A Caixa Econômica Federal se manteve intransigente na primeira negociação da pauta específica da campanha salarial 2015, realizada nesta quinta-feira (27), em Brasília (DF). A empresa rejeitou a reivindicação das representações dos trabalhadores de suspender o programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), informando que a posição é a de mantê-lo e até ampliá-lo. Na avaliação do movimento sindical o programa institucionaliza a cobrança de metas individuais e causa adoecimento aos trabalhadores. |
A negociação específica com a Caixa ocorre concomitantemente com a mesa unificada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Além do fim do GDP, os representantes dos empregados reivindicam que o banco concorde com o artigo 71 da minuta geral da campanha salarial 2015, que estabelece que os bancos deverão "garantir a participação de todos os seus trabalhadores na estipulação de metas e respectivos mecanismos de aferição, estabelecendo-se que as mesmas serão obrigatoriamente de caráter coletivo e definidas por departamentos e agências”. Outro ponto reforçado quanto à saúde do trabalhador, foi o combate ao assédio moral e sexual. Os representantes dos empregados cobraram da Caixa celeridade na apuração das denúncias. A empresa alegou que tem procurado cumprir o prazo de 45 dias estabelecido na cláusula 56 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015. Segurança bancária Um representante da Gerência Nacional de Segurança Física (GESFI) apresentou as medidas que a Caixa tem adotado na área, como compra de equipamentos, campanhas de orientação dos empregados, medidas de gerenciamento de crise, entre outras. Para os representantes dos trabalhadores, as ações da empresa priorizam a preservação do patrimônio físico. Dentre os pontos reivindicados pela CEE/Caixa – Contraf/CUT, estão a instalação de biombos que impeçam a visualização das operações efetuadas nos caixas pelo público, sem impedir a visão dos empregados e adequando a posição dos vigilantes. A Caixa argumentou que foi definido um modelo padrão e que as divisórias já começaram a ser instaladas. A Comissão Executiva dos Empregados cobrou informações sobre o quantitativo de unidades já contempladas e a previsão de prazo para conclusão da instalação em todas as agências. Outra reivindicação diz respeito à garantia de vigilantes em todas as unidades do banco. A CEE/Caixa – Contraf/CUT denunciou casos de prédios que estão sem o serviço, devido a contratos não renovados com a prestadora de serviço. Os representantes da empresa confirmaram que a medida foi adotada para reduzir custos eque a recomendação da GESFI é de que os locais afetados adotem outras medidas como colocação de recepcionistas ou porteiros, além do controle do acesso. Para o movimento sindical, esse posicionamento é inadmissível. A próxima reunião de negociação específica da campanha salarial 2015 com a Caixa está agendada para o dia 4 de setembro, com a continuidade dos debates sobre saúde do trabalhador, Saúde Caixa, Funcef e aposentados. A pauta de reivindicações foi entregue à direção da empresa no dia 11 de agosto. Prorrogação do ACT A CEE/Caixa – Contraf/CUT reivindicou a prorrogação do Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015, que expira na próxima segunda-feira, dia 31 de agosto, até a conclusão das negociações deste ano. A Caixa se comprometeu a atender à reivindicação. Avaliação De acordo com o representante dos empregados gaúchos na negociação, Gilmar Aguirre, a Caixa já demonstrou sua intransigência desde o início da rodada. "Na abertura dos trabalhos a representação dos empregados frisou a necessidade da boa fé e a valorização das negociações específicas para os empregados, mas a empresa se manteve irredutível quanto a vários pontos abordados pelos sindicalistas”. "Sobre o tema segurança, avaliamos que a Caixa investe na parte patrimonial e deixa a desejar na segurança física dos seus empregados, responsáveis pelo lucro divulgado recentemente de R$ 3.5 bilhões no primeiro semestre do ano. Quanto à saúde do trabalhadores, a CEE/CAIXA é enfática ao pedir a assinatura do artigo 71 do ACT além do combate a todas as formas de assédio. O GPD também é um tema importante, pois afeta diretamente a saúde dos empregados da Caixa, pela maneira de como o programa está sendo implantado”, critica o dirigente sindical da Contraf/CUT e do SindBancários. Para o sindicalista, o sucesso da negociação específica, assim como ocorreu em campanhas anteriores, depende da participação dos empregados nas diversas atividades convocadas pelos sindicatos e federações. "Precisamos integrar de maneira massiva as mobilizações da categoria. Sem pressão sobre a Caixa não haverá negociações efetivas”, finaliza Gilmar Aguirre. Fonte: Fenae com edição da Fetrafi-RS |
Sindicato dos Bancários de Ijuí
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Caixa mantém intransigência quanto ao GDP na primeira negociação
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Lucro líquido da Caixa atinge R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre
A Caixa Econômica Federal anunciou hoje (27) que registrou
lucro líquido de R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre, aumento de 2,8% quando
comparado com o mesmo período de 2014. De acordo com a instituição financeira, no segundo trimestre
do ano (abril, maio e junho), o lucro líquido foi R$ 1,9 bilhão, crescimento de
25% sobre o primeiro trimestre do ano (janeiro, fevereiro e março).
O banco informou que, entre outras operações, a carteira de crédito ampliada atingiu saldo de R$ 648,1 bilhões, o que representa 20,7% do mercado e evolução de 17,4% em 12 meses. O crédito habitacional manteve-se em destaque, com crescimento de 20,8%, alcançando saldo de R$ 366,6 bilhões e 67,9% na participação do mercado. As operações de empréstimos nas áreas de saneamento e de infraestrutura apresentaram, no final de junho de 2015, saldo de R$ 63,3 bilhões, crescimento de 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os números divulgados pela Caixa indicam que as operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$ 196,1 bilhões, alta de 4,9% em 12 meses.
A Caixa informou que, no primeiro semestre, injetou R$ 363,2 bilhões na economia do país por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, destinação social das loterias, entre outros programas. A base de clientes do banco alcançou 80,8 milhões de correntistas e poupadores, alta de 6,7% em 12 meses.
A instituição tem 65,7 mil pontos de atendimento. Há 4,2 mil agências e postos de atendimento, 29,4 mil correspondentes e lotéricos e 32,1 mil máquinas distribuídas nos postos e salas de autoatendimento.
Fonte: Agência Brasil
O banco informou que, entre outras operações, a carteira de crédito ampliada atingiu saldo de R$ 648,1 bilhões, o que representa 20,7% do mercado e evolução de 17,4% em 12 meses. O crédito habitacional manteve-se em destaque, com crescimento de 20,8%, alcançando saldo de R$ 366,6 bilhões e 67,9% na participação do mercado. As operações de empréstimos nas áreas de saneamento e de infraestrutura apresentaram, no final de junho de 2015, saldo de R$ 63,3 bilhões, crescimento de 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os números divulgados pela Caixa indicam que as operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$ 196,1 bilhões, alta de 4,9% em 12 meses.
A Caixa informou que, no primeiro semestre, injetou R$ 363,2 bilhões na economia do país por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, destinação social das loterias, entre outros programas. A base de clientes do banco alcançou 80,8 milhões de correntistas e poupadores, alta de 6,7% em 12 meses.
A instituição tem 65,7 mil pontos de atendimento. Há 4,2 mil agências e postos de atendimento, 29,4 mil correspondentes e lotéricos e 32,1 mil máquinas distribuídas nos postos e salas de autoatendimento.
Fonte: Agência Brasil
CAMPANHA SALARIAL 2015: Começam as negociações com a CAIXA
Nesta quinta-feira (27/08), em Brasília, a Comissão Executiva
Bancária Nacional de Negociação (CEBNN/CONTEC) se reuniu com a Caixa
Econômica Federal para primeira reunião de negociações da Campanha
Salarial de 2015. A Comissão Caixa teve a coordenação do superintendente
nacional de Gestão de Pessoas, Sebastião M. Andrade, e a Comissão
CONTEC - composta por José Maria Loureiro - FEEB/SP/MS, Willian Roberto
Louzada - SEEB/GO, Sergio Luiz da Costa - SEEB/GO, Célio Alencar -
SEEB/TO, Eudimar Bandeira - SEEB/AM, Marcos Barcellos - ADVOCEF, Carlos
Castro - ADVOCEF, José Murilo M. dos Reis - ANEAC, Ana Cristina Gomes
dos Santos - ANEAC, Jairo Dantas - AUDICAIXA, Luciane Korman - AUDICAIXA
- a coordenação da Diretora de Finanças, Rumiko Tanaka.
A reunião teve início com a apresentação pela Caixa sobre o momento político e econômico do país e a inserção do Banco no atual contexto. A representação da Caixa informou que a expansão da rede teve seu fim e que vive um outro momento de adequação ao mercado, que avaliou como de extrema dificuldade. Ao mesmo tempo a Comissão CONTEC posicionou que espera que as negociações evoluam sinergicamente, e que possamos avançar nas conquistas dos empregados sem que tenhamos que apelar para a greve da categoria.
Com a discussão de cláusula de isenção de tarifas e menores juros de operação de crédito para empregados, a comissão CONTEC cobrou da Caixa melhoria nas taxas cobradas aos empregados e ainda a inclusão dos aposentados e pensionistas nessa isenção. A Caixa respondeu colocando a dificuldade junto aos órgãos controladores e pontuou que pratica essa isenção com as menores taxas para os seus empregados, com manifesto pela manutenção das cláusulas no formato do acordo anterior.
Referente às cláusulas relativas a ausências permitidas, a Caixa colocou que apenas mantém o mesmo teor do acordo em vigência, sem qualquer atendimento às reivindicações de avanços pleiteados pelos empregados.
Sobre as discussões das cláusulas sociais a Caixa manteve o acordo vigente, assumindo o compromisso de rever apenas as tarifas para financiamentos habitacionais. Nenhum avanço.
A comissão CONTEC cobrou a imediata contratação de empregados para suprir as demandas existentes em todas as áreas, principalmente na rede, onde estão ocorrendo inúmeros casos de adoecimento, por conta da falta absoluta de empregados, o que precariza ainda mais o ambiente de trabalho. A Caixa se limitou a dizer que vai cumprir o acordo 2014 de contratar 2 mil empregados até o dia 31/12, o que não resolve o problema de falta de empregados, pois somente no PAA se desligaram da empresa cerca de 3.200 empregados.
A CONTEC ainda solicitou a imediata revogação da Circular Interna 051/2015 GEINP/GELOG, que trata do desligamento dos aparelhos de ar condicionado em horários de trabalho interno das unidades.
Por fim, a CONTEC mencionou os danos da aprovação do Projeto da Terceirização que precariza as relações de trabalho no ambiente financeiro.
Avaliação:
Nessa primeira reunião não houve nenhum avanço nas reivindicações apresentadas e a Caixa se limitou a renovar cláusulas existentes sem sinalizar qualquer progresso.
É necessária a mobilização para que possamos conseguir avanços nas reivindicações apresentadas, e pressionar a Caixa a apresentar propostas na mesa de negociação.
Fonte: CONTEC
A reunião teve início com a apresentação pela Caixa sobre o momento político e econômico do país e a inserção do Banco no atual contexto. A representação da Caixa informou que a expansão da rede teve seu fim e que vive um outro momento de adequação ao mercado, que avaliou como de extrema dificuldade. Ao mesmo tempo a Comissão CONTEC posicionou que espera que as negociações evoluam sinergicamente, e que possamos avançar nas conquistas dos empregados sem que tenhamos que apelar para a greve da categoria.
Com a discussão de cláusula de isenção de tarifas e menores juros de operação de crédito para empregados, a comissão CONTEC cobrou da Caixa melhoria nas taxas cobradas aos empregados e ainda a inclusão dos aposentados e pensionistas nessa isenção. A Caixa respondeu colocando a dificuldade junto aos órgãos controladores e pontuou que pratica essa isenção com as menores taxas para os seus empregados, com manifesto pela manutenção das cláusulas no formato do acordo anterior.
Referente às cláusulas relativas a ausências permitidas, a Caixa colocou que apenas mantém o mesmo teor do acordo em vigência, sem qualquer atendimento às reivindicações de avanços pleiteados pelos empregados.
Sobre as discussões das cláusulas sociais a Caixa manteve o acordo vigente, assumindo o compromisso de rever apenas as tarifas para financiamentos habitacionais. Nenhum avanço.
A comissão CONTEC cobrou a imediata contratação de empregados para suprir as demandas existentes em todas as áreas, principalmente na rede, onde estão ocorrendo inúmeros casos de adoecimento, por conta da falta absoluta de empregados, o que precariza ainda mais o ambiente de trabalho. A Caixa se limitou a dizer que vai cumprir o acordo 2014 de contratar 2 mil empregados até o dia 31/12, o que não resolve o problema de falta de empregados, pois somente no PAA se desligaram da empresa cerca de 3.200 empregados.
A CONTEC ainda solicitou a imediata revogação da Circular Interna 051/2015 GEINP/GELOG, que trata do desligamento dos aparelhos de ar condicionado em horários de trabalho interno das unidades.
Por fim, a CONTEC mencionou os danos da aprovação do Projeto da Terceirização que precariza as relações de trabalho no ambiente financeiro.
Avaliação:
Nessa primeira reunião não houve nenhum avanço nas reivindicações apresentadas e a Caixa se limitou a renovar cláusulas existentes sem sinalizar qualquer progresso.
É necessária a mobilização para que possamos conseguir avanços nas reivindicações apresentadas, e pressionar a Caixa a apresentar propostas na mesa de negociação.
Fonte: CONTEC
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Mulher é assaltada dentro da agência central do Banrisul de Ijuí
No início da noite desta segunda-feira (24/8), uma mulher de 37 anos foi assaltada dentro da agência central do Banrisul, em Ijuí. A vítima sacava dinheiro em um caixa eletrônico quando o bandido entrou armado de faca,usando boné escuro e jaqueta preta. |
Ele se aproximou da mulher e sob forte ameaça exigiu os R$ 270 que havia sacado. A vítima não sofreu ferimentos. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Ijuí a agência do Banrisul não possui sistema de câmeras de vigilância. "Tramita projeto na Câmara de Vereadores de Ijuí desde 2013, que obrigará as agências bancárias a disponibilizar vigilância ostensiva durante todo o horário de funcionamento dos terminais de autoatendimento e caixas eletrônicos. Cobramos agilidade do Legislativo para aprovação do projeto", destaca o dirigente do Sindicato dos Bancários, Moacir Scheuer Deves. Fonte: IjuíNews com edição da Fetrafi-RS |
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BB: Negociação sobre saúde e condições de trabalho termina sem avanços
Os trabalhadores do Banco do Brasil deram continuidade nesta terça-feira (25) a mesa de negociações específicas com o BB. A Comissão de Empresa dos Funcionários (CEE) e os representantes do banco debateram a pauta de saúde e condições de trabalho. |
Licença saúde e retorno ao trabalho Foi cobrado do Banco do Brasil a melhoria das condições dos funcionários em licença saúde, como a prorrogação do pagamento dos auxílios refeição e a cesta alimentação durante todo o período da licença, bem como a irredutibilidade do salário durante o período de afastamento. O banco considera muito difícil o atendimento desta proposta. Os funcionários argumentaram que a perda dos tickets alimentação e refeição tem levado muitos funcionários a trabalharem doentes, o que agrava e prorroga os motivos do afastamento. Os representantes dos funcionários também cobraram do BB que simplifique a folha de pagamento do funcionário licenciado e que permita o parcelamento dos débitos dos acertos do INSS, para evitar que o salário fique negativo em alguns períodos. Funcionários oriundos de bancos incorporados Na pauta de saúde, os destaques foram a discriminação dos funcionários oriundos de bancos incorporados e o acesso aos programas de saúde do BB. Os trabalhadores cobraram do Banco a apresentação uma lista de todos os itens que há impedimentos aos funcionários de bancos incorporados para a busca conjunta de soluções. Foi cobrado do banco ainda as soluções para que os funcionários incorporados possam participar da Cassi e da Previ nas situações existentes possíveis hoje para alguns grupos. Wagner Nascimento, coordenador do CEE, lembra que desde as primeiras incorporações, em 2009, o Banco do Brasil tem sempre argumentado que precisa de uma solução global para todos os funcionários incorporados no que se refere a Cassi e a Previ. "Essa solução nunca chega e tem mais servido de uma boa desculpa para não avançar nos debates. É possível a integração nos planos de saúde e previdência de boa parte dos incorporados. O argumento dado pelo banco é que isso pode trazer mais problemas. O que reflete o não interesse em achar soluções", afirmou. Cassi e Plano Odontológico Os trabalhadores também cobraram também as melhorias na Cassi, como o custeio da ampliação da Estratégia Saúde da Família e apresentação de soluções na mesa específica. Foram apresentadas propostas de incremento de receitas como percentual nos acordos de CCP e CCV e outros acordos e processos judiciais, bem como cobrado do BB que destine uma parte da PLR para a Cassi como forma de melhorar a saúde financeira da Caixa de Assistência. Os funcionários cobraram do banco melhorias do plano odontológico e que este seja administrado pela Cassi, para gerar mais receitas e melhorar o atendimento do plano. O banco informou mudanças no atual plano odontológico e apresentou uma carta que está sendo encaminhada aos funcionários com as melhorias na BB Dental. O BB também ficou de apresentar à Comissão de Empresa a lista detalhada dos procedimentos que tiveram melhoria. Para Wagner Nascimento, as mudanças no plano odontológico são reivindicações antigas dos funcionários, desde que o plano foi implantado, fruto de conquista da campanha salarial de 2008. "As nossas pautas de reivindicações, desde 2010, sempre cobram melhorias no plano odontológico. O fato do banco fazer em silêncio nada mais é do que uma forma de querer Ato de gestão A Contraf-CUT e Sindicatos novamente cobraram do BB o fim das demissões e descomissionamentos por ato de gestão, quando não é dada nenhuma justificativa ao trabalhador. Os representantes dos funcionários pediram a extinção desses atos, que muitas vezes tem servido apenas para ameaçar os trabalhadores. O banco tem afirmado que os casos demissão e descomissionamentos são pontuais e que não vê neste momento a necessidade acabar com esse instrumento. Wagner Nascimento, acredita que tendo hoje inquéritos administrativos, aplicação do código de ética e conduta e, ainda, os ciclos avaliatórios de GDP, já existem instrumentos suficientes ao banco para fazer a sua gestão disciplinar. "O uso do ato de gestão é uma política para demonstrar seu poder de querer demitir os trabalhadores. O contrassenso da gestão de pessoas do BB é tanto que no período em que cobramos mais contratações, o banco quer continuar tendo o poder de demitir. Se não é uma política deliberada do banco, que faça o gesto de grandeza de acabar com esse instrumento", sugeriu. A próxima rodada está marcada para Brasília, em 31 de agosto, e abordará os temas segurança, igualdade de oportunidades e isonomia. Fonte: Contraf-CUT |
Após cobranças do movimento sindical, Banrisul marca negociação
O Banrisul confirmou à Fetrafi-RS nesta terça-feira (25) a realização da primeira rodada de negociação específica da Campanha Salarial. A reunião será no dia 10 de setembro, às 14h30, no Sindicato dos Bancos, em Porto Alegre. A pauta de reivindicações dos banrisulenses foi entregue à direção do Banco no dia 14 de ag osto. Nos últimos dias, dirigentes da Fetrafi-RS fizeram vários contatos com representantes do Banrisul, solicitando a abertura da mesa específica. |
"Esperamos que o Banco agilize o processo de negociação específica e aborde a nossa pauta com o respeito e consideração que os trabalhadores merecem. Queremos negociações sérias, comprometidas e com resultados efetivos”, salienta a diretora da Fetrafi-RS, Denise Corrêa. De acordo com o diretor da Federação, Carlos Augusto Rocha, o movimento sindical quer definir um calendário de negociações com o Banco durante a Campanha Salarial. "Os banrisulenses estão mobilizados para garantir avanços no Acordo Coletivo de Trabalho. Temos demandas históricas a resolver como o Plano de Carreira. O Banco tem condições de atender as reivindicações”, afirma o dirigente sindical. Veja as principais reivindicações dos banrisulenses: :: Defesa do banco público, com resolução aprovada; :: Plano de carreira; :: Melhoria do piso do Banrisul e da remuneração; :: Reabertura da migração na FBSS; :: Realização de concurso público; :: Revogação da circular 4801, que trata dos descensos dos empregados da área comercial; :: Melhoria das condições de trabalho; :: Medidas efetivas no combate ao assédio moral e sexual; :: Valorização dos caixas (contra a redução destas funções). Fonte: Comunicação/Fetrafi-RS |
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Negociações específicas com a Caixa começam no dia 27 de agosto
As negociações específicas da campanha nacional 2015 com a Caixa Econômica Federal vão começar no dia 27 de agosto. Segundo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários, na primeira reunião serão tratados os itens referentes à saúde do trabalhador e segurança bancária. As negociações ocorrem simultaneamente aos debates da pauta da categoria na mesa da Fenaban. |
A entrega da pauta específica da Caixa ocorreu no dia 11 de agosto. O documento reúne itens que serão negociados durante a campanha nacional e, posteriormente, na mesa de negociações permanentes. Todos foram aprovados no 31º Conecef, realizado em junho, em São Paulo. Já a minuta geral, entregue à Fenaban no mesmo dia, é fruto da Conferência Nacional dos Bancários, que ocorreu de 31 de julho a 2 de agosto, também na capital paulista. "As pautas geral e específica expressam os principais anseios dos bancários, principalmente no que diz respeito às condições de trabalho”, destaca a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus. Em relação à Caixa, ela acrescenta: "Esperamos que a Caixa esteja disposta a negociar. Nesse sentido, a mobilização da categoria será fundamental para alcançarmos o máximo de avanço na campanha nacional”. A pauta geral tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores. Já entre os itens específicos da Caixa, destacam-se: contratação de mais empregados; fim do GDP; combate ao assédio moral; fim das metas abusivas; garantia do Saúde Caixa na aposentadoria, inclusive os que saíram pelo PADV; fim do voto de Minerva na Funcef; imediata incorporação do REB ao Novo Plano; fim da restrição de dotação orçamentária para horas extras; e extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os admitidos a partir de 1998. Os locais e horários das negociações com a Caixa Econômica Federal serão divulgados posteriormente pela CEE/Caixa. Confira o calendário de reuniões: 27/08- Saúde do trabalhador e segurança bancária 04/09- Saúde Caixa, Funcef e aposentados 11/09- Carreira, isonomia e organização do movimento 18/09- Contratação, condição de funcionamento das agências e jornada/Sipon *Agência Fenae com edição da Fetrafi-RS |
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Bancos não assumem compromisso com emprego da categoria
Na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta quarta-feira (19), no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria.
Os bancários reivindicam também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta. Os representantes dos bancos, no entanto, alegaram que não podem dar garantia de emprego aos bancários de todo o País.
Somente de janeiro a junho deste ano, de acordo com dados do Caged, o setor bancário cortou 2.795 empregos. Esse número aumenta para 22 mil quando analisado o período de janeiro de 2012 a junho de 2015. No início dos anos 1990, o Brasil tinha 732 mil bancários. Em 2013, esse número caiu para 511 mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. No momento, 21 mil bancários do HSBC, adquirido pelo Bradesco, ainda correm risco de demissão.
"A negociação hoje tratou de um tema essencial para os trabalhadores, mas o sistema financeiro não tem interesse em negociar a garantia no emprego. Os bancos insistem em dizer que demitem pouco, mas se utilizam dos correspondentes bancários, que retiram o emprego da categoria e o transfere para outros lugares mais precarizados e com menores salários. A rotatividade e terceirização servem para eles aumentarem cada vez mais seus lucros", disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.
"No momento em que o emprego é uma preocupação geral, inclusive com o governo anunciando linhas de créditos mais baratas para empresas que não demitam, os bancos, com lucro crescendo 20% somente no semestre, não se comprometem em garantir o emprego dos trabalhadores", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, uma das coordenadoras do Comando Nacional. "Cobramos mais responsabilidade social do setor, para contribuir com a geração de empregos do País e eles podem fazer isso contratando mais e oferecendo taxas de juros mais baixas para o setor produtivo."
A Fenaban negou haver demissões no momento e seus dirigentes também se mostraram contrários à Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que disciplina o término de contrato de trabalho pelo empregador e determina a necessidade de justificativas para a dispensa. "Isso nunca deu certo", alegou Magnus Ribas Apostólico, diretor de Relações Trabalhistas da entidade patronal.
Roberto von der Osten argumentou que o trabalho é um direito social fundamental do homem e tem por finalidade melhorar as condições de vida das pessoas, buscar a igualdade social e atribuir dignidade à pessoa humana. Lembrou ainda que o artigo 6° da Constituição elenca como direitos sociais o direito ao trabalho, entre outros, como a educação, saúde, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância e assistência aos desamparados.
"A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 elevaram esses direitos sociais ao nível de direitos humanos, com vigência universal", ressaltou o presidente da Contraf-CUT.
Roberto observou ainda que uma consulta realizada junto aos bancários e a conferência nacional da categoria deixaram claro que o tema emprego é muito importante nessa campanha. "E no momento o Congresso Nacional está debatendo a terceirização indiscriminada, existe a possibilidade de ampliação dos correspondentes bancários, a automação vem crescendo e um dos seis grandes bancos, o HSBC, foi vendido para um outro grande banco, o Bradesco", explicou Roberto.
CONTESTACÃO
Para Magnus Apostólico, o superintendente de Relações do Trabalho da Fenaban, o sistema bancário teria um quadro de trabalhadores estável, se comparado ao de anos atrás.
O dirigente patronal acentuou que não haveria motivos para preocupação com demissões. As fusões entre bancos também não estariam causando demissões, na avaliação do diretor da Fenaban.
As respostas dos bancos repetem postura dos anos anteriores. Eles negam a redução de postos de trabalho, dizem que mantém o nível de emprego, amenizam os problemas da terceirização e a rotatividade, contestam o descumprimento da jornada de trabalho e ainda insistem no descumprimento do acordo coletivo dos bancários, que determina seis horas ao dia.
"Eles ainda deixaram bem claro na negociação que são a favor do projeto de terceirização que tramita no Senado. Eles são a favor e nós somos radicalmente contra", lembrou o presidente da Contraf-CUT.
A entrega da pauta de reivindicações dos bancários ocorreu no dia 11 de agosto. A segunda rodada de negociações acontecerá nos dias 2 e 3 de setembro, com os temas saúde e condições de trabalho.
Lucro - O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 12% atingindo o valor de R$ 27 bilhões. Neste primeiro semestre, os balanços já divulgados (Itaú, Bradesco, Santander e BB) somaram R$ 29,8 bilhões, crescimento de 20% em relação a mesmo período do ano passado. Para os empregos, no entanto, curva descendente: 5.004 postos a menos em 2014 e 2.795 no primeiro semestre de 2015.
Reivindicações -Entre os itens principais da pauta dos bancários estão o índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%, acima da inflação), o piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de mais R$ 7.246,82). E reivindicam ainda melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Nos últimos onze anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2014 de 20,07%: sendo 1,50% em 2009; 3,08% em 2010; 1,50% em 2011, 2% em 2012, 1,82% em 2013 e 2,02% em 2014.
Fonte: Contraf-CUT
Os bancários reivindicam também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta. Os representantes dos bancos, no entanto, alegaram que não podem dar garantia de emprego aos bancários de todo o País.
Somente de janeiro a junho deste ano, de acordo com dados do Caged, o setor bancário cortou 2.795 empregos. Esse número aumenta para 22 mil quando analisado o período de janeiro de 2012 a junho de 2015. No início dos anos 1990, o Brasil tinha 732 mil bancários. Em 2013, esse número caiu para 511 mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. No momento, 21 mil bancários do HSBC, adquirido pelo Bradesco, ainda correm risco de demissão.
"A negociação hoje tratou de um tema essencial para os trabalhadores, mas o sistema financeiro não tem interesse em negociar a garantia no emprego. Os bancos insistem em dizer que demitem pouco, mas se utilizam dos correspondentes bancários, que retiram o emprego da categoria e o transfere para outros lugares mais precarizados e com menores salários. A rotatividade e terceirização servem para eles aumentarem cada vez mais seus lucros", disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.
"No momento em que o emprego é uma preocupação geral, inclusive com o governo anunciando linhas de créditos mais baratas para empresas que não demitam, os bancos, com lucro crescendo 20% somente no semestre, não se comprometem em garantir o emprego dos trabalhadores", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, uma das coordenadoras do Comando Nacional. "Cobramos mais responsabilidade social do setor, para contribuir com a geração de empregos do País e eles podem fazer isso contratando mais e oferecendo taxas de juros mais baixas para o setor produtivo."
A Fenaban negou haver demissões no momento e seus dirigentes também se mostraram contrários à Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que disciplina o término de contrato de trabalho pelo empregador e determina a necessidade de justificativas para a dispensa. "Isso nunca deu certo", alegou Magnus Ribas Apostólico, diretor de Relações Trabalhistas da entidade patronal.
Roberto von der Osten argumentou que o trabalho é um direito social fundamental do homem e tem por finalidade melhorar as condições de vida das pessoas, buscar a igualdade social e atribuir dignidade à pessoa humana. Lembrou ainda que o artigo 6° da Constituição elenca como direitos sociais o direito ao trabalho, entre outros, como a educação, saúde, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância e assistência aos desamparados.
"A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 elevaram esses direitos sociais ao nível de direitos humanos, com vigência universal", ressaltou o presidente da Contraf-CUT.
Roberto observou ainda que uma consulta realizada junto aos bancários e a conferência nacional da categoria deixaram claro que o tema emprego é muito importante nessa campanha. "E no momento o Congresso Nacional está debatendo a terceirização indiscriminada, existe a possibilidade de ampliação dos correspondentes bancários, a automação vem crescendo e um dos seis grandes bancos, o HSBC, foi vendido para um outro grande banco, o Bradesco", explicou Roberto.
CONTESTACÃO
Para Magnus Apostólico, o superintendente de Relações do Trabalho da Fenaban, o sistema bancário teria um quadro de trabalhadores estável, se comparado ao de anos atrás.
O dirigente patronal acentuou que não haveria motivos para preocupação com demissões. As fusões entre bancos também não estariam causando demissões, na avaliação do diretor da Fenaban.
As respostas dos bancos repetem postura dos anos anteriores. Eles negam a redução de postos de trabalho, dizem que mantém o nível de emprego, amenizam os problemas da terceirização e a rotatividade, contestam o descumprimento da jornada de trabalho e ainda insistem no descumprimento do acordo coletivo dos bancários, que determina seis horas ao dia.
"Eles ainda deixaram bem claro na negociação que são a favor do projeto de terceirização que tramita no Senado. Eles são a favor e nós somos radicalmente contra", lembrou o presidente da Contraf-CUT.
A entrega da pauta de reivindicações dos bancários ocorreu no dia 11 de agosto. A segunda rodada de negociações acontecerá nos dias 2 e 3 de setembro, com os temas saúde e condições de trabalho.
Lucro - O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 12% atingindo o valor de R$ 27 bilhões. Neste primeiro semestre, os balanços já divulgados (Itaú, Bradesco, Santander e BB) somaram R$ 29,8 bilhões, crescimento de 20% em relação a mesmo período do ano passado. Para os empregos, no entanto, curva descendente: 5.004 postos a menos em 2014 e 2.795 no primeiro semestre de 2015.
Reivindicações -Entre os itens principais da pauta dos bancários estão o índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%, acima da inflação), o piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de mais R$ 7.246,82). E reivindicam ainda melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Nos últimos onze anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2014 de 20,07%: sendo 1,50% em 2009; 3,08% em 2010; 1,50% em 2011, 2% em 2012, 1,82% em 2013 e 2,02% em 2014.
Fonte: Contraf-CUT
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terça-feira, 18 de agosto de 2015
MPT recomenda que a Caixa anule PSIC realizado este ano
Como a Fenae adiantou na quinta-feira (13), em sua página no Facebook, o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal recomendou que a Caixa Econômica Federal anule o Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) para formação de banco de habilitados. A decisão refere-se à sistemática que está sendo realizada desde abril deste ano para vagas de assistente executivo (júnior, pleno, máster e sênior) e consultor. |
A Notificação Recomendatória, assinada pela procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, foi produzida a partir da constatação de diversas irregularidades. Entre elas, o documento aponta o tratamento desigual aos participantes, já que não houve uniformidade em relação a datas, horários, questões e locais de provas. Outro problema, segundo a procuradora, é a falta de lisura. "É preciso que os candidatos tenham acesso à prova e ao gabarito, bem como a oportunidade de interposição de recursos”, afirma. "A forma de realização dos ‘processos de habilitação’ ofendeu, entre outros, os princípios da isonomia, da impessoalidade, da transparência e da moralidade administrativa”, conclui a notificação. O não atendimento da recomendação pela Caixa acarretará a adoção de medidas judiciais pertinentes ao Ministério Público do Trabalho. Uma nova audiência está agendada para o dia 27 de agosto, às 14h. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf/CUT nas negociações com o banco, destaca a mobilização da categoria. "Os candidatos apontaram as irregularidades, o Sindicato dos Bancários de Brasília levou o caso ao MPT-DF e entidades como a Fenae reforçaram as denúncias. A expectativa é de que a Caixa atenda a recomendação e anule esse PSIC. É inadmissível que esse importante processo interno de promoção caia em descrédito”, diz. Antônio Abdan, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, lamenta que a empresa tenha preferido o caminho do Judiciário. "As entidades procuraram a Caixa para negociar por mais de uma vez, ou seja, priorizamos o diálogo. Se ela tivesse nos escutado, dado o braço a torcer, teria evitado essa situação. Esperamos que o banco atenda a recomendação e não passe pelo constrangimento de ser processado”, destaca. Ele acrescenta: "se a Caixa quiser chamar as entidades para discutir um novo formato de PSIC, estamos à disposição”. "Temos tratado esse assunto com frequência na mesa de negociação permanente, solicitando que a Caixa reveja imediatamente o processo seletivo interno por competência. Mais uma vez a empresa tem ignorado os anseios dos empregados. Não restou outra via ao movimento sindical para buscar solucionar os problemas relacionados ao PSIC”, avalia Gilmar. Histórico As denúncias sobre irregularidades no PSIC surgiram em meados de junho. No dia 22, Contraf/CUT e CEE/Caixa enviaram ofício para a Caixa reivindicando a criação de um comitê paritário para acompanhar e sugerir melhorias nos processos. Anexada ao documento, foi encaminhada uma relação com comentários de candidatos, feitos no Facebook. "Foi um nojo. Até agora tento entender algumas questões e não chego a lugar nenhum”, escreveu um deles. A Caixa respondeu o ofício no início de julho. Intransigente, negou a ocorrência de falhas no PSIC e se recuou a criar o comitê paritário. Grupo neste formato, aliás, já existiu. Em dezembro de 2013, como conquista da campanha salarial daquele ano, uma comissão formada por representantes do banco e dos empregados realizou a primeira reunião. Mas após três encontros, os trabalhos foram encerrados, porque não houve comprometimento por parte da Caixa. Acionado pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, o Ministério Público do Trabalho no DF realizou a primeira audiência no dia 10 de agosto. Participaram representantes do Seeb, da Contraf/CUT e da Fenae. Clique aqui e confira a Notificação Recomendatória do MPT-DF. *Fenae |
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Bancários pedem que Banco Central não autorize venda do HSBC ao Bradesco
Cerca de 40 bancários fizeram hoje (18) manifestação em frente ao Banco Central (BC) em Brasília contra a venda do HSBC ao Bradesco. No último dia 3, o Bradesco anunciou a compra do HSBC por R$ 17,6 bilhões. |
Segundo a coordenadora nacional da Comissão de Organização dos Funcionários do HSBC, Cristiane Zacarias, os manifestantes querem que o Banco Central não autorize a compra. "Se olharmos o histórico de aquisições no passado, os empregos são perdidos”, disse. Ela argumentou ainda que a venda diminui a concorrência e aumenta a concentração bancária. Se a venda for realmente aprovada, Cristiane defende que o emprego dos trabalhadores seja garantido. Depois da manifestação no centro de Brasília, os bancários seguem para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que também vai analisar a operação de venda do HSBC ao Bradesco. De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, Paulo Frazão, os bancários participariam hoje na Câmara de audiência pública para discutir o assunto, mas o evento foi cancelado. Então, eles decidiram fazer a manifestação em frente ao BC. "Estamos aqui em defesa dos nossos empregos. São 21 mil do HSBC e 93 mil funcionários do Bradesco. Pode haver desemprego tanto de um lado como do outro”, disse. Fonte: Rede Brasil Atual |
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Caixa lidera ranking de reclamações de clientes contra bancos
BC registrou 983 reclamações consideradas procedentes |
A Caixa Econômica Federal liderou o ranking de reclamações de clientes contra instituições financeiras em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). No total, foram 983 reclamações consideradas procedentes, ou seja, o BC verificou indícios de descumprimento de lei ou regulamentação. |
