segunda-feira, 20 de maio de 2013

24º CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL

COLEGAS – OCORREU NO ÚLTIMO FINAL DE SEMANA O ENCONTRO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL, EM SÃO PAULO.

A ABERTURA MARCOU BEM O QUE É O SENTIMENTO DO CONJUNTO DOS BANCÁRIOS ACERCA DO TRATAMENTO QUE RECEBEMOS DO BANCO DO BRASIL NESTE MOMENTO.

REPASSAREI MAIS INFORMAÇÕES AOS COLEGAS DOS RESULTADOS DO CONGRESSO, MAS AS MANIFESTAÇÕES INICIAIS FORