segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Funcionários do BB ficam sem refrigeração no PAB da UFRGS

Após passarem um período sem sistema de refrigeração, os funcionários e clientes do BB no PAB da UFRGS acreditavam que teriam um verão mais agradável a partir da terça-feira, 22, quando o ar-condicionado foi consertado. Mero engano. Dois dias depois, na quinta, o equipamento novamente parou de funcionar.

“Estava tão abafado que não consegui ficar muito tempo no lugar”, lamentou a diretora do SindBancários e funcionária do BB, Cristiana Garbinatto,que está grávida de oito meses e estava no local para uma visita de rotina.Ao mesmo problema, estão expostos os bancários e clientes. Nem mesmo as janelas, lacradas por motivos de segurança, podem ser abertas, deixando a situação ainda pior.

Cristiana chama a atenção para o fato de que outras agências apresentaram problemas semelhantes. Com equipamentos de refrigeração defasados, dias após consertados já estão novamente com problemas. “O BB está gastando em manutenção o que poderia ser utilizado para comprar um ar-condicionado novo e resolver o problema de uma única vez”, analisa a diretora.

O SindBancários está pedindo junto a direção do banco a troca do sistema de refrigeração e segue atento aos problemas enfrentados no trabalho. Casos de falta de condições de trabalho ou outras irregularidades devem ser denunciadas através do Tudo Tem Limite, pelo telefone 3433 1225, e-mail tudotemlimite@sindbancarios.org.br ou pelo site http://www.tudotemlimite.org.br/.

Caixa faz proposta sobre compensação de horas do dia 29/09/12

Em uma audiência realizada na manhã desta segunda-feira, 28, na 5ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, com a presença de diretores da Fetrafi-RS e SindBancários, assessorias jurídicas e representantes da Caixa, a instituição financeira propôs um acordo para a ação movida pelas entidades sindicais, onde se reabriria por dez dias úteis o prazo para compensação de horas do dia 29 de setembro de 2012, em virtude da greve dos bancários. O banco deu um prazo para as entidades se manifestarem sobre o acordo.
A assessoria jurídica da Federação está elaborando um edital com maiores esclarecimentos para a realização de assembleias nas bases dos sindicatos que se mantiveram em greve na referida data.
A Federação repassará orientações jurídicas aos sindicatos para o melhor esclarecimento de dúvidas e organização das assembleias.
 
Fonte: Fetrafi-RS

Lucro do Bradesco cresce 3% em 2012 e chega a R$ 11,38 bi

O Bradesco abriu a temporada de balanços dos bancos nesta segunda-feira (28) e reportou um lucro de R$ 11,381 bilhões no ano passado, valor 3% superior ao registrado em 2011.
O lucro ajustado, que descarta eventos extraordinários, ficou em R$ 11,523 bilhões, cerca de 3% acima da cifra registrada um ano antes.
No quarto trimestre, o banco registrou uma aceleração dos negócios em relação aos três meses anteriores e conseguiu apurar um crescimento de 5,3% no lucro ajustado do período, para R$ 2,9 bilhões.
O valor ficou levemente abaixo da expectativa dos analistas, que esperavam um lucro de R$ 2,95 bilhões.
A carteira de crédito avançou em ritmo superior ao do terceiro trimestre. Nos três últimos meses do ano, a alta foi de 3,7%, ante 1,8% no período anterior. Apesar disso, o crescimento nas operações de crédito ficou abaixo do previsto pelo próprio Bradesco.
Puxado principalmente por empréstimos às empresas, o volume de crédito total alcançou R$ 385,529 bilhões, alta de 11,5% em relação a 2011. A expectativa inicial era alcançar uma variação de ao menos 14%.
O crescimento menor refletiu a combinação de baixa atividade econômica do Brasil e elevação dos calotes, o que levou os bancos do país a serem mais prudentes na concessão de crédito.
Para 2013, o Bradesco prevê que sua carteira de crédito total crescerá de 13% a 17%, faixa válida tanto para pessoas físicas quanto jurídicas

CALOTES
O índice de inadimplência do Bradesco, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias em relação à carteira total, ficou em 4,1%, 0,2 ponto percentual maior que no final de 2011.
As despesas do Bradesco com provisões para perdas com crédito de baixa qualidade, no entanto, caíram 2,8% sobre o trimestre imediatamente anterior, para R$ 3,21 bilhões, embora tenham crescido 20,6% ano a ano.
 
Fonte: Agência Reuters

Cliente é morto em autoatendimento do Itaú no centro de Porto Alegre

O cliente Vinícius da Rosa de Oliveira, de 25 anos, foi morto a facadas dentro de uma agência do Itaú na noite do último sábado (26), no centro de Porto Alegre.

De acordo com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o crime ocorreu por volta das 20h na rua dos Andradas, entre a avenida Borges de Medeiros e a Marechal Floriano Peixoto.

A polícia acredita que o jovem entrou na agência para sacar dinheiro no autoatendimento e foi esfaqueado durante um assalto. Ele morreu no local e a Brigada Militar (BM) já tem um possível suspeito para o crime.


Fonte: Contraf-CUT com Correio do Povo

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Metas abusivas e assédio motivaram demissões de bancários em 2012

Ao todo, 1.416 trabalhadores foram desligados, sendo que 705 pediram demissão.

 A pressão por metas abusivas, o assédio moral, perseguição aos bancários e bancárias mais experientes por conta de seus salários relativamente mais altos do que a média repercutiram no comportamento dos bancários e bancárias gaúchos em 2012. Nos primeiros nove meses de 2012, entre o universo de demissões, metade (49,8%) foram voluntárias. Dos 1.416 trabalhadores desligados, no período analisado por estudo do Dieese, 705 pediram demissão. Outros 42,02% de desligamentos foram demissões sem justa causa.

Na soma, 91,81% das demissões nos bancos gaúchos entre janeiro e setembro de 2012 ocorreu por vontade própria do trabalhador ou por que ele foi mandado embora. Sinal de que os bancos estão perdendo o seu maior patrimônio é a elevada taxa de pedidos voluntários de demissão. Quase metade decidiu, por livre e espontânea vontade, largar a agência em que trabalha e, quem sabe, a carreira de bancário. Outra faceta negativa: perda da perspectiva de especializar. Os bancos buscam enxugar a máquina (leia-se reduzir custos) apostando na rotatividade. A lei é buscar gente nova no mercado (salários mais baixos) e descartar patrimônio intelectual que os próprios bancos criaram e investiram por muitos anos.

As conclusões e os dados que ilustram o comportamento de bancos públicos e privados no que se refere à oferta de trabalho no Rio Grande do Sul foram levantados pela Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), publicada em dezembro, com dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os números reforçam essas duas tendências, a saber, descontentamento com a profissão e política de gestão para reduzir custos de mão de obra.

Outra conclusão do estudo refere que o volume e o saldo de empregos criados em relação às vagas fechadas em 2012 na comparação com 2011 foi pequeno. O número de vagas criadas nos bancos gaúchos cresceu apenas 1,41% de janeiro a setembro nos dois anos analisados. O estudo refere que, nos primeiros nove meses de 2012, foram criados 1.153 novos empregos nas agências bancárias gaúchas, apenas 16 a mais do que no mesmo período do ano passado (1.137). O saldo é baixo. Ainda mais se forem considerados os motivos e computadas as cerca de 40 dispensas no Santander, em Porto Alegre e Região Metropolitana, nas vésperas de Natal. No total, 2.569 postos de trabalho foram criados, enquanto 1.416 foram fechados até setembro de 2012.
 A média mensal nos primeiros nove meses de 2012 foi de 128,1 de saldo de empregos ante 126,5 de média em 2011. Apesar do sensível crescimento da oferta global em 2012, os motivos pelos quais os trabalhadores são desligados ou se desligam e o perfil levam à conclusão de que a política de gestão dos bancos foi investir na rotatividade. Funcionários de salários mais altos, com mais tempo de casa, estiveram entre os que tiveram demissão elevada em 2012.


O caso do Santander é ilustrativo dessa tendência, embora as demissões em massa desse banco no final do ano não tenham sido computadas no estudo do Dieese. Em novembro, o banco espanhol iniciou um processo de demissão em massa. Somente na área do SindBancários, Grande Porto Alegre e Região Metropolitana, 44 funcionários foram demitidos. O perfil predominante foi de bancários e bancárias mais experientes. Muitos dos quais, incapacitados para o trabalho, o que motivou reversões de 12 demissões.