Para elaborar o ranking, as reclamações são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada instituição financeira para cada grupo de 1 milhão de clientes. No caso da Caixa, o índice ficou em 12,85. Na sequência, o Bradesco, com índice de 12,80. Em terceiro lugar, ficou o HSBC, com 7,56. Nessa lista, estão as instituições financeiras com mais de 2 milhões de clientes. Em nota, o Bradesco disse que sua posição no ranking do Banco Central "reflete a inclusão de registros específicos decorrentes de processos que já foram ajustados e que visam à constante melhoria no atendimento aos clientes". "A qualidade de atendimento sempre foi nosso foco, como atestam os rankings de 2013 e 2014, e está priorizada nos programas de treinamento contínuo ao nosso quadro de colaboradores", acrescentou o Bradesco. Em julho, a principal reclamação dos clientes foi a restrição à portabilidade de crédito consignado, com 807 casos. Em segundo lugar, estão as reclamações relacionadas a irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. Foram 492 reclamações registradas no BC. Em terceiro lugar, ficaram as queixas relativas a cobrança irregular de tarifa por serviço não contratado (409). Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que tem investido em treinamento e capacitação de empregados e em soluções tecnológicas para promover a qualificação do atendimento bancário em respeito aos direitos do consumidor. O documento acrescentou que a Caixa revisa permanentemente seus serviços e produtos, de modo a garantir a satisfação dos seus clientes "e reitera que a redução das reclamações e o aumento da solução em todos os canais são prioridades do banco". O banco esclareceu ainda que valoriza as informações e reclamações dos clientes, feitas por canal interno ou externo, e as utiliza como subsidio para melhorar e modernizar o seu atendimento. Também por meio de nota, o HSBC disse que avalia todas as demandas recebidas pelos canais oficiais de atendimento e atua com o foco do cliente para estabelecer melhorias contínuas em seus serviços. "Com o cliente no centro de tudo, o banco tem realizado alterações significativas, principalmente no modelo de gestão e atendimento." O HSBC ressaltou que segue altos padrões de qualidade para atender os pontos levantados nas avaliações dos seus clientes. Fonte: Agência Brasil |
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Emprego será o tema da primeira negociação da Campanha Salarial
O Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta quarta-feira, 19 de agosto, a partir das 9h, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, com a Fenaban. Será a primeira negociação da campanha nacional 2015 e o tema emprego estará em discussão. O representante da Fetrafi-RS na negociação será o diretor Juberlei Baes Bacelo. |
Além desse item, a pauta de reivindicações da categoria, definida na Conferência Nacional dos Bancários de 31 de julho a 2 de agosto, em São Paulo, consta reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), fim da terceirização, PLR de três salários mais R$ 7.246,82, combate às metas abusivas e ao assédio moral, entre outros pontos. A entrega da minuta com as reivindicações da categoria aconteceu no dia 11 de agosto. O Comando Nacional dos Bancários realiza reunião preparatória nesta terça-feira, 18 de agosto, a partir das 14h, na sede da Contraf-CUT. Clique aqui e confira a íntegra da pauta de reivindicações. Fonte: Contraf/CUT com edição da Fetrafi-RS |
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terça-feira, 11 de agosto de 2015
Comando Nacional entrega reivindicações e marca negociação para o dia 19
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira (11), na sede da Federação dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2015. A primeira reunião de negociação foi marcada para o próximo dia 19, sobre o tema emprego. |
A pauta tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales alimentação e refeição maiores. Também foram entregues as pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. As reivindicações gerais foram definidas em votação por 667 delegados, durante a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo. As pautas especificas da Caixa foram definidas durante o Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Federal (Conecef), entre 12 e 14 de junho, e a do Banco do Brasil no 26º. Congresso Nacional dos Funcionários do BB, na mesma data. Principais reivindicações: Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real) PLR: 3 salários mais R$7.246,82 Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional). Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários. Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários. Auxílio educação: pagamento para graduação e pós. Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). *Contraf-CUT |
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Bancários e bancos definem calendário de debates sobre saúde
Próxima reunião ocorre em fevereiro de 2015
A retomada da mesa temática de Saúde do Trabalhador, envolvendo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), foi marcada pela elaboração de um calendário de reuniões, a começar em fevereiro e com término previsto para julho de 2015. A reunião ocorreu nesta terça-feira (18), em São Paulo (SP) e foi realizada depois da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2014/2015.
O acerto prevê ainda a retomada das atividades do GT do Adoecimento, com abordagem prioritária sobre os temas envolvendo a avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o Acordo de Cooperação Técnica em Reabilitação Profissional. A mesa temática também debateu a cláusula 44ª da CCT, que sofreu alteração redacional, e que trata do programa de retorno ao trabalho.
A Contraf/CUT esclarece que ficou definido que a negociação para implementação da cláusula 44ª da CCT será feita através da comissão de representação dos empregados de cada banco que implantar o programa. De antemão, o Banco do Brasil, a Caixa, o HSBC, o Santander, o Bradesco e o Itaú, presentes na mesa da Fenaban, comprometeram-se a fazer esse diálogo com os trabalhadores.
A Fenaban também assumiu o compromisso de que qualquer desvio em relação à implantação do programa, que não vier a ser resolvido nesse fórum, será levado à negociação na mesa bipartite.
Combate ao assédio moral
Ficou definido também durante a reunião que a avaliação semestral do Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que inclui o instrumento de combate ao assédio moral e outras formas de violência nos bancos, será realizada no próximo dia 4 de dezembro.
A Contraf/CUT irá informar e orientar os sindicatos sobre os encaminhamentos que serão necessários.
Fonte: Contraf/CUT
A retomada da mesa temática de Saúde do Trabalhador, envolvendo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), foi marcada pela elaboração de um calendário de reuniões, a começar em fevereiro e com término previsto para julho de 2015. A reunião ocorreu nesta terça-feira (18), em São Paulo (SP) e foi realizada depois da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2014/2015.
O acerto prevê ainda a retomada das atividades do GT do Adoecimento, com abordagem prioritária sobre os temas envolvendo a avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o Acordo de Cooperação Técnica em Reabilitação Profissional. A mesa temática também debateu a cláusula 44ª da CCT, que sofreu alteração redacional, e que trata do programa de retorno ao trabalho.
A Contraf/CUT esclarece que ficou definido que a negociação para implementação da cláusula 44ª da CCT será feita através da comissão de representação dos empregados de cada banco que implantar o programa. De antemão, o Banco do Brasil, a Caixa, o HSBC, o Santander, o Bradesco e o Itaú, presentes na mesa da Fenaban, comprometeram-se a fazer esse diálogo com os trabalhadores.
A Fenaban também assumiu o compromisso de que qualquer desvio em relação à implantação do programa, que não vier a ser resolvido nesse fórum, será levado à negociação na mesa bipartite.
Combate ao assédio moral
Ficou definido também durante a reunião que a avaliação semestral do Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que inclui o instrumento de combate ao assédio moral e outras formas de violência nos bancos, será realizada no próximo dia 4 de dezembro.
A Contraf/CUT irá informar e orientar os sindicatos sobre os encaminhamentos que serão necessários.
Fonte: Contraf/CUT
Santander negocia e melhora proposta de aditivo e PPRS
Mobilização dos bancários garantiu avanços
Na
sexta rodada de negociação específica da Campanha 2014, realizada nesta
terça-feira (18) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, o
Santander melhorou a proposta para a renovação do acordo aditivo à Convenção
Coletiva de Trabalho (CCT). O banco também apresentou proposta para o acordo de
Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS). O prazo de
vigência é de dois anos, a exemplo dos acordos anteriores.
"A melhoria da proposta é resultado do dia nacional de luta, ocorrido no último dia 11, quando os bancários fizeram paralisações e protestos em todo o país e mandaram um recado para a direção do banco espanhol de que era preciso garantir avanços para os trabalhadores", afirma o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Avanços
A proposta do Santander garante a manutenção das cláusulas existentes do aditivo com algumas atualizações. O banco mantém as atuais 2.500 bolsas de estudo, sendo 2.000 para primeira graduação e 500 para pós-graduação, no valor de 50% da mensalidade, limitado a R$ 442,80, com a aplicação do reajuste de 8,5% conquistado este ano pela categoria a partir de janeiro de 2015 e do reajuste que vier a ser obtido em 2015 a partir de janeiro de 2016.
"Pela primeira vez, conquistamos bolsas para pós-graduação, o que representa um importante avanço, pois é uma demanda de muitos funcionários", destaca Ademir.
O banco mantém o grupo de trabalho do SantanderPrevi, criado nos acordos anteriores, com a finalidade de discutir um processo eleitoral democrático no fundo de pensão que possui mais de 44 mil participantes. A primeira reunião será realizada no próximo dia 4 de dezembro, com prazo de conclusão dos trabalhos no dia 30 de abril de 2015.
"Trata-se de um compromisso importante, pois hoje não há representantes eleitos democraticamente pelos participantes nos conselhos deliberativo e fiscal. A última eleição, ocorrida em 2011, foi suspensa por medidas judiciais em função de regras antidemocráticas", ressalta o diretor da Contraf-CUT.
Outro avanço é na cláusula de igualdade de oportunidades. O banco concordou com a formação de um grupo de trabalho para discutir, de forma conjunta, os dados estatísticos relacionados ao tema.
O banco assegura também ao empregado demitido que o período de continuidade do plano de saúde será iniciado após o término do prazo estipulado na convenção coletiva para assistência médica e hospitalar.
Condições de trabalho
Diante da cobrança dos dirigentes sindicais para a melhoria das condições de trabalho, que tem provocado sobrecarga, estresse, adoecimentos e afastamentos, o banco propõe a criação de uma nova cláusula para tratar das relações laborais e prestação de serviços financeiros, explicitando as práticas recomendadas aos gestores para uma gestão orientativa, práticas não permitidas e práticas recomendadas perante os clientes. O banco se compromete a realizar ampla divulgação das regras de conduta.
No texto, a ser anexado ao aditivo, consta que "as reuniões de planejamento das agências devem ser restritas ao horário da manhã e limitadas a 30 minutos, sempre durante a jornada de trabalho. Devem ser usadas para orientar e dar foco de maneira inspiradora e motivacional, sempre observando o respeito aos funcionários e sem caráter exclusivo de acompanhamento de produção".
Dentre as práticas não permitidas, o banco relaciona as proibições incluídas na convenção coletiva, como a "exposição de ranking nominal em qualquer ambiente público, mesmo áreas internas da agência" e a "cobrança de cumprimento de resultados, no telefone particular do funcionário".
PPRS
O banco apresentou também a proposta de PPRS. O valor de R$ 1.720 pago em fevereiro de 2014 será reajustado pelos índices de reajuste dos dois últimos anos. Com isso, o valor a ser pago em fevereiro de 2015 será corrigido em 8% da Campanha 2013 passando para R$ 1.858. Já o valor a ser creditado em fevereiro de 2016 será reajustado em 8,5% da Campanha 2014, ficando em R$ 2.016.
"O PPRS não é compensável com o pagamento da PLR", salienta o diretor da Contraf-CUT.
Folga-assiduidade
O Santander ficou de discutir internamente no prazo de 30 dias as medidas necessárias para se adequar ao cumprimento da cláusula 24ª da convenção coletiva que trata da folga-assiduidade. Esse direito não está vinculado à data de aniversário, como vem sendo feito equivocadamente pelo banco. Essa folga deve ser gozada no melhor dia a critério do funcionário em conjunto com o gestor.
Saúde do trabalhador
Foi agendada indicativamente para o próximo dia 28 uma nova reunião com o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) do Santander, Gustavo Locatelli, para continuar a discussão sobre a denúncia de existência de um controle nos exames médicos para a caracterização do funcionário como inapto.
Os dirigentes sindicais esperam respostas para as medidas cobradas na reunião anterior, como o fim da utilização do prontuário da Micelli e a formação de um grupo de trabalho para aprofundar o debate sobre o problema.
Avaliação
Para a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a proposta do banco melhorou e traz avanços significativos para os funcionários. Trata-se do único banco privado que possui um aditivo com várias conquistas além da convenção coletiva da categoria.
As reivindicações não atendidas continuarão na agenda de luta do movimento sindical e serão discutidas especialmente no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho.
A Contraf-CUT aguarda a redação final do aditivo e dos demais documentos, a fim de divulgar encaminhamentos aos sindicatos para a realização de assembleias dos funcionários do Santander e deliberação acerca da proposta do banco, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Fonte: Contraf/CUT
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Explosivos falham em tentativa de arrombamento de caixas
Município fica na base do Sindicato de Horizontina
Os policiais militares de Independência encontraram por volta das 2h e 45min, do sábado (08) explosivos que seriam utilizados para arrombar os dois caixas eletrônicos do Bando do Brasil em Independência. Segundo informações o estopim chegou queimar, porém os explosivos não foram acionados. O município fica na base do Sindicato dos Bancários de Horizontina. |
A PM encontrou a porta da agência entreaberta e os explosivos instalados nos caixas eletrônicos. Pelo menos dois homens foram avistados nas proximidades da agência. A Polícia Civil irá analisar as imagens do sistema de segurança para tentar identificar a quadrilha. Na manhã de sábado os peritos do IGP estiveram na agência que fica na Avenida Três de Maio no centro de Independência. A agência bancária permaneceu interditada durante o final de semana. Fonte: No Ar Notícias |
Justiça obriga Santander a reintegrar portador de necessidades especiais
Bancário voltou ao trabalho após nove meses |
O Banco Santander teve que reintegrar um bancário portador de necessidades especiais, demitido há cerca de nove meses na agência de Horizontina. O desligamento ocorreu sem justa causa, por isso o empregado ajuizou uma reclamação trabalhista, com pedido de reintegração ao trabalho em sede de antecipação de tutela. A defesa do trabalhador foi baseada na Lei 8.213/91, que determina a contratação e manutenção de empregados nesta condição, em percentual de acordo com o número de empregados da empresa. |
O juiz do trabalho titular da 1ª Vara de Santa Rosa, Cláudio Roberto Ost, determinou a reintegração do bancário ao trabalho por antecipação de tutela, especialmente porque o banco não provou que mantém em seu quadro de pessoal o percentual determinado por lei, de empregados em tal condição. Além disso, o Santander terá que pagar todos os benefícios devidos ao empregado, retroativos à data da dispensa imotivada. O trabalhador foi representado legalmente pela Assessoria Jurídica do Sindicato dos Bancários de Horizontina. De acordo com a diretoria da entidade, esta foi mais uma vitória garantida aos bancários. "O Banco deve cumprir a lei e manter a cota de trabalhadores com necessidades especiais em seu quadro de funcionários", destacam os dirigentes sindicais". Fonte: Comunicação/Fetrafi-RS |
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Contraf/CUT organiza encontro com parlamentares bancários
Objetivo é discutir pautas da categoria e dos trabalhadores |
Depois de encerrada a campanha salarial 2014 e com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, após uma duríssima disputa na qual o movimento sindical teve um papel primordial, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) organiza nesta quinta-feira (13), às 9h30, em Brasília (DF), um café da manhã com a bancada de bancários parlamentares, reunindo deputados e senadores da atual legislatura e os eleitos para a próxima. |
O encontro tem o objetivo de discutir a pauta da categoria bancária e dos trabalhadores que tramita no Congresso Nacional. O evento contará ainda com a participação do ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, com quem será feito um debate a respeito da conjuntura neste cenário pós-eleitoral, assim como uma avaliação sobre as expectativas para 2015 com a nova composição do Poder Legislativo. Na pauta dessa reunião constam também itens como avaliação da campanha salarial da categoria bancária, pauta dos trabalhadores no Congresso Nacional, bancos públicos e suas novas diretorias, calendário de mobilização e avaliação das mesas temáticas.
Essa iniciativa está sendo vista como um encontro ampliado do Comando Nacional dos Bancários, contando com a participação dos membros da Executiva da Contraf/CUT, com no máximo três representantes por federação.
Fonte: Contraf/CUT
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Bancários participam da 103ª reunião da CCASP na próxima semana
Objetivo é julgar processos movidos contra bancos |
A Polícia Federal (PF) marcou para o próximo dia 19 de novembro a 103ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), que conta com representações do governo, bancários (Contraf/CUT), vigilantes e entidades patronais (Febraban). O encontro acontece às 9h, em Brasília (DF). |
Estarão em julgamento os processos movidos contra bancos, empresas de vigilância, transporte de valores e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das portarias da PF. Essa será a quarta reunião em 2014. A CCASP é um fórum consultivo, e os processos contra bancos são abertos pelas Delegacias Estaduais da Polícia Federal (Delesp), a partir da fiscalização anual do plano de segurança dos estabelecimentos e das denúncias de irregularidades que podem ser também encaminhadas pelas entidades sindicais. A Contraf/CUT orienta os sindicatos e as federações de bancários a verificar se a legislação federal de segurança está sendo cumprida ou não nas agências e postos de atendimento bancário. Caso negativo, as entidades devem encaminhar denúncias por escrito para a Delesp mais próxima, pedindo fiscalização para que as normas de segurança sejam respeitadas, como forma de proteger a vida de trabalhadores e clientes. Fonte: Fenae |
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Após lucro de R$ 5 bi, Itaú retoma reclamações contra governo
Neca Setubal receberá R$ 14 milhões em dividendos
Banco malha Petrobras em relatório após reajuste de 3% no preço da gasolina; ação da estatal "merece ser negociada com desconto, a despeito do crescimento da produção", diz texto do Itaú BBA distribuído hoje ao mercado. A instituição cobrou aumento, governo avisou que o daria antes do final do ano, mas gesto foi classificado como "vitória de Pirro a um custo devastador" no relatório do banco de Roberto Setubal. Com lucro líquido de R$ 5 bilhões no 3º trimestre, Itaú pagará à herdeira Neca Setubal, segundo a consultoria Economatica, R$ 14 milhões em dividendos este ano; mas, pelo Facebook, Neca reproduziu ontem artigo de Marina Silva atacando a política econômica. Choro de barriga cheia vale? |
Durante a campanha eleitoral, debaixo de cobranças de diversas frentes por um aumento no preço dos combustíveis, o ministro da Fazenda, Guido Fazenda, e a presidente Dilma Rousseff, na condição de candidata à reeleição, deram a mesma resposta: até o final do ano, a exemplo do que ocorreu em anos anteriores, o reajuste seria dado. Agora, um dia após o anúncio da Petrobras de que os preços da gasolina e do óleo diesel subirão, respectivamente, 3% e 5% para os distribuidores, quem cobrava passou a criticar a medida pedida e atendida. Nesse rol, em particular, se sobressai na crítica o banco Itaú BBA - braço de investimentos da instituição das família Setúbal. Em relatório ao mercado, o Itaú considera que a Petrobras não tem uma política "transparente" para preços dos combustíveis - apesar de o governo estar praticando, a cada final de ano, um índice de reajuste. Por esta e outras razão, prega o relatório um castigo à estatal, que deveria ter o preço de suas ações rebaixado para compra e venda. - Na ausência de uma política de preços transparente e dos níveis de endividamento, a Petrobras merece ser negociada com desconto em relação a seus pares a despeito do aumento de produção, escreveu, em estilo bastante direto e reto, a analista Paula Kovarsky. Como resultado, o Itaú rebaixo o preço alvo da ações da estatal, orientando o mercado a pagar menos pelos papéis da companhia. O contexto de mais essa crítica do Itaú é dos mais interessantes. Dois dias atrás, o banco presidido por Roberto Setubal apresentou o maior lucro líquido entre todas as instituições financeiras do País, chegando a R$ 5,4 bilhões apenas no 3º trimestre deste ano. Um resultado obtido à maior seletividade no crédito e ao aumento da próprias tarifas sobre os clientes. Com este número reluzente, o Itaú poderá pagar fortunas em dividendos aos seus acionistas. Para ficar apenas na herdeira da instituição, Neca Setubal, dona de parte da Itausa, a holding que controla o banco e os negócios a ele ligados, a conta é de um rendimento, apenas este ano, de cerca de R$ 14 milhões. O cálculo foi feito pela renomada consultoria Economática. Mesmo Neca, porém, continua sem encontrar motivo para comemorar. Depois de ter feito o papel de braço direito da candidata Marina Silva durante a eleição presidencial, ela continua fiel escudeira da ex-senadora. Em sua página no Facebook, ontem, Neca manifestou seu descontentamento com a política econômica reproduzindo artigo de Marina com críticas aos movimentos pós-eleitorais do governo. É franqueado a todos reclamar da situação. Inclusive aos que estão, como diz o dito popular, chorando de barriga cheia. Ocorre, nesses casos, de o choro não ser levado a sério. Fonte: Portal Brasil 247 |
APCEF-RS inaugura nova Colônia de Férias em Tramandaí
Estrutura conta com 40 apartamentos
A nova Colônia de Férias da APCEF, em Tramandaí, foi inaugurada no último sábado (8), às 11h. O prédio da Colônia de Férias de Tramandaí possui oito pavimentos, cinco de apartamentos, dois de garagem e um pavimento térreo. São 40 apartamentos, 30 com dois dormitórios e 10 com um dormitório. Destes apartamentos, dois deles foram construídos especialmente para portadores de necessidades especiais – PNEs (cadeirantes), com todo o planejamento e comodidade para este público. |
O estacionamento é coberto, com uma vaga por apartamento. No piso térreo fica a recepção e área de convivência, com churrasqueira, salão de festas, sala de jogos, sala de TV, banheiros (também com banheiros para PNEs) e cafeteria. O prédio é atendido por dois elevadores. Na área externa, junto à cafeteria, terá um deck pergolado, mini quadra esportiva de areia, jardim, quiosque, parque infantil e área para banho de sol. Fonte: Comunicação APCEF/RS |
Itaú e Bradesco economizam R$ 200 mi em impostos
Bancos usam Luxemburgo para reduzir lucro declarado em suas subsidiárias
Uma simples troca de papéis resultou numa economia de R$ 200 milhões nos impostos pagos pelo Bradesco e pelo Itaú-Unibanco, dois dos maiores bancos brasileiros. Essas operações foram concluídas em 2008 e 2009 em Luxemburgo, um pequeno paraíso fiscal europeu. |
A prática é conhecida como elisão fiscal -deixar de pagar impostos usando ao máximo todas as brechas possíveis que a lei oferece. Não se trata, em princípio, de um crime. Tampouco é algo novo, mas desta vez tudo está comprovado e detalhado em 1.028 documentos inéditos que expõem essas operações de uma forma nunca antes vista. Esses arquivos secretos foram obtidos pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), uma ONG com sede em Washington, capital dos Estados Unidos. O acervo contém informações de 343 empresas de diversos países. Os documentos foram produzidos pela consultoria internacional PwC (PricewaterhouseCoopers), que presta serviços de "assessoria tributária". A PwC é a mesma empresa que faz a auditoria dos resultados financeiros da Petrobras. Tem assessorado a estatal brasileira em meio ao atual escândalo de corrupção descoberto neste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A Folha teve acesso aos documentos produzidos pela PwC em Luxemburgo por meio de uma parceria com o ICIJ. Durante cerca de seis meses, o jornal e veículos de comunicação de outros 25 países checaram e analisaram extensivamente as informações para publicar nesta quarta-feira (5) reportagens relatando como empresas pagam menos impostos por meio de operações contábeis em Luxemburgo. Trata-se de uma das mais amplas investigações jornalísticas internacionais a respeito desse tema. (Confira os documentos em link ao final desta reportagem). O processo tem peculiaridades em cada país. No caso do Brasil, os bancos usam suas operações em Luxemburgo para reduzir o valor do lucro declarado em suas subsidiárias nesse paraíso fiscal. *Uol O lucro de bancos brasileiros obtido no exterior é taxado tanto fora, na sede de suas subsidiárias, como dentro do Brasil. Em Luxemburgo, as instituições financeiras brasileiras recebem generosos descontos contábeis no momento de consolidar seus balanços. Registram assim lucros menores. O procedimento adotado está descrito nos documentos da PwC, mas tem uma linguagem hermética que dificulta a compreensão imediata. O benefício que os bancos brasileiros têm em Luxemburgo é concedido por meio de um acordo de reconhecimento de "tax goodwill". Uma tradução mais aproximada para o português é "direito creditório sobre uma rentabilidade prevista no futuro", na explicação de Everardo Maciel, que ocupou o posto de secretário da Receita Federal do Brasil de 1995 a 2002. Dentro desse acordo de "tax goodwill", os bancos são autorizados a lançar em seus balanços em Luxemburgo o que se chama, em inglês, "intangible tax asset". Em português: ativo fiscal intangível. Nas cartas que a PwC envia ao governo luxemburguês formalizando propostas em nome dos bancos Bradesco, Itaú e Unibanco, há um pedido de reconhecimento de supostos ativos fiscais intangíveis. Os documentos analisados contêm um carimbo e uma assinatura da autoridade luxemburguesa aceitando o pedido. Dessa forma, o lucro da instituição bancária é reduzido. Em consequência, paga-se menos imposto -tanto em Luxemburgo como no Brasil. IMPOSTO REDUZIDO A lei brasileira impõe uma cobrança de 40% sobre o lucro bancário, assim divididos: 25% de IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e 15% de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Para calcular o quanto um banco deixa de pagar de impostos quando tem uma operação em Luxemburgo, é mais fácil observar uma situação hipotética. Por exemplo, digamos que o lucro de um banco brasileiro em Luxemburgo tenha sido de 100 milhões de euros. Se o governo luxemburguês aceitar reduzir esse valor para 75 milhões de euros (por conta de um "ativo fiscal intangível"), a instituição financeira deixará de recolher impostos sobre a diferença, que foi de 25 milhões de euros. Quando esse banco do exemplo acima declarar seus lucros no Brasil, deixará de pagar o equivalente a 10 milhões de euros (40% sobre 25 milhões de euros). Tudo com base no acordo tributário secreto entre a instituição financeira e o governo de Luxemburgo. A Folha consultou técnicos da Receita Federal do Brasil que analisaram detalhadamente os contratos firmados separadamente por Bradesco, Itaú e Unibanco com o governo de Luxemburgo. A conclusão de todos, em entrevistas reservadas, é que foram operações contábeis para reduzir o pagamento de impostos no Brasil. O subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Martins, também analisou os documentos da PwC a pedido da Folha. Eis sua avaliação: "A Receita Federal não se manifesta sobre casos concretos. Esclarece, todavia, que tem identificado e autuado operações praticadas por empresas situadas no Brasil com empresas vinculadas ou pertencentes ao mesmo grupo no exterior quando essas operações são estruturadas para gerarem, de forma artificial, perdas no país e ganhos no exterior que não serão tributados, seja por ocorrerem em paraísos fiscais ou por estarem acobertadas por acordos de não tributação. Trata-se de mais um planejamento tributário internacional abusivo, com o único propósito de gerar redução dos impostos a serem pagos no Brasil". Fonte: Folha Press |
Itaú Unibanco tem lucro de R$ 5,4 bilhões no 3º trimestre
Resultado ficou 10% acima do registrado nos três meses anteriores
Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (4) ter registrado lucro líquido de R$ 5,404 bilhões no terceiro trimestre de 2014, 10,3% acima dos R$ 4,899 bilhõesatingidos nos três meses anteriores. No mesmo período do ano passado, o lucro havia atingido R$ 3,995 bilhões. No ano, de janeiro a setembro, os ganhos do banco somam R$ 14,722 bilhões. |
No segmento de pessoas físicas, a carteira de crédito consignado cresceu 21,9% no terceiro trimestre e 77,1% no período de 12 meses, e a do crédito imobiliário subiu 4,9% e 22,4%, respectivamente. O índice de inadimplência ficou em 3,2%, sofrendo redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,7 ponto percentual frente a setembro de 2013. Segundo o Itaú, esse é o menor nível histórico desde a fusão entre Itaú e Unibanco em novembro de 2008. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa (proteção contra eventuais calotes) aumentou em R$ 711 milhões (2,9%), atingindo R$ 25,258 bilhões. Na semana passada, oBradesco abriu a temporada de balanços das instituições financeirase anunciou ter registrado lucro líquido contábil de R$ 3,875 bilhões no terceiro trimestre de 2014. O valor ficou 2,6% acima do registrado no trimestre anterior (R$ 3,778 bilhões) e 26,5% superior ao resultado do terceiro trimestre do ano passado. Fonte: G1 |
Caixa pagará R$ 500 mil a gerente por demora para apurar denúncia
A demora de uma investigação contra um gerente nacional acusado de cometer atos ilícitos rendeu à Caixa Econômica Federal (CEF) uma condenação de R$ 500 mil por danos morais. O processo interno, que concluiu pela inocência do gerente, demorou seis anos e meio para ser finalizado. Para a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, a morosidade na apuração causou ofensa à honra do bancário, que foi obrigado a conviver por anos com a imagem manchada pela suspeita de envolvimento nas denúncias. |
