A
15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final,
realizada neste domingo 21 em São Paulo, a estratégia, o calendário e a
pauta de reivindicações da Campanha 2013, que terá como eixos centrais
reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de
5%), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado
pelo Diesse (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e
combate às metas abusivas e ao assédio moral. A pauta de reivindicações
será entregue à Fenaban no dia 30 de julho.
Participaram da Conferência,
aberta na sexta-feira 19 no hotel Holiday Inn, 629 delegados de todo o
país, dos quais 422 homens e 207 mulheres.
Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a Campanha Nacional deste ano será muito forte. "Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Esta Campanha não será apenas por questões corporativas, vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização", resumiu Carlão.
Ousadia, unidade e mobilização
O presidente da Contraf-CUT destacou que a Conferência Nacional dos Bancários foi marcada pela unidade e participação. "Todas as forças que compõem o movimento sindical bancário participaram da Conferência, que foi bastante plural e produziu um debate muito rico", comentou.
Sobre as reivindicações dos bancários, Carlão destacou a valorização dos salários e do piso, a garantia de emprego e a importância de se melhorar as condições de trabalho. "Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Aliás, este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos", disse.
Principais reivindicações
Agenda política
Os 629 delegados que participaram da conferência também aprovaram uma agenda política, com temas importantes da conjuntura nacional que precisam ser discutidos com os bancários e com a população. São eles:
* Combate sem tréguas ao PL 4330, que precariza as relações de trabalho.
* Reforma política, para democratizar o Estado.
* Reforma tributária, para corrigir injustiças.
* Marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações.
* Conferência Nacional do Sistema Financeiro.
* Investir 10% do PIB na educação.
* Investir 10% do orçamento em saúde.
* Transporte público de qualidade.
Calendário de luta
A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:
Até 29/7- Realização de assembléias para aprovar a pauta definida na 15ª Conferência.
30/7- Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban.
6/8- Dia Nacional de Luta contra o PL 4330.
12 e 13/8- Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330.
22/8- Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia.
28/8- Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização.
30/8- Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.
Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a Campanha Nacional deste ano será muito forte. "Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Esta Campanha não será apenas por questões corporativas, vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização", resumiu Carlão.
Ousadia, unidade e mobilização
O presidente da Contraf-CUT destacou que a Conferência Nacional dos Bancários foi marcada pela unidade e participação. "Todas as forças que compõem o movimento sindical bancário participaram da Conferência, que foi bastante plural e produziu um debate muito rico", comentou.
Sobre as reivindicações dos bancários, Carlão destacou a valorização dos salários e do piso, a garantia de emprego e a importância de se melhorar as condições de trabalho. "Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Aliás, este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos", disse.
Principais reivindicações
- Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%;
- PLR: três salários mais R$ 5.553,15;
- Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
- Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
- Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que libera geral e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
- Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
- Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes;
Agenda política
Os 629 delegados que participaram da conferência também aprovaram uma agenda política, com temas importantes da conjuntura nacional que precisam ser discutidos com os bancários e com a população. São eles:
* Combate sem tréguas ao PL 4330, que precariza as relações de trabalho.
* Reforma política, para democratizar o Estado.
* Reforma tributária, para corrigir injustiças.
* Marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações.
* Conferência Nacional do Sistema Financeiro.
* Investir 10% do PIB na educação.
* Investir 10% do orçamento em saúde.
* Transporte público de qualidade.
Calendário de luta
A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:
Até 29/7- Realização de assembléias para aprovar a pauta definida na 15ª Conferência.
30/7- Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban.
6/8- Dia Nacional de Luta contra o PL 4330.
12 e 13/8- Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330.
22/8- Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia.
28/8- Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização.
30/8- Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.
Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários
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