“Os bancos parece não aprenderem. Tanto os públicos como os privados agem praticamente do mesmo modo. Assediam, constrangem os trabalhadores e trabalhadoras. Exigem metas abusivas, que são inatingíveis e não se preocupam com a formação de capital intelectual e nem com a saúde dos trabalhadores. Isso é perigoso. Estamos vendo que a maior parte dos trabalhadores desligados não quer mais ser bancário”, diz a secretária-geral do SindBancários, Rachel Weber.

Entre expectativas e piso
Apesar de ressaltar que são necessários estudos mais aprofundados para determinar com maior precisão a motivação dos trabalhadores quando pensam em mudar de vida ou carreira, o estudo do Dieese não deixa dúvida ao analisar os dados. Os bancos perdem seu maior patrimônio porque exploram, assediam, criam metas abusivas e não criam expectativa positiva em relação a uma carreira sólida tanto financeira quanto do ponto de vista da oferta de qualidade de vida.

Trabalhadores estressados costumam desenvolver doenças por esforço repetitivo e, muitas vezes, nem sabem disso. “Quanto ao percentual elevado dos Desligamentos a Pedido, podemos supor que as condições de trabalho não satisfazem as expectativas desses trabalhadores, seja pelas condições de remuneração ou pelas cobranças e pressões no cumprimento de metas muitas vezes inatingíveis”, resume o estudo do Dieese na página 3.

Ao final, o estudo também sugere que o movimento sindical passe a reivindicar maiores percentuais de reajustes no piso salarial. Isso porque o desligamento de trabalhadores mais experientes (salários mais altos) serve para que trabalhadores mais jovens (de salários menores) ingressem nas agências para reduzir custos corporativos. Daí a importância de reivindicar maior piso, uma vez que há um número crescente de trabalhadores recebendo o salário base.

“Há muito tempo que os sindicatos avisam os bancos sobre esse fato. Além de usarem a rotatividade para reduzir custos, os bancos pagam pouco a quem está entrando. Que perspectivas terá um jovem que ingressa agora num banco de ter uma carreira sólida e bem remunerada se os bancos usam a demissão como ferramenta de gestão? Os bancos precisam parar com esta política estúpida de apostar apenas no lucro. Tem que preservar o trabalho, um patrimônio difícil de formar, e que exige alto investimento. Mas eles não querem saber disso. Não importa para os bancos que a qualidade do atendimento aos usuários também caia”, acrescenta Rachel Weber.
Outros motivos
Se quase 92% dos trabalhadores se demitiram voluntariamente ou foram demitidos nos bancos do Rio Grande do Sul, nos primeiros noves meses de 2012, quais foram os percentuais das outras causas de desligamentos? Aposentadoria (4,31%) e demissões com justa causa (2,47%) seguem-se aos dois principais motivos. Morte (0,85%) e término do contrato (0,56%) fecham o levantamento.

Meses do ano
Para obter-se o saldo mensal de emprego bancário, deve-se subtrair o número de demissões do volume de vagas criadas a cada mês (Gráfico). Esse indicador serve para demonstrar que entre os postos de trabalho criados e fechados houve superávit em todos os 21 meses dos últimos dois anos que o estudo cobre no Rio Grande do Sul. No entanto, a média do saldo nos primeiros nove meses de 2012 registrou queda sensível em relação ao mesmo período de 2011. De janeiro a setembro do ano passado, registrou-se, por mês, a média de 128,1 de saldo positivo. O mesmo período de 2011 teve um saldo positivo de 131,5 em média.

Quer dizer, apesar do mês de setembro de 2012, data-base dos bancários, ter sido o mês de saldo mais positivo (330 novos postos de trabalho além das demissões), o ano de 2012 também teve o segundo mês de pior saldo dos últimos 21 meses. Em março, apenas 27 empregos sobraram entre as vagas abertas e fechadas, volume apenas maior do que o saldo de 22 do mês de maio de 2011. Fevereiro, março, maio e julho tiveram o pior saldo em 2012, com média de 36,2. Portanto, estes quatro meses foram marcados por um alto volume de demissões ou baixo de admissões. Nos 21 meses analisados entre 2011 e 2012, o mês de maio foi o que menos empregos teve como saldo positivo, 61 (Gráfico).

