da Transmarketing, diz que enxergou na atividade de correspondente bancário um nicho com potencial para ser explorado, criou uma espécie de franquia e faz planos de expansão nada modestos. "Nossa expectativa é abrir 20 agências em oito meses somente na cidade de São Bernardo do Campo", diz Paes. O empresário mantém conversas, no momento, com outras três prefeituras de São Paulo.
          Para a Caixa, a Transmarketing é apenas mais um correspondente. "Trata-se de empresa constituída, com alvará de funcionamento e sede própria", afirma Maria José Costa Sene, gerente regional da Caixa. Questionada sobre o fato de a sede da Transmarketing estar situada num local diferente de onde será prestado o serviço de correspondente bancário, Maria José argumenta que o papel do banco é averiguar se a região identificada como carente de serviços bancários, de fato, corresponde à realidade. "Não existe contratação de empresa para montar agência. Essa parte eu desconheço."
          Com exceção do Banco Postal, uma parceria entre Correios e Bradesco, o modelo de correspondentes bancários equivalia, até então, ao de um segmento pulverizado. Cada loja ou farmácia funcionava, isoladamente, como um braço de serviços do banco ao qual está ligado. Tanto que até agora a antiga rede de 20.454 correspondentes bancários da Caixa tinha a mesma quantidade de parceiros - ou seja, 20.454 diferentes CNPJs.
          No caso da Transmarketing, a empresa faz o trabalho de prospecção dos locais que apresentam demanda de serviços bancários, aluga espaços no comércio da região e monta toda a infraestrutura de atendimento. O investimento, de acordo com Paes, pode variar de R$ 50 mil a R$ 100 mil. "Apresentei toda a documentação necessária à Caixa e fui aprovado", afirma Paes. "Funciona como se fosse uma licitação, já que não existe uma regulamentação específica para isso [a atividade de correspondente]."
          Nos três bairros em que as unidades de correspondentes bancários da Transmarketing estão sendo inauguradas, a empresa calcula que cerca de 300 mil pessoas precisam se deslocar por 14 quilômetros para chegar a uma agência bancária. "A unidade vai oferecer não só transações corriqueiras de pagamentos, mas realizar também abertura de contas, pagamento de benefícios do INSS e até crédito imobiliário", diz Paes.
          Como estarão localizadas em periferias, o cuidado com a segurança é grande. Os vidros blindados com 21 milímetros de espessura suportam tiro de qualquer arma de mão. O carro-forte, mais chamativo e com horários específicos de atendimento (na abertura e encerramento das atividades), foi substituído pelos serviços de um automóvel de passeio blindado, que presta serviço em horários diferentes e alternados.
          A expectativa de Paes é que o investimento feito no negócio de correspondente bancário comece a dar retorno em apenas seis meses. Uma tabela de preços garante à Transmarketing a remuneração por cada tipo de operação feita nas unidades. Qualquer pagamento de conta, por exemplo, independentemente do valor da fatura, produz R$ 0,24 de receita. "Os números apontam para um grande negócio."
Fonte: Valor Econômico

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADA

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO RS
e
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE IJUÍ

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADA
(Resumo do edital publicado no Jornal Zero Hora do dia 16/08/2010 na página 30)
 
A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Ijuí, por seus representantes legais, CONVOCAM todos os empregados da Caixa Econômica Federal lotados no Estado do Rio Grande do Sul, tanto os que integram o REG/REPLAN Não Saldado da FUNCEF, como os que fazem parte do PCC/98 que não foram transpostos automaticamente para o Plano de Funções Gratificadas – PFG, substituídos processualmente na demanda trabalhista nº 0000818-61.2010.5.04.0002, a participarem de Assembleia Geral Unificada [de âmbito Estadual] a realizar-se no dia 04 de setembro 2010, no município de Porto Alegre, à Rua General Câmara, 424, Centro, às 9:00 (nove) horas, em primeira convocação, ou às 9:30 (nove horas e trinta minutos) horas no mesmo dia, em segunda e última convocação, para tratar acerca da seguinte ordem do dia:
1. Analisar e deliberar sobre a proposta de conciliação apresentada pela empresa, na audiência do processo acima realizada no dia 26 de agosto de 2010, na 2ª Vara do Trabalho de Porto Alegre;
2. Outros assuntos relacionados com o tema anterior.
Porto Alegre, 30 de agosto de 2010

Pelas Entidades Sindicais Convocadoras

                         JORGE VIEIRA DA COSTA        DEVANIR CAMARGO DA SILVA
Diretoria de Política Sindical                Diretoria Administrativa

sábado, 28 de agosto de 2010

Bancários retomam negociação com a Fenaban na próxima terça-feira

          Na primeira rodada de negociação, realizada na última terça-feira, dia 23, em São Paulo, o Comando Nacional e a Fenaban definiram o calendário de discussões e iniciaram o debate sobre saúde do trabalhador e condições de trabalho, discutindo o assédio moral. A negociação prosseguirá na quarta e quinta-feira, dias 1° e 2 de setembro, com a continuidade dos temas de saúde do trabalhador e segurança bancária.
          Para a próxima terça-feira, dia 31, véspera dessa segunda rodada de discussões, o Comando Nacional convocou a realização de um Dia Nacional de Luta, com foco no combate ao assédio moral, às metas abusivas e à falta de segurança bancária.
           Dia de Luta
           Também no dia 31 de agosto, os bancários realizam um Dia Nacional de Luta pelas reivindicações de saúde, contra o assédio moral e as metas e por segurança nas agências e postos de atendimento.
           Banco do Brasil
          A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil retoma as negociações com o banco no dia 02 de setembro, quinta-feira, das 10h às 16h, em Brasília.
          Caixa
         
Já foram agendadas duas rodadas de negociação com a Caixa para as próximas semanas. O primeiro encontro ficou marcado para o dia 3 de setembro e terá como foco os temas de Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho, podendo ainda entrar outras cláusulas da pauta de reivindicações específicas. O outro encontro ocorre no dia 10 de setembro, tendo como principal tema a discussão dos itens de Isonomia de Direitos.
           Banrisul
           A pauta específica dos funcionários do Banrisul foi entregue à direção do banco na quarta-feira, 25, mas até agora a instituição não procurou o movimento sindical para agendar o início das negociações.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Trabalhadores conseguiram reajuste acima da inflação em 97% das negociações

          Cerca de 97% das negociações salariais feitas no primeiro semestre deste ano obtiveram reajustes iguais ou acima da inflação, segundo balanço do Dieese divulgado nesta quinta-feira, 26.
          Foram avaliadas 290 negociações salariais em comparação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE acumulada desde o último reajuste.
          "Trata-se de um desempenho melhor que o obtido pelas mesmas 290 unidades de negociação nos anos de 2008 e 2009, quando o porcentual de negociações com reajustes iguais ou superiores ao índice foi de, respectivamente, 87% e 93%", destacou o Dieese.
          "A melhora no resultado dos reajustes em 2010 frente ao observado nos dois anos anteriores é um indicativo do bom momento por que passa a negociação coletiva brasileira, em sintonia com a evolução dos indicadores econômicos do país."
          O levantamento mostrou ainda que, na indústria, apenas 2% dos reajustes ficaram abaixo do INPC no primeiro semestre. Nos dois anos anteriores, esse porcentual chegou a quase 9%.
          No comércio, apenas uma das 37 unidades de negociação acompanhadas (3%) apresentou reajuste insuficiente para a reposição das perdas inflacionárias.
          O setor de serviços foi o que apresentou a maior proporção de reajustes abaixo do índice, mas o Dieese acrescentou que também neste caso houve redução no número de negociações que não conseguiram recompor o poder de compra. Cerca de 4% dos reajustes do setor ficaram abaixo da inflação.
Fonte: Dieese

Caixa apresenta proposta de conciliação em audiência sobre a liminar do PFG

          Primeira audiência sobre a ação movida pela Fetrafi-RS e sindicatos filiados contra as discriminações geradas pelo PFG da Caixa ocorreu nesta quinta-feira.
         Na tarde desta quinta-feira, 26, ocorreu a primeira audiência referente à ação movida pela Fetrafi-RS e sindicatos filiados contra efeitos discriminatórios gerados pela Caixa através da implantação do novo Plano de Funções Gratificadas da empresa. A ação impetrada pela Assessoria Jurídica da Fetrafi-RS obteve liminar favorável da juíza Simone Oliveira Paese, da 2ª Vara da Justiça do Trabalho de Porto Alegre. Com essa medida os empregados vinculados ao Reg/Replan não-saldado, que possuem cargo em comissão no PCC98, obtiveram o direito de aderir ao novo PFG, sem restrição, de forma retroativa a 1º de julho.
           A ação inicial reivindicava dois direitos negados pela Caixa aos empregados vinculados ao Reg/Replan: de ingresso ao novo PFG e de participação em processos de seleção interna.
           Na audiência de hoje a Caixa apresentou uma proposta de conciliação aos representantes da Fetrafi-RS. A juíza determinou um período de 10 dias para manifestação dos empregados sobre a proposta apresentada pela empresa. A resposta dos empregados será dada na audiência de conciliação agendada para o dia 09 de setembro, às 15h05.
          A Fetrafi-RS irá convocar todos os empregados do PCC/98 e Reg/Replan Não-saldado para uma Assembléia Estadual Unificada que irá deliberar sobre a proposta da Caixa no dia 4 de setembro, sábado, às 9h30, em Porto Alegre. Até que seja concedida uma nova decisão judicial a liminar obtida pela Fetrafi-RS e sindicatos filiados  continua válida.
          A audiência desta quinta-feira contou com a participação dos diretores da Fetrafi-RS, Jorge Vieira e do SindBancários, Rachel Weber; do  assessor Jurídico da Fetrafi-RS, Milton Fagundes; do gerente nacional (GENEP) da Caixa, Sebastião Martins Andrade e dos advogados da empresa, José Alexandre Fenilli de Miranda, Luciano Ferreira Peixoto e Frenando da Silva Abs da Cruz.
           Confira a proposta apresentada pela Caixa na íntegra:
          PARTICIPAÇÃO NOS PROCESSOD SELETIVOS INTERNOS – PSI
          Possibilita que o empregado participe dos processos de seleção interna da empresa. Nesse caso, constará no Edital do PSI a informação de que caso o empregado não atenda a condição de adequação ao PFG, concorrerá para o cargo em comissão correlato do PCC/98, sendo mantidas as descrições/ especificações dos cargos em comissão vigentes em 30-06-2010, dispostas no manual normativo RH 060, bem como os valores das tabelas salariais do PCC/98.
          Além disso, será permitido, conforme disposto no manual normativo RH 060 a indicação do empregado para os cargos em comissão.
          No caso do provimento dos cargos em comissão alocados na “Rede de Negócios” será considerado o mercado em que a unidade se encontrava alocada, em 30-06-2010, e a correlação dos portes, utilizando-se somente os portes I a IV.
        DESIGNAÇÃO POR LATERALIDADE E DECESSO
         Possibilita que o empregado seja designado para o cargo em comissão, do PCC/98, por meio de indicação nos casos em que o cargo em comissão de destino seja de nível igual e/ou tenha o valor do piso salarial inferior ao do cargo em comissão anteriormente ocupado.
          Para tanto, serão mantidas as mesmas regras vigentes na empresa até 30-06-2010, dispostas no manual normativo RH 060.
         SUBSTITUIÇÕES DE CARGOS EM COMISSÃO
        Será permitida a substituição dos titulares de cargos em comissão por empregados vinculados ao PCC/98 ou por empregados não ocupantes de cargos em comissão.
        Os empregados participantes do REG/REPLAN não saldado participarão dos processos seletivos internos em igualdade de condições com os demais empregados, o mesmo para as substituições e designações por lateralidade e decesso, com retribuição pecuniária em consonância com o plano a que pertencem PCC/98 ou PFG.
         Tornam-se ineficazes as nomeações no PFG feitas em face da liminar concedida, retornando o empregado ao status quo ante, fato que independe da participação em PSIs.
Fonte: Marisane Pereira - Mtb/RS9519 - Fetrafi-RS

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Encontro conjunto pela Isonomia reunirá trabalhadores da Caixa e do BB em Florianópolis


          De acordo com as deliberações do II Encontro Estadual pela Isonomia e buscando contribuir para a criação de um grande movimento nacional pela aprovação do PL 6229, que repara uma injustiça que já dura 12 anos, a APCEF/RS, ao lado da APCEF/SC, Fetrafi-RS e SindBancários, convida para um grande Encontro Interestadual pela Isonomia. O evento será realizado no dia 11 de setembro (sábado) em Florianópolis.
           O encontro unirá empregados da Caixa e do BB pela igualdadade de direitos. Será colocado um ônibus à disposição que levará os gaúchos e gaúchas para fazer avançar a luta ao lado dos colegas catarinenses. O retorno está previsto para domingo, dia 12 de setembro.
                   Fonte: Imprensa APCEF/RS com edição da Fetrafi-RS e Seeb Ijuí

Na contramão, BB implanta projeto-piloto de retirada das portas de segurança

          O Banco do Brasil está implantando um projeto-piloto de retirada das portas de segurança com detectores de metais em algumas agências de São Paulo e outras cidades do País. Obras já estão em andamento na agência Iguatemi, em São Paulo. Na agência Jardim Bela Vista, em Osasco, as mudanças foram interrompidas após negociação com o Sindicato dos Bancários de São Paulo.