Na ação, o gerente disse que foi afastado do cargo com o argumento de que houve uma denúncia contra ele por supostos atos improbidade administrativa e pagamentos de valores irregulares. Sem receber muitas informações, foi orientado a sair de férias "imediatamente" e procurar outra unidade de trabalho. Disse ainda que foi expulso do trabalho, obrigado a encerrar o expediente mais cedo e recolher os pertences pessoais sob os olhares dos colegas. O caso aconteceu em julho de 2003, e, em dezembro de 2009, a CEF finalizou as investigações concluindo que o gerente não tinha cometido nenhuma irregularidade. Falta de discrição A Caixa foi condenada em primeiro grau em R$ 500 mil. O juízo entendeu que, na época das denúncias, o superior hierárquico do gerente não cuidou do tema com resguardo. Com base no depoimento de testemunhas, ficou comprovado que o assunto foi difundido a todos os empregados da unidade, com acusações levianas e sem provas. Em recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região (DF), a CEF alegou que não houve nexo de causalidade entre o ato isolado e o dano alegado. E, ao questionar o valor da condenação, conseguiu reduzi-lo para R$ 100 mil. No recurso ao TST, o bancário conseguiu restabelecer o valor arbitrado em sentença. Sessão de julgamento Para o relator do processo, ministro Emmanoel Pereira,a conduta morosa da instituição financeira revelou descaso com o trabalhador, que sofreu durante anos as consequências das acusações infundadas. Durante a sessão de julgamento, realizada na última quarta-feira (5), o ministro foi questionado pela defesa da empresa sobre o valor da condenação, considerado elevado se comparado a indenizações arbitradas em decorrência da morte de trabalhadores. Em resposta, defendeu que a honra é um bem inatingível, que não morre nem com a morte. "Você morre, mas sua honra fica. Se sua honra foi maculada, ela restará maculada mesmo após sua morte," descreveu. Para o ministro nada justifica a demora no andamento do processo, que rendeu ao trabalhador o estigma de desonesto e ladrão dentro do local de trabalho. "Não foram dias, nem meses. Foram seis anos para a empresa concluir que nada havia de desonesto na conduta do empregado, mas, mesmo assim, o retirou de uma função gratificada e o deixou dentro da empresa". A decisão foi unânime. Processo:ARR-1467-31.2010.5.10.0011 Fonte: TST |
Santander frustra negociação do aditivo
Na quinta rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2014 com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, ocorrida nesta quinta-feira (6) em São Paulo, o Santander frustrou as expectativas ao fazer uma proposta insuficiente para atender a pauta de reivindicações dos funcionários. Nova rodada foi agendada para a próxima quinta-feira (13), quando também será discutido o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS). |
Após a negociação, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) indicou para as entidades sindicais a realização de um dia nacional de luta na próxima terça-feira (11), visando pressionar o banco a apresentar uma proposta decente para os trabalhadores. "Precisamos mandar um recado para o Santander, dizendo que essa proposta não está à altura do lucro gigantesco de R$ 4,3 bilhões até setembro, que representa 20% do resultado global do banco. Os trabalhadores brasileiros merecem ser respeitados e valorizados e isso se faz com uma proposta decente para o aditivo", afirma o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "A mobilização é a única linguagem que os bancos entendem", destaca. Proposta insuficiente O Santander reafirmou a proposta feita nas rodadas anteriores que traz somente adequações em cinco cláusulas do aditivo vigente. A única novidade foi a mudança na concessão das 2.500 bolsas de estudo para primeira graduação e pós. Após a pressão dos dirigentes sindicais, o banco recuou do congelamento das bolsas e aceitou a aplicação do reajuste da categoria no valor de 50% da mensalidade, hoje limitada a R$ 442,80, o que vinha sendo feito ano a ano, exceto em 2013. Os dirigentes sindicais cobraram também a melhoria da cláusula de igualdade de oportunidades, visando garantir que haja um grupo de trabalho, com reuniões em abril e novembro, para acompanhar o combate às práticas discriminatórias de gênero, raça, idade, orientação sexual e em relação às pessoas com deficiência. O banco ficou de analisar. A proposta do banco nada possui para ampliar e proteger o emprego e melhorar as condições de trabalho, nem avanços na saúde e na previdência complementar, além de não atender às demais reivindicações econômicas e sociais dos funcionários", critica Ademir. "Nem a folga aniversário, independente da folga assiduidade prevista na convenção coletiva, o banco concorda em conceder". Principais reivindicações Os representantes dos trabalhadores ressaltaram a necessidade de o banco parar com as demissões, a rotatividade e as terceirizações, e fazer mais contratações e criar um centro de realocação para evitar dispensas em caso de fechamento de agências. Há falta de funcionários, metas abusivas, sobrecarga de serviço e assédio moral, causando estresse, adoecimentos, uso de remédio tarja preta e afastamentos do trabalho. "Essa situação não pode continuar", salienta o diretor da Contraf-CUT. Para garantir avanços no aditivo, os dirigentes sindicais defendem o atendimento das reivindicações da pauta específica, tais como: - fim das metas abusivas; - fim das reuniões diárias para cobrança de metas; - fim das metas para a área operacional; - manutenção do plano de saúde na aposentadoria nas mesmas condições vigentes quando na ativa; - realização de eleições democráticas e transparentes no SantanderPrevi; - PLR para funcionários afastados por licença médica; - isenção de tarifas e a redução das taxas de juros para funcionários e aposentados; - auxílio moradia; - empréstimo de um salário nas férias com desconto em 10 vezes sem juros, a exemplo dos funcionários oriundos do Banespa; - auxílio academia para todos; - licença remunerada à mulher vítima da violência; - mudança nos procedimentos da auditoria interna e externa; - licença não remunerada para fins de estudo; - ampliação das informações funcionais, a exemplo da Espanha. Fonte: Contraf/CUT |
Lucro do BB sobe 2,8% e atinge R$ 2,78 bilhões no terceiro trimestre
Margem financeira líquida do banco somou R$ 7,959 bilhões
O Banco do Brasil fechou o terceiro trimestre com lucro líquido contábil de R$ 2,780 bilhões, o que representou alta de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos recorrentes, o lucro foi de R$ 2,885 bilhões, com aumento de 10,5%. Esse resultado exclui itens extraordinários de R$ 248 milhões destinados a despesas ligadas aos planos econômicos. As informações são do jornal Valor Econômico. |
Segundo a projeção média de analistas consultados pelo Valor, a expectativa era de lucro ajustado de R$ 2,845 bilhões. A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil cresceu 1,9% no trimestre e 12,3% em 12 meses, para R$ 732,719 bilhões. O índice de inadimplência do banco acima de 90 dias atingiu 2,09% no terceiro trimestre ante 1,99% no segundo trimestre e 1,97% no terceiro trimestre de 2013. As despesas de provisão para devedores duvidosos também pioraram e somaram R$ 4,571 bilhões, com alta de 16,9% em 12 meses. A margem financeira líquida do banco somou R$ 7,959 bilhões, com aumento de 2,9% em 12 meses. Na terça-feira (4), Itaú Unibanco e Santander Brasil divulgaram seus números. O maior banco privado brasileiro teve lucro líquido contábil de R$ 5,404 bilhões, o que representou alta de 35,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O Santander lucrou R$ 536,7 milhões. Na semana passada, o Bradesco divulgou lucro líquido contábil de R$ 3,875 bilhões, com alta de 26,5%. Análise do Dieese A Subseção do Dieese na Contraf-CUT já está analisando o balanço do terceiro trimestre do BB, cujos resultados como a evolução do emprego serão divulgados ao longo do dia. |
Lucro dos três grandes bancos privados sobe 26,9% até setembro
Soma dos resultados alcançou R$ 9,8 bilhões
Até agora, o baixo crescimento da economia nem de longe abalou os números dos três maiores bancos privados do país. Juntos, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander lucraram R$ 27,4 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 26,9% mais que em igual período de 2013. No terceiro trimestre, a soma dos resultados alcançou R$ 9,8 bilhões, 29,9% maior que o do mesmo trimestre do ano passado. |
Até os ganhos com tesouraria se tornaram mais relevantes, contribuindo para os resultados na intermediação. O Itaú Unibanco, por exemplo, teve uma margem com o mercado de R$ 2,6 bilhões no acumulado do ano, mais que o dobro do valor registrado um ano atrás. Também colaborou para o ganho financeiro uma concorrência menos acirrada com as principais instituições públicas - Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Depois de iniciarem em 2012 uma cruzada pelo corte dos juros nas operações de crédito, até os bancos controlados pelo governo reajustaram suas taxas neste ano. Com isso, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander também se sentiram mais livres para promover remarcações. E um impulso extra para os balanços veio da menor expansão das despesas administrativas. No crédito - a linha do balanço mais afetada pela desaceleração econômica -, os bancos precisaram rever para baixo suas projeções de crescimento em 2014. Mesmo assim, o trio teve um desempenho que superou a média dos bancos privados. Somada, as carteiras de Itaú, Bradesco e Santander fecharam setembro com quase R$ 1 trilhão, alta de 8,5% em 12 meses e de 3% em relação a junho. Fonte: Valor Econômico |
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