quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Itaú continua tratando funcionários como marionetes

Apesar de ter se comprometido de não demitir e de evitar transtornos aos funcionários durante o processo de integração das agências do Unibanco, o Itaú tem mantido estas práticas. O compromisso foi assumido pela direção do banco em negociação específica com a Comissão de Organização dos Empregados, mas não está sendo cumprido pela instituição.

Os sindicatos filiados à Fetrafi-RS têm recebido denúncias de demissões sem motivo e de realocações arbitrárias. “O Itaú obriga os funcionários a assumirem o trabalho em unidades onde houve dispensa de bancários. O banco simplesmente avisa que no dia seguinte o trabalhador deve se apresentar na agência tal, para suprir a falta de funcionários”, explica o diretor da Fetrafi-RS, Arnoni Hanke.
De acordo com as denúncias, o banco não dá qualquer adiantamento para pagamento das despesas de transporte, alimentação e hospedagem dos funcionários realocados em caráter emergencial.
“O presente de grego se complementa quando o funcionário realocado é avisado que será obrigado a permanecer na agência temporária por mais dias do que o previsto. Se o trabalhador insistir em voltar para sua agência de origem será informado que não há mais vagas disponíveis no local”, observa Hanke.
A Fetrafi-RS enviou ofício em nome dos seus sindicatos filiados ao diretor de Recursos Humanos do Itaú, Gilberto Canteiras Trazze, solicitando uma reunião para debater os problemas enfrentados pelos funcionários da instituição. No documento os sindicatos foram unânimes ao apontar que o problema mais grave nas agências é a falta de funcionários, devido ao reduzido quadro disponibilizado pelo banco em sua orientação logística. Até o momento a diretoria do Itaú não se manifestou sobre o assunto.
 
Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

Nenhum comentário:

Postar um comentário