          "Essa medida está na contramão da proteção da vida dos bancários, vigilantes e clientes, aumentando a sensação de medo e insegurança e fragilizando ainda mais a prevenção contra assaltos", afirma o funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros.
          "O pior é constatar que esse procedimento está em sintonia com o famigerado projeto de lei do vereador Dalton Silvano (PSDB), de São Paulo, apresentado em 2007, que previa a retirada das portas de segurança das agências, o que lhe valeu naquele ano o título de bicampeão da Corrida de São Pilantra, uma paródia aos destaques em pilantragem contra os trabalhadores e a sociedade", destaca o dirigente sindical.
          "O projeto-piloto está sendo feito sem qualquer negociação com as entidades sindicais, no momento em que as estatísticas do primeiro semestre deste ano mostraram um crescimento nos assaltos na capital e no interior do Estado de São Paulo", denuncia o funcionário do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes.
          Conforme dados da Secretaria de Segurança Pública, o Estado registrou 120 roubos a bancos, um crescimento de 4,34% em comparação ao mesmo período de 2009, quando houve 115 ocorrências. Só na capital paulista foram divulgados 86 assaltos a bancos, um aumento de 13,15% frente aos 76 casos verificados no primeiro semestre do ano passado.
          "Ao invés de retirar as portas de segurança, o BB deveria fazer a sua parte e ampliar os equipamentos e as medidas preventivas nas agências. É preciso que o governo tucano de São Paulo e os bancos ampliem os investimentos em segurança para eliminar riscos, prevenir ataques das quadrilhas e reduzir a sensação de medo e insegurança", defende William.
          "O BB está copiando o mau exemplo do Itaú Unibanco que foi o primeiro a retirar as portas giratórias das suas agências. O banco privado pretende remover esse equipamento em até 70% das cerca de 5 mil agências em todo país, mantendo-a somente em praças onde há legislação municipal ou estadual e em regiões mais perigosas ou próximas de rotas de fuga", aponta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
          "No primeiro semestre deste ano, 11 pessoas morreram em ataques a bancos no País. O maior patrimônio que existe no mundo é a vida das pessoas e ela precisa ser colocada em primeiro lugar", conclui o diretor da Contraf-CUT. 
Fonte: Contraf-CUT

Comando Nacional e CEE definem calendário da negociação específica com a Caixa

Foto: Fenae
          Em negociação nesta quarta, em Brasília, foram agendadas reuniões para o dia 3 de setembro, sobre saúde do trabalhador, e para o dia 10, com foco na isonomia de direitos
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, deu início nesta quarta-feira, 25, às negociações específicas com a Caixa Econômica Federal. A reunião, realizada em Brasília, estabeleceu o calendário para as negociações durante a Campanha Nacional dos Bancários 2010.
           Foram agendadas duas rodadas para as próximas semanas, que serão realizadas na sequência das negociações da mesa principal entre o Comando e a Fenaban. O primeiro encontro ficou marcado para o dia 3 de setembro e terá como foco os temas de Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho, podendo ainda entrar outras cláusulas da pauta de reivindicações específicas. O outro encontro ocorrerá no dia 10 de setembro, tendo como principal tema a discussão dos itens de Isonomia de Direitos. Outras datas serão definidas de acordo com o andamento da Campanha Nacional.
           Pendências
           Os trabalhadores também discutiram com o banco pontos pendentes da mesa de negociação permanente. Um dos itens debatidos foi a instalação dos Comitês de Combate ao Assédio Moral. Os trabalhadores propuseram ao banco que os debates sejam encaminhados concomitantemente às discussões com a Fenaban.
          Outro tema abordado foi a promoção por merecimento, considerado pelos trabalhadores como o ponto negativo da discussão. A Caixa não trouxe respostas para possibilitar a implementação das promoções.
          O representante dos empregados gaúchos na reunião foi o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria, Marcello Husek Carriòn. Segundo ele a Caixa já acenou a possibilidade de não conceder promoções por mérito este ano. "A empresa alega que isso se deve ao custo de implantação do PFG. Só que isso não é correto porque os empregados que não têm função serão discriminados", observa o dirigente.
Fonte: Fenae com edição da Fetrafi-RS

Entrega da pauta específica e Dia do Amarelo marcam o início da Campanha Salarial para os banrisulenses

Foto: Marisane Pereira - Fetrafi/RS
          Esta quarta-feira marcou o início da Campanha Salarial 2010 para os banrisulenses. Desde o início da manhã foram realizadas panfletagens pelo Dia do Amarelo em todo o estado. Já às 16h, o Comando dos Banrisulenses efetuou a entrega da pauta de reivindicações específicas dos funcionários ao diretor da Unidade de Gestão de Pessoas, César Antônio Cechinato; ao superintendente, Ademar Sartori e ao gerente da Unidade, Gaspar Saikoski.
           Participaram do ato de entrega, ocorrido no auditório do 4º andar da Direção Geral, diretores da Fetrafi-RS, SindBancários, Contraf-CUT e dos sindicatos do Vale do Paranhana, Rio Grande, Horizontina e Santa Maria. Também estiveram presentes delegados sindicais de agências da Capital.
           Durante a entrega da pauta, o diretor da Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha, destacou as principais reivindicações do documento. “Estamos aqui repassando esta pauta que está represada há alguns anos, com lutas históricas dos banrisulenses. Queremos discutir com o banco todos os assuntos que hoje afligem os funcionários do Banrisul, incluindo Fundação Banrisul e Cabergs”. Rocha também cobrou o imediato pagamento das promoções regulamentares de 2010.
           O presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, lembrou a importância da assinatura do acordo aditivo com o Banrisul, selado após as negociações de 2009. “A renovação deste acordo é prioridade para o movimento sindical. Por isso, queremos estabelecer com a direção do banco um processo de negociação tranquilo e efetivo, que contemple todas as reivindicações aprovadas pelo 18º Encontro Nacional dos Banrisulenses. Desejamos chegar ao final desta campanha com avanços”, enfatizou Juberlei.
           O diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza, salientou que é preciso estabelecer um cronograma para o processo de negociação o mais breve possível. “Queremos retomar as rodadas específicas com a direção do banco agora, para contemplar nas discussões todos os itens da pauta, que é bastante extensa. A nossa expectativa é pela definição do cronograma até o fim deste mês, pois a Campanha Salarial dos Bancários já está nas ruas”, observou o dirigente.
           Em resposta às solicitações dos sindicalistas César Cechinato garantiu que haverá diálogo entre a Direção do Banrisul e o movimento sindical nesta Campanha. “Agradeço a todos vocês e afirmo que o banco dará o tratamento adequado à pauta recebida. Gostaria de me desculpar em função das mudanças de agenda. Felizmente o Banrisul está crescendo muito, de acordo com a proposta de ser o grande banco do sul do país. Isto prova que um banco sob controle público pode ser administrado com sucesso”.
          Assédio Moral
           Questionado sobre o crescente número de denúncias de assédio moral na rede de agências devido à imposição metas cada vez maiores, o diretor do Banrisul disse que esta não é uma cultura do banco. “Todas as questões envolvendo situações de assédio moral podem ser abordadas com a direção. Isto não faz parte da cultura do Banrisul, nem da direção do banco”, afirmou Cechinato.
           Os dirigentes sindicais salientaram que os banrisulenses já estão mobilizados para a Campanha Salarial 2010 e que depositam uma grande expectativa nas negociações específicas.

Foto: Karine Endres - Bancax
          Dia do Amarelo
           Quebrando uma tradição de protestos com a temática do luto, nesta quarta-feira os banrisulenses trabalharam usando roupas de cor amarela em diversas unidades do estado. As atividades reivindicaram o fim das metas abusivas, o pagamento imediato das promoções e o retorno do programa de ginástica laboral. Em Caxias do Sul, os dirigentes sindicais percorreram as agências distribuindo balões amarelos aos bancários e clientes.


Fonte: Marisane Pereira - Mtb/RS9519 - Fetrafi/RS

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bancários e Fenaban definem calendário de negociações da Campanha Salarial

Foto: Júlio César Costa
          Comando Nacional dos Bancários e Fenaban iniciaram as negociações da Campanha Salarial 2010 nesta terça-feira, em São Paulo. Além de definir o calendário inicial de negociação, estão sendo debatidas todas as cláusulas relacionadas à saúde e condições de trabalho. Os representantes dos bancários gaúchos na negociação são os diretores da Fetrafi-RS, Amaro Souza e do SindBancários, Éverton Gimenis.
           As rodadas negociação serão realizadas sempre às quartas-feiras, no turno da tarde às quintas pela manhã. A negociação sobre Saúde será retomada nos dias 1º e 02 de setembro, juntamente com o tema Segurança Bancária. Na semana seguinte está previsto o debate sobre todos os assuntos relacionados ao tema Emprego. Já nos dias 15 e 16 ocorrem as negociações sobre Remuneração, incluindo reajuste e Participação nos Lucros e Resultados.
           Segundo o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza, Saúde e Condições de Trabalho estão entre as prioridades dos bancários em 2010. “Temos uma preocupação essencial com a qualidade do ambiente de trabalho. Os bancos fazem vistas grossas para as situações de assédio moral que são geradas pela cobrança de metas. Não estão preocupados com a saúde dos trabalhadores, que são descartados quando apresentam problemas de ordem física ou mental”, salienta Amaro.
           O dirigente diz que a categoria precisa ampliar a mobilização na segunda quinzena de setembro. “Temos que preparar os bancários para uma mobilização crescente. É preciso que todos saibam o quer estamos reivindicando e que consigam dialogar com clientes e usuários dos bancos, a fim de conscientizar a mobilização sobre a importância das nossas lutas. O embate com os bancos é sempre difícil e precisamos estar preparados para colocar nossa Campanha na rua, de acordo com as estratégias que definimos em nossos fóruns deliberativos”, afirma Amaro.
          Dia de Luta
          No dia 31 de agosto, próxima terça-feira, os bancários realizam um Dia Nacional de Luta pelas reivindicações de saúde, contra o assédio moral e as metas e por segurança nas agências e postos de atendimento.
          Confira o calendário inicial de negociações:
          1º e 02 de Setembro – Saúde e Segurança Bancária
          08 e 09 de setembro – Emprego
          15 e 16 de Setembro - Remuneração
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Bancos ganham R$ 10,1 bilhões no 2º trimestre e lideram lucros no Brasil

          O setor de bancos foi o mais lucrativo entre as empresas de capital aberto (com ações na Bolsa) do país no segunto trimestre. Os 25 bancos com papéis na Bovespa lucraram R$ 10,1 bilhões e ficaram na frente do setor de petróleo e gás, que ganhou R$ 8,5 bilhões e veio em segundo.
           Os dados são da consultoria Economatica. Foram examinados 23 setores, totalizando 321 empresas brasileiras de capital aberto.
           Em comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro dos bancos subiu 18,38% (no segundo trimestre de 2009, os 25 bancos haviam ganho R$ 8,5 bilhões). No geral, o lucro de todos os setores evoluiu 35%, passando de R$ 33 bilhões no segundo trimestre de 2009 para R$ 44,7 bilhões no segundo trimestre deste ano.
           Quinze setores tiveram alta no lucro, sete reduziram seus ganhos e um teve prejuízo (agronegócio e pesca, que perdeu R$ 10,4 milhões no segundo trimestre).
           O segundo setor mais lucrativo no segundo trimestre de 2010 foi o de petróleo e gás, com quatro empresas. A área lucrou R$ 8,5 bilhões neste trimestre, contra R$ 7,7 bilhões no mesmo período de 2009, o que representa um crescimento de 10,9%. A Petrobras sozinha responde por R$ 8,2 bilhões desse lucro.
          O estudo foi elaborado com base nos demonstrativos financeiros apresentados pelas empresas à CVM (Comissão de Valores Mobiliários, que regula a Bolsa).
          Os demonstrativos utilizados são os originais, ou seja, foram desconsiderados os que eventualmente tenham sido revisados e reapresentados com o demonstrativo do ano seguinte.
           As mudanças na contabilidade das empresas, determinada pela Lei 11.638, de 2007, podem prejudicar a comparação entre datas diferentes. Na pesquisa não foram eliminadas essas eventuais distorções. Os valores são nominais, sem correção da inflação.
           Fonte: UOL

VOTAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA DO BANCO DO BRASIL. QUEM ELEGER?

          Prezados Colegas.
         Após muita luta do movimento sindical conseguimos a aceitação do Banco para a implantação dos comitês de ética do Banco do Brasil.
         Entretanto alguns dirigentes sindicais estão alijados do processo, mediante orientação do Banco que não permite a participação destes como candidatos.
         O elevado número de chapas que disputam o processo nos mostra uma situação interessante, o grande número de candidatos ocupantes de quadros chefia/gestores que ocupam cargos nesta situação.
          No comitê, em alguns momentos os seus membros terão que tomar decisões que por justiça favoreçam colegas e exponham o assédio que o Banco do Brasil impõe a seus trabalhadores, por exemplo.
PERGUNTAMOS. OS CANDIDATOS COMISSIONADOS EM CARGOS DE CHEFIA TERÃO AUTONOMIA PARA RESOLVER OS IMPASSES E PRINCIPALMENTE FAZER O BOM ENFRENTAMENTO COM O BANCO DO BRASIL, SE ISTO FOR NECESSÁRIO?
          Acreditamos que podemos fazer do comitê de ética uma ferramenta de qualificação das relações de trabalho, mas para isso precisamos que as pessoas tenham uma história na defesa dos colegas, uma posição histórica de apoio a democratização das relações de trabalho.
         O nosso sindicato aponta neste sentido com a candidatura dos colegas Karen Simone D'ávila - titular e Isidoro Grassi Neto – suplente, Karen é dirigente da Fetrafi-RS e Isidoro é delegado sindical da agência Presidente Vargas – SM, ambos com um histórico que permite abonar suas candidaturas.
          Este é um momento importante para que possamos criar um espaço de debate e orientação do Banco do Brasil que queremos nas relações de trabalho, seu voto vai ajudar nesta decisão.
- NÃO NOS TORNAMOS DEMOCRATICOS E COMBATIVOS POR DECRETO, CONSTRUÍMOS ISSO AO LONGO DE NOSSA HISTÓRIA NA INSTITUIÇÃO –

Paulo Marcelo Scherer
Sindicato dos Bancários de Ijuí e Região.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Banrisulenses promovem Dia do Amarelo nesta quarta-feira


          Mobilização marca o início da Campanha Salarial para os banrisulenses, com reivindicação de questões específicas. Entrega na pauta à direção ocorre no mesmo dia.
          Nesta quarta-feira os banrisulenses farão uma manifestação diferente. Em vez de vestirem roupas de cor preta, usarão peças amarelas para trabalhar. O objetivo é reivindicar da direção do banco o pagamento imediato das promoções, o retorno da ginástica laboral e o fim das metas abusivas. A mobilização está sendo convocada pela Fetrafi-RS, SindBancários e Comando dos Banrisulenses.
        

          Fim das metas 
          Na última edição do informativo Nossa Voz, veiculada no mês de julho, o movimento sindical bancário denunciou a rotina de metas abusivas imposta aos funcionários do Banrisul, principalmente aos Caixas, Plataformistas e Operadores de Negócios.
          Promoções atrasadas
          A direção do Banrisul ainda não divulgou aos funcionários a abertura do processo das promoções regulamentares 2010. O movimento sindical reivindica a divulgação imediata e o pagamento em folha suplementar.
           Ginástica Laboral
           O Dia do Amarelo também irá cobrar o retorno do Programa de Ginástica Laboral, suspenso pelo banco em 2009, sob alegação de baixa freqüência dos banrisulenses. Entretanto, de acordo com uma consulta feita pelo SESMT, com a participação de representantes dos trabalhadores na Comissão Paritária de Saúde, cerca de 90% dos funcionários querem o retorno do programa o mais breve possível.
           Entrega da pauta
           A entrega da pauta de reivindicações específicas dos banrisulenses, inicialmente agendada para o dia 26, quinta-feira, foi remarcada após solicitação da direção do banco, para o mesmo dia da mobilização (25), às 16h30. A entrega será feita pelo Comando dos Banrisulenses, na Direção Geral do Banrisul.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

Calendário de negociação específica com a Caixa será definido nesta quarta-feira

          Nesta quarta-feira, dia 25 de agosto, às 16 horas, em Brasília (DF), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Caixa Econômica Federal se reúnem para definir o calendário de negociações da pauta específica da campanha salarial 2010.
           Nessa reunião, além de tratar de questões pendentes na mesa permanente, como a instauração dos comitês de prevenção de conflitos (combate ao assédio moral), negociado na campanha salarial do ano passado, a Contraf/CUT – Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) irá entregar documento para a empresa, no qual aponta os itens prioritários para as discussões da mesa específica da campanha salarial deste ano. Também, na ocasião, será estabelecido calendário para as negociações entre os representantes dos trabalhadores e da empresa.
           Para as negociações específicas com a Caixa, entre as principais resoluções aprovadas pelo 26º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), ocorrido entre os dias 28 e 30 de abril, em São Paulo, estão a valorização dos salários, a isonomia de direitos entre novos e antigos empregados, as condições de trabalho, o fim das metas abusivas, a melhoria da prevenção e da assistência à saúde e contratação de mais empregados.
Fonte: Fenae

Comando Nacional negocia nesta terça com a Fenaban e orienta mobilizações

          A primeira rodada de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2010 será realizada nesta terça-feira, dia 24, às 15h, em São Paulo. O Comando Nacional dos Bancários vai discutir com a Fenaban as reivindicações de saúde e condições de trabalho, com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas. Também será definido o calendário das próximas negociações. Os representantes dos bancários gaúchos na negociação serão os diretores, Amaro Souza da Fetrafi-RS e Éverton Gimenis, do Sindbancários.
           Ao mesmo tempo, a Contraf-CUT está orientando os sindicatos a realizarem atividades para mobilizar os bancários e pressionar os bancos. "A melhoria da qualidade de vida está entre as prioridades dos bancários nesta campanha. Os trabalhadores não aguentam mais o ambiente de trabalho estressante e as metas inatingíveis dos modelos de gestão dos bancos, que favorecem o assédio moral", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando. "O fechamento da Campanha Nacional deste ano vai passar pela construção de alternativas que modifiquem essa realidade, garantindo melhores condições de trabalho e mais saúde para os bancários", completa.
Veja as principais reivindicações dos bancários sobre Saúde do Trabalhador:
- Combate ao assédio moral.
- Fim das metas abusivas.
- manutenção de todos os direitos aos afastados por problemas de saúde.
- Assistência médica, hospitalar, odontológica e medicamentosa.
Fonte: Contraf/CUT com edição da Fetrafi-RS

Bancários do Santander são enganados com falso pagamento da renda variável

          Os funcionários do Santander estão indignados e se sentindo enganados pelo banco. De acordo com denúncias que chegaram para a Contraf-CUT e aos sindicatos, diversos gestores do banco teriam feito reuniões em agências e incitado os trabalhadores a vender mais e mais produtos e bater as metas abusivas, com a promessa de que receberiam a renda variável do primeiro semestre em agosto, o que não ocorreu na sexta-feira, dia 20, quando foi creditada a folha deste mês.
            Na realidade, os bancários foram ludibriados por esses gestores, alimentaram falsas expectativas e agora estão muito frustrados. Os valores dos programas de remuneração variável dos primeiros seis meses do ano serão pagos juntamente com a primeira parcela da PLR, o que deve ocorrer logo após a assinatura da convenção coletiva entre as entidades sindicais e a Fenaban. Os valores do segundo semestre serão creditados junto com a segunda parcela da PLR.
           O assunto foi discutido na negociação sobre o trabalho no Call Center do Santander, ocorrida na tarde da última sexta-feira, em São Paulo. Os dirigentes sindicais reclamaram da postura do banco, cujos representantes não souberam explicar o que aconteceu. "É inadmissível a falta de responsabilidade desses gestores do banco, que agiram sem ética e nenhum compromisso com a verdade", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
           "Solicitamos uma nota de esclarecimento do banco para a rede de agências, pois uma instituição, que quer ser a melhor empresa para se trabalhar, não pode tolerar esse comportamento inaceitável", ressalta o dirigente sindical.
           "Os gestores levaram os bancários a uma falsa interpretação e agora os trabalhadores estão indignados, com razão", destaca a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa. "O que causa estranheza é que não é um problema localizado, mas que está em toda a rede de agências."
          O diretor da Federação dos Bancários do RJ-ES, Paulo Garcez, considerou um enorme desrespeito do Santander. "Não é possível que esses gestores ignorem as regras dos programas de renda variável e enganem os trabalhadores para bater as metas abusivas do banco", denunciou.
         "Um banco, que fala tanto em fazer as coisas juntos, deveria respeitar mais seus funcionários e construir junto com os trabalhadores uma lógica de gestão que realmente funcione para todos", conclui Rita Berlofa.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb SP

Assembleia Estadual Unificada aprova ação coletiva contra a discriminação aos integrantes do Reg/Replan

Foto: Marisane Pereira - Fetrafi/RS
          A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do RS, e seus sindicatos filiados, segundo edital de convocação, promoveram no último sábado, 21,  a Assembléia Estadual Unificada dos participantes do Reg/Replan. O evento, realizado na Casa dos Bancários, em Porto Alegre, discutiu formas de enfrentar a discriminação sofrida por estes trabalhadores, que inicialmente foram impedidos pela Caixa de ingressar no novo Plano de Funções Gratificadas, implantado pela empresa no início de julho.
Foto: Marisane Pereira - Fetrafi/RS
          No Rio Grande do Sul, graças à liminar concedida pela juíza Simone Oliveira Paese, sobre a Ação Civil Pública nº 000818.61.2010.5.04.0002, da 2º Vara do Trabalho de Porto Alegre, os empregados vinculados ao Reg/Replan não-saldado, que possuem cargo em comissão no PCC98, obtiveram o direito de aderir ao novo PFG, sem restrição, de forma retroativa a 1º de julho.
          Entretanto, a discriminação não para por aí. Os empregados que optaram por permanecer no Reg/Replan, também foram impedidos de aderir à tabela salarial unificada (PCS) e, no caso daqueles que não possuem cargos em comissão, ainda foram tolhidos do direito de participar de processos de seleção interna executados pela Caixa.
          “Estamos aqui para ouvir, tirar dúvidas e deliberar encaminhamentos dos colegas da Caixa. As entidades sindicais e associativas continuam na luta contra a discriminação ao lado dos trabalhadores”, enfatizou o vice-presidente da APCEF/RS, Marcos Todt.
Origens da discriminação
          Todt explica que houve uma grande quebra no Acordo quando a Caixa criou a nova tabela salarial em 2008. “Aqui no estado nós tivemos um ano de estudo do GT PCS/Caixa sobre o tema com a assessoria da UFRGS. Nós construímos um plano de carreira sob a ótica dos trabalhadores, mas não conseguimos implementá-lo porque a Caixa não aceitou a proposta”.
          O dirigente lembra que por um período o movimento sindical teve que avaliar as possibilidades para entrar com ações judiciais contra a discriminação. Segundo ele, isto ocorreu porque a proposta de unificação de tabelas foi aprovada pela maior parte das assembléias realizadas pelo país.
          “A Caixa implementou o PFG com grandes discriminações. A discussão que temos que fazer é essa. Temos que ser solidários sem qualquer dúvida. Não é questão de definir qual plano é o melhor, a questão é que a Caixa não pode cometer discriminação. Isto é ilegal”, finalizou Todt.
          O vice-presidente da APCEF/RS salientou ainda que a ação inicial, elaborada pela Assessoria Jurídica da Fetrafi-RS, foi enviada para todas as entidades sindicais do país após a concessão da liminar em Porto Alegre. Inicialmente, os empregados gaúchos tentaram agregar outras entidades do país para ingressar com uma ação em Brasília, de abrangência nacional, mas não tiveram apoio.
Avaliação jurídica
          O assessor Jurídico da Fetrafi-RS, o advogado Milton Fagundes, observa que a discriminação começou em julho de 2008 quando a Caixa divulgou uma Circular Interna determinando que os sindicatos realizassem assembleias para aprovar ou não, a nova estrutura salarial imposta pela empresa.
           “Tratava-se de uma proposta que não permitia o ingresso para aqueles que eram do Reg/Replan. Na época nós alertamos que esta atitude da Caixa estava à margem da legalidade”.
          O advogado diz que a Caixa adotou uma antiga estratégia e conseguiu dividir os interesses dos empregados. Com isso, implantou uma nova medida através da norma coletiva, com o pressuposto de que a maior parte dos trabalhadores a aprovariam.
          Fagundes destacou que o Encontro Estadual, convocado por todos os sindicatos e com caráter deliberativo, é a instância correta que vai se contrapor à parte decisão da assembléia realizada em 2008 que viabiliza a discriminação.
         “Se vocês deliberarem que as entidades de vocês estão autorizadas, a partir de uma sistemática que veio crescendo, elas estarão autorizadas a fazer esta nova ação e com novos pedidos.
Deliberação
          Ao final do Encontro, os empregados da Caixa e integrantes do Reg/Replan presentes no evento aprovaram por unanimidade a autorização às entidades sindicais, para que os representem legalmente em ações contra a discriminação gerada pela Caixa.
          A Fetrafi-RS também disponibilizou um endereço eletrônico exclusivo para que os integrantes do Reg/Replan esclareçam suas dúvidas diretamente com a Assessoria Jurídica da entidade: regreplan@feebrs.org.br
Fonte: Imprensa Fetrafi/RS

sábado, 21 de agosto de 2010

Bancários lançam Campanha Salarial 2010 com grande mobilização em Porto Alegre

          Passeata integrada por dirigentes sindicais e bancários de todo o estado percorreu as principais ruas do centro da Capital.
Fotos: Marisane Pereira - Fetrafi/RS
          Os bancários deram a largada para mais uma Campanha Salarial nesta sexta-feira, em Porto Alegre. No fim da manhã centenas de dirigentes, delegados sindicais e bancários participaram de uma passeata pelas principais ruas do centro da Capital para o lançamento da campanha deste ano: É hora de enfrentar o medo!
           A passeata foi animada por uma bateria de escola de samba e um grupo teatral, que dramatizou o enfrentamento ao dragão banqueiro, uma alusão à Federação Nacional dos Bancos. Por onde passou a manifestação chamou a atenção da população. A atividade manteve a tradição dos bancários de realizar amplas manifestações de rua para marcar o início da Campanha.
           Através do carro de som, os dirigentes sindicais destacaram as reivindicações e objetivos da Campanha Salarial 2010. Mais uma vez a categoria parte para a campanha unificada com negociações concomitantes com os bancos públicos. A estratégia dos bancários é agilizar as negociações com os banqueiros, mantendo a mobilização da categoria nos locais de trabalho.
           O diretor da Fetrafi-RS e membro do Comando Nacional, Arnoni Hanke, salienta que os bancários estão preparados para encarar as negociações com a Fenaban. “Temos objetivos claros como o aumento real nos salários, a valorização dos pisos, a melhoria da PLR e das condições de trabalho. Vamos organizar e  e mobilizar os trabalhadores para atingir estes objetivos ".
Foto: Marisane Pereira - Fetrafi/RS
          Já o presidente do SindBancários, Juberlei Bacelo, diz que a categoria não aceita a ganância dos bancos e vai enfrentar o medo para garantir uma Campanha Salarial vitoriosa. “Os bancos têm condições de contemplar as nossas reivindicações. É hora de enfrentar o medo e os banqueiros em mais este embate. Com a nossa mobilização vamos ter sucesso nesta campanha”.
          A diretora do SindBancários e funcionária do Banrisul, Lourdes Rossoni, ressaltou a importância do diálogo com a sociedade durante a Campanha Salarial. “Não estamos reivindicando apenas melhores salários, mas a qualificação do atendimento e a redução dos juros e tarifas, o que beneficia os usuários e clientes”.
          O diretor  de Saúde da Fetrafi-RS, Amaro Souza diz que uma das prioridades desta campanha é enfrentar o assédio moral e todos os problemas relacionados à violência organizacional . "Estamos propondo uma campanha de enfrentamento com os banqueiros para melhorar as condições de trabalho e de saúde dos bancários. É hora de superar o medo para lutar e arrancar avanços".
Reivindicações
           Os bancários querem reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, PLR maior, mais contratações, garantia de emprego, fim do assédio moral e das metas abusivas, plano de cargos e salários, segurança contra assaltos, e previdência complementar e igualdade de oportunidades para todos, dentre outros itens.
Primeira negociação com a Fenaban
          
A primeira rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ocorre na próxima terça-feira, 24, às 15h, em São Paulo. Os representantes dos bancários gaúchos na negociação serão o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza e o presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo.
Entrega da Minuta ao Sindicato dos Bancos
          A Fetrafi-RS protocolou nesta sexta-feira a entrega da Minuta de Reivindicações da Categoria Bancária 2010 ao Sindicato dos Bancos dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O documento agrega todos os temas que serão negociados na Campanha Salarial.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Lançada campanha 'Menos Metas, Mais Saúde' em seminário sobre assédio moral

           Diretor da Fetrafi-RS fez nova apresentação da campanha Tudo Tem Limite: tolerância zero com a violência dos bancos.
          Contraf-CUT promoveu o lançamento nacional, ao vivo, da campanha "Menos Metas, Mais Saúde", nesta quarta-feira, 18 de agosto, no auditório da entidade, em São Paulo, com a realização de um seminário sobre o assédio moral. Os palestrantes Roberto Heloani, doutor em Psicologia Social, professor e pesquisador da Unicamp e da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), e Margarida Barreto, especialista, pesquisadora e médica do trabalho, debateram as novas formas de gestão e a cobrança por produtividade que tanto têm afetado a saúde mental e a dignidade dos bancários.
           A mesa de abertura foi coordenada pelo secretário de saúde da Contraf-CUT e membro da comissão do Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT (Inst-CUT), Plínio Pavão. Também participaram o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros, e a assessora da Secretaria Nacional de Organização da CUT, Cláudia Rejane de Lima, representando Manoel Messias Melo, secretário de Saúde do Trabalhador da CUT.
            Para Plínio, é fundamental difundir a campanha e discuti-la na mesa de negociação com os banqueiros. "Temos insistido na importância de se debater a organização do trabalho e, para isso, é preciso que o bancário se conscientize, uma vez que as metas estão inseridas neste contexto", destaca Plínio.
            "O trabalho deve nos ajudar a viver melhor, e não o contrário. Por isso, é essencial debater o tema do assédio moral entre os bancários. Precisamos discutir a violência organizacional, entre outros temas, para definir o rumo que tomaremos em defesa dos direitos dos trabalhadores", ressalta Marcel.
            Para Claudia Rejane, os bancários têm participado ativamente da política de Saúde do Trabalhador da CUT, colaborando para que fosse criada a Secretaria Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT. "Também foi brilhante a abertura de espaço para os bancários denunciarem a lógica perversa de trabalho no qual estão inseridos, assim como a discussão dos limites físicos, psíquicos e o sofrimento que passa o trabalhador. Temos que lutar pela saúde, satisfação e para que a dimensão política do trabalho esteja sempre em evidência", frisa Claudia.
          O diretor de Saúde da Fetrafi-RS, Amaro Souza, apresentou novamente a campanha Tudo Tem Limite: tolerância zero com a violência dos bancos à Contraf/CUT. “Destacamos a necessidade da Contraf ter um olhar mais próximo dos sindicatos que têm ações concretas na área da saúde bancária. A Fertrafi-RS e o SindBancários já desenvolvem desde 2009 um projeto de vanguarda, que evidencia as contradições e as formas de violência nos bancos e aponta soluções para o problema. Tudo isto com a participação efetiva da categoria. Nosso objetivo é coibir e abolir todas as formas violência organizacional. Reiteramos que a Contraf deve fazer um projeto nacional nos mesmos moldes para aplicação em todo o país”, afirma Amaro.
Metas na lógica da luta de classes
           Para Heloani, as metas fazem parte de uma lógica não somente da organização do trabalho, mas também da luta de classes. "São questões centrais obscurecidas pela tecnologia e que trazem a impossibilidade do trabalhador se indignar por si e pelos outros".
           Heloani apresentou um histórico da evolução do trabalho no setor bancário, enfatizando o processo de reestruturação ocorrido na década de 1990, quando foi intensificada a automação dos serviços, o enxugamento dos postos de trabalho e os programas de demissões voluntárias (PDV´s), que propiciaram o aumento exorbitante nos lucros dos bancos. "Havia naquele período número maior que o dobro de bancários que há atualmente. Este foi o resultado de um conceito gerido pelo 'Deus Mercado', que se apresenta como racional, não é corrupto e que ainda diz que dialoga de igual para igual com todos atores sociais. Ou seja, sempre estará direcionado para aquele que oferece mais lucros", ironiza Heloani.
           Na avaliação de Margarida Barreto, as metas são um desafio que diz respeito a todos os trabalhadores e não somente aqueles que tem o problema manifestado. "O assédio moral faz parte da organização coletiva. Não podemos cair na indiferença com quem está ao nosso lado. Quando isso acontece, se banaliza e se caminha para a barbárie. A violência organizacional é um problema que diz respeito a todos nós", afirma a especialista.
Metas insanas e inalcansáveis
           A médica do trabalho classifica as metas como insanas e inalcansáveis, criticando as empresas que estimulam o trabalhador em muitos casos com brindes e presentes. "As políticas de metas são pensadas e analisadas pelos superiores de forma autoritária, unilateral e inatingível. Trata-se de um modelo de gestão baseado na 'excelência' que tem uma única mensagem: 'vender, vender, vender'. O trabalhador tem a obrigação de ser forte, produzir melhor que o concorrente, atender todas as demandas e canalizar as energias individualmente", ressalta Margarida Barreto.
           Para ela, a forma como o trabalho está organizado mexe na estrutura da nossa cabeça. "Desestrutura nossa forma de pensar, agir, de se relacionar com o outro, com nossa família, amigos. Se o trabalho é ensandecido, nós também ficamos. Nosso corpo responde com adoecimento através da depressão, irritação, alteração constante de humor, sensação de pânico, medo, falta de estímulo para se locomover ao trabalho, e até mesmo com o suicídio. Aquele que está sofrendo, imagina que o único modo de se livrar de todos os problemas é acabando com a própria vida. Assim se livra de tudo", alerta a pesquisadora.
           Heloani ainda contesta o modo como as empresas fazem a política de metas sem consultar os trabalhadores. "Como é possível estabelecer metas sem contar com a opinião daquele que a pratica?", questiona Heloani.
           Para ele, uma política de metas aceitável seria aquela compatível com os limites do trabalhador e que não ocasione um desgaste na saúde de uma forma geral. Ou seja, metas com anuência daquele que trabalha. "É como diz o médico francês Christophe Dejours: 'quem conhece o limite é o trabalhador'. É o bancário que sabe os limites físicos e psíquicos no qual atua e sofre. Da forma como acontece, não só se escraviza, como também compromete a saúde e a relação do trabalhador com a família, amigos etc", conclui Heloani.
           Ao final do evento, que contou com mais de 70 participantes, houve debates sobre os temas expostos. Logo após, o presidente da Contraf-CUT promoveu o lançamento do primeiro volume dos Cadernos Contraf-CUT, coletânea temática que será publicada periodicamente para aprofundar assuntos como: saúde, emprego, ramo financeiro e igualdade de oportunidades, dentre outros.
Fonte: Contraf-CUT com edição da Fetrafi-RS

Fetrafi-RS e sindicatos filiados lançam Campanha Salarial em Porto Alegre

          Ato público será realizado nesta sexta-feira, às 12h, na Praça da Alfândega, no Centro da Capital. Primeira negociação com a Fenaban ocorre no dia 24 de agosto, próxima terça-feira.
          A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do RS realiza um grande ato público nesta sexta-feira, 20 de agosto, para lançar a Campanha Salarial 2010 no estado. A manifestação contará com a participação de bancários e sindicalistas oriundos das bases territoriais dos 38 sindicatos filiados à Fetrafi-RS. Também marcarão presença na atividade delegados e delegadas sindicais da Caixa, Banco do Brasil e Banrisul, que participam no mesmo dia da programação do projeto Diálogos para Ação, na Casa dos Bancários.
           Segundo o diretor da Fetrafi-RS, Arnoni Hanke, os bancários já estão mobilizados e no clima da Campanha Salarial 2010. “O tema da mídia da campanha deste ano dá o recado aos banqueiros e incentiva a unidade da categoria: É hora de enfrentar o medo! Vamos lutar pela valorização da categoria, por uma remuneração justa e por melhores condições de trabalho. Temos muito a conquistar do setor que mais lucra no país”, destaca Hanke.
Minuta de Reivindicações 
          Os bancários querem reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, PLR maior, mais contratações, garantia de emprego, fim do assédio moral e das metas abusivas, plano de cargos e salários, segurança contra assaltos, e previdência complementar e igualdade de oportunidades para todos, dentre outros itens.
Primeira negociação com a Fenaban
           A primeira rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ocorre na próxima terça-feira, 24, às 15h, em São Paulo. Os representantes dos bancários gaúchos na negociação serão o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza e o presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo.
Bancos públicos