Segundo o estudo, os saldos positivos de agosto e setembro de 2012, superiores aos outros meses do ano, demonstraram outro aspecto do comportamento das demissões e admissões nos bancos gaúchos. Houve um crescimento significativo de agências criadas, sobretudo pelo Banrisul. Daí um aumento necessário no volume de trabalhadores para atender em novas agências.

Tipo de banco
O estudo do Dieese também traz o comportamento do saldo do emprego bancário por tipo de banco. Do superávit de 1.153 postos de trabalho, 1.150 podem ser debitados nas contas dos Bancos Múltiplos com Carteira Comercial (852) e das Caixas Econômicas (298). Essas duas categorias admitiram bem mais do que demitiram nos primeiros nove meses de 2012 na comparação com os Bancos Comerciais (-29), Bancos Múltiplos sem carteira comercial (31) e Bancos de Investimento (1).
Fonte: SindBancários

Contraf-CUT discute funções comissionadas de 6h com BB no dia 22

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam o processo de negociação permanente em 2013 com o Banco do Brasil na próxima terça-feira (22), às 14 horas, em Brasília. Estará em pauta a implantação de funções comissionadas com jornada de 6 horas no BB.

"Esperamos que na primeira negociação deste ano possamos discutir o assunto e sugerir mudanças antes do banco implantar as funções", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Durante todo o período de luta dos bancários para que fosse implantada a jornada de 6 horas para as funções comissionadas, o BB sempre afirmou e segue afirmando que não negocia com os trabalhadores questões que ele entende como "de gestão".

William aponta que "acordos e convenções coletivas, que envolvem salários, PLR, direitos sociais e econômicos, planos de carreira, jornada, passivos e direitos trabalhistas, condições de trabalho e de saúde e previdência, dentre outras, são na leitura dos trabalhadores questões de gestão de uma empresa".

As entidades sindicais sempre apostaram em negociações entre as partes e nas relações modernas de trabalho. Em audiência ocorrida em dezembro do ano passado, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) chegou a sugerir ao BB que aceitasse estabelecer mesa de negociação com a representação dos trabalhadores, com possibilidades de alterações naquilo que a direção do banco pretende implantar.

"Naquele encontro", salienta William, "o MTE citou exemplos de outras empresas públicas que negociaram com os trabalhadores os seus planos de funções e de carreira e que isso foi muito positivo para as empresas e o governo, o principal acionista".

"Vamos ver se o BB vem disposto a valorizar as negociações coletivas e a ouvir propostas dos trabalhadores, acatando, inclusive, sugestões dos próprios órgãos do governo federal", conclui o diretor da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT discute condições de trabalho em negociação com a Caixa

A primeira rodada de 2013 da mesa de negociação permanente entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com a Caixa Econômica Federal, realizada nesta terça-feira, dia 15, em Brasília, foi marcada pela ênfase dada pelos representantes dos empregados às questões relacionadas a condições de trabalho.

A pauta da reunião contemplou ainda a implantação do Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências (Sisag), o desligamento de empregado em estágio probatório, a promoção por mérito de 2012 e o andamento das discussões entre Caixa e Funcef sobre o contencioso jurídico da Fundação.

Tesoureiros

A rotina de trabalho dos tesoureiros, marcada por fortes demandas, por alto grau de responsabilidade e pela exposição a riscos, foi uma das principais preocupações dos dirigentes sindicais na abordagem de condições de trabalho nas agências.

A empresa foi questionada por continuar atribuindo aos ocupantes desta função a responsabilidade pelo preenchimento do Termo de Verificação de Ambiência (TVA), atividade que os deixa ainda mais atribulados. Em discussões anteriores, a Contraf-CUT havia reivindicado que tal atribuição não fosse direcionada aos tesoureiros, para que o gestor da unidade pudesse optar por designá-la a outro empregado.

A Caixa informou ter concluído que o preenchimento do TVA pode ser afeta a todos os técnicos bancários, incluído os que exercem função de tesouraria, e que o cumprimento dessa atividade pelos tesoureiros não só deu bom resultado como contribuiu para "empoderá-los". Segundo os representantes da empresa, os TVAs do último período assinalaram 14 mil ocorrências, sendo que 11 mil delas puderam ser regularizadas.

A questão sobre quem deve ficar responsável pelo TVA segue em avaliação. Foi feita pelos representantes dos empregados a sugestão de se atribuir aos cipeiros a responsabilidade de preencher o documento.

A Caixa informou que estão sendo tomadas providências em relação a agências que não possuem corredores para o abastecimento dos caixas. Disse que estão sendo providenciados também os treinamentos para tesoureiros, com turmas previstas para a partir de fevereiro.

As discussões levaram os representantes da Caixa a assumirem o compromisso de, juntos com os dirigentes sindicais, fazerem visitas às agências para verificação da realidade dos tesoureiros e dos demais empregados.

Reestruturação

Os representantes da Caixa confirmaram a contratação de consultoria para realização de estudos, visando a reorganização de processos, mas negaram já estar em andamento qualquer medida de reestruturação.

A empresa informou que foram abertas 564 agências em 2012 e que serão abertas outras 500 este ano. No ano passado, o quadro de empregados fechou em 92.810 e, nesses primeiros 15 dias de 2013, mais 59 foram contratados.

Promoção por mérito

A Caixa informou que o processo de avaliação para promoção por mérito transcorreu sem registro de qualquer tipo de problema e com a mesma efetividade na participação dos anos anteriores. A apuração do processo será concluída no próximo dia 21 e o pagamento das promoções ocorrerá em fevereiro.

Os representantes dos empregados salientaram a importância de se manter em atuação a comissão paritária que trata do assunto, para que sejam viabilizadas avaliações e ajustes permanentes.

Sisag

Segundo os representantes da Caixa, a implantação do Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências (Sisag) está em andamento em 243 unidades. A expansão para outros locais está suspensa por tempo indeterminado. A experiência nas unidades piloto é que irá dizer se o Sisag poderá de fato evoluir ao pondo de substituir o antigo sistema CAPV, que vem do início dos anos 90.

A Contraf-CUT manifestou concordância com a internalização do sistema, mas ressaltou a necessidade de se dar tratamento diferenciado às ocorrências decorrentes do processo de implantação do Sisag, para que não seja imputada aos empregados a responsabilidade por problemas gerados por inconformidades do novo sistema.

Estágio probatório

Segundo a Caixa, foram contratados 11.046 empregados no decorrer do ano de 2012, enquanto ocorreram 60 desligamentos sem justa causa dentro do estágio probatório de 90 dias. Os que foram desligados representaram, portanto, 0,54% do total de contratados no ano, percentual considerado relativamente baixo.

Outros 161 desligamentos registrados entre contratados de 2012 foram a pedido.

Os representantes dos empregados informaram a ocorrência em determinada região de São Paulo de desligamentos em níveis discrepantes dos apresentados pela empresa, no patamar de 10% entre os desligados sem ser a pedido, e cobrou providências para que eventuais distorções nos procedimentos sejam corrigidas.

Contencioso Caixa/Funcef

O presidente da Fenacef e representante dos aposentados na mesa de negociação, Décio de Carvalho, informou que incluiu na pauta da reunião, que sua entidade terá esta semana com os presidentes da Caixa e da Funcef, o contencioso jurídico que envolve as duas instituições.

Ele solicitou também à representação da empresa informação quanto à possibilidade de se finalizar um acordo entre as partes, uma vez que o assunto vem sendo discutido há algum tempo.

Segundo os representantes da Caixa, as discussões entre os jurídicos da empresa e da Funcef avançaram bastante e já está praticamente definida a minuta que sela o acordo, o que indica que a assinatura poderá ocorrer muito em breve.

Crachás para os aposentados

A Caixa anunciou a entrega de crachás aos aposentados para acesso às dependência da empresa. O ato se dará nesta quinta-feira, dia 17, em cerimônia na sala do Conselho de Administração, no edifício Matriz I da Caixa, 11º andar, a partir das 15h.

O livre acesso às unidades é uma antiga reivindicação das representações dos aposentados.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae