Com
o acordo assinado com a Fenaban nesta terça-feira 2, após a greve
nacional de nove dias, os bancários injetarão na economia cerca de R$
7,6 bilhões somente com os aumentos reais nos salários e nos
auxílios-refeição e alimentação e com a Participação nos Lucros e
Resultados (PLR), segundo cálculo do Dieese.
"Com mais essa mobilização histórica, conquistamos avanços que trazem ganhos não só para os bancários mas também para o conjunto da economia brasileira. O aumento da renda dos trabalhadores reflete em maior consumo, estimulando os mais diversos setores da economia, gerando empregos e criando um ciclo virtuoso que amplia o desenvolvimento do país e cria melhores condições de vida para toda a população", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Os bancários conquistaram na campanha nacional deste ano 7,5% de reajuste salarial e 8,5% sobre o salário de ingresso na Convenção Coletiva, o que significa um ganho real, respectivamente, de 2% e 2,95%. Segundo cálculos do Dieese, esse acréscimo aplicado sobre o salário médio da categoria e multiplicado pelos cerca de 500 mil bancários do país significará um incremento anual na economia brasileira de R$ 2,35 bilhões.
Além disso, R$ 4,85 bilhões entrarão em circulação por conta da PLR dos bancários. Desse total, R$ 2,3 bilhões já estarão em circulação ainda este mês, quando os bancários receberão a antecipação de parte da PLR.
Outros R$ 406,6 milhões serão injetados na economia por conta do aumento de real de 2,95% também sobre o vale-refeição, sobre a cesta-alimentação e sobre a 13ª cesta-alimentação.
Veja aqui as conquistas dos bancários.
Fonte: Contraf/CUT
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