           Este ano a estratégia de campanha aprovada pela Conferência Nacional dos Bancários, realizada no fim de julho no Rio de Janeiro, manteve a realização de mesas de negociações concomitantes com os bancos públicos. Isto significa que os bancários também terão um calendário para negociar reivindicações específicas com as direções destes bancos.
Banrisul

           A pauta de reivindicações específicas dos funcionários do Banrisul, aprovada pelo 18º Encontro Nacional dos Banrisulenses, será entregue à direção do banco na próxima quinta-feira, 26, às 16h. O movimento sindical pretende estabelecer um calendário de negociação específico com o Banrisul para a discussão das reivindicações.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Café da Manhã dos aposentados Caixa em Ijuí

          Aconteceu na última terça-feira, dia 17 de agosto, na sala de reuniões do Edifício Hass Center, um café da manhã de confraternização dos aposentados da Caixa da base do Sindicato dos Bancários de Ijuí.

         Durante o encontro foram tratados de temas de interesse dos aposentados: ações judiciais (ticket alimentação) e rede credenciada Saúde Caixa.
          Ficou definido que a partir de agora os colegas aposentados se reunirão a cada dois meses.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Lucro do Banco do Brasil sobe 26,5% e atinge R$ 5,1 bi no semestre

           O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2010, crescimento de 26,5% em relação ao mesmo período de 2009, de acordo com o balanço financeiro divulgado na manhã desta segunda-feira.
           A instituição aponta o aumento do crédito e a queda da inadimplência como os principais fatores que proporcionaram o resultado positivo do período.
           No segundo trimestre, o resultado líquido foi de R$ 2,7 bilhões, alta 15,9% sobre o primeiro trimestre, cujo resultado foi de R$ 2,35 bilhões. Em relação ao segundo trimestre de 2009, o crescimento foi de 16,1%.
           O lucro do BB, maior instituição financeira do país, foi o segundo maior reportado pelos bancos no semestre, atrás apenas do Itaú Unibanco, cujo lucro líquido registrado foi de R$ 6,4 bilhões.
          Os ativos totais da instituição alcançaram R$ 755,7 bilhões ao final de junho, crescimento de 26,2% em relação a junho de 2009 e de 4,3% sobre o final do trimestre anterior, consolidando-se como o maior banco da América Latina em ativos totais.
CRÉDITO
           No segmento de crédito para empresas, a carteira evoluiu 31,2% em 12 meses e 5,9% sobre o trimestre anterior, totalizando R$ 135,6 bilhões em junho de 2010. Destaque para o capital de giro que cresceu 41,8% em 12 meses e 11,1% no trimestre, registrando saldo de R$ 67,5 bilhões.
           O crédito às pessoas físicas chegou a R$ 101,1 bilhões ao final do segundo trimestre de 2010, crescimento de 47,7% em um ano e de 6,3% no trimestre. Segundo o banco, este montante representa 31% da carteira total do BB contra os 27,1% observados no mesmo período do ano anterior.
           Entre as linhas de crédito mais relevantes, destaque para o crescimento do crédito consignado que atingiu R$ 40,5 bilhões, expansão de 37,1% em 12 meses. Esse desempenho garantiu ao Banco do Brasil 32,8% de participação de mercado o que reforça a posição de liderança do BB no segmento.
As operações de financiamento a veículos cresceram 178,4% em relação ao segundo semestre de 2009, totalizando R$ 22,8 bilhões ao final de junho de 2010, resultado reforçado pela parceria com o Banco Votorantim, conferindo ao BB 13,6% de participação de mercado.
           O crédito imobiliário continua em alta, registrando R$ 2,1 bilhões no semestre, expansão de 84,9% em 12 meses.
           A carteira de crédito em conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, registrou R$ 349,8 bilhões no final do primeiro semestre, crescimento de 6,8% no trimestre e de 41,1% em 12 meses.
INADIMPLÊNCIA
           No trimestre, os índices de inadimplência do BB observaram uma tendência de queda intensificada, aproximando-se dos patamares observados em 2008. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,7% da carteira de crédito, melhora de 40 pontos base no trimestre e de 60 pontos base em relação a junho de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,7%.
           "Trata-se do menor patamar desde dezembro de 2008", ressalta o comunicado do banco. 
Fonte: Folha.com

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fetrafi-RS lançará Campanha Salarial 2010 no estado no dia 20 de agosto

          Datas foram definidas na reunião Comando Nacional, ocorrida na última quarta-feira, 11. Primeira rodada de negociações ocorrerá no dia 24 de agosto.
          Em reunião ocorrida na tarde da última quarta-feira, dia 11, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários definiu a semana de 16 a 20 de agosto para fazer o lançamento da Campanha Nacional 2010 nos estados. A pauta de reivindicações foi entregue na manhã desta quarta-feira para a Fenaban e a primeira rodada de negociações ocorrerá no dia 24 de agosto.
           “As negociações devem começar logo na mesa da Fenaban e também, concomitantemente, nos bancos públicos. Esperamos que este ano estre processo seja mais ágil e os resultados positivos para a categoria bancária”, declara o diretor da Fetrafi-RS e integrante do Comando Nacional dos Bancários, Arnoni Hanke.
           Arnoni ressalta ainda que os bancários devem participar ativamente da Campanha para que os avanços sejam consolidados. “Os lucros das intituições financeiras, atingidos através de muito esforço dos trabalhadores, mostra que existem condições de avançarmos em conquistas importantes para a categoria bancária, como na área da reunreação e das condições de saúde e segurança no local de trabalho”, finaliza Arnoni.
           Os bancários querem reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, PLR maior, mais contratações, garantia de emprego, fim do assédio moral e das metas abusivas, plano de cargos e salários, segurança contra assaltos, e previdência complementar e igualdade de oportunidades para todos, dentre outros itens.
          A Fetrafi-RS lançará a Campanha Salarial no Rio Grande do Sul no dia 20 de agosto. Além disso, mais três grandes sindicatos já definiram as datas de lançamento: São Paulo, dia 16; Rio de Janeiro e Brasília, dia 17.

Negociações com bancos públicos 
         
O Comando Nacional também definiu o agendamento de datas para a entrega das pautas de reivindicações específicas e o início das negociações com os bancos federais (BB, Caixa, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste do Brasil) e estaduais (Banrisul, Banpará, Banese, Banestes, e Banco Regional de Brasília). A estratégia da campanha unificada prevê negociações simultâneas com os bancos públicos.
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS com informações da Contraf-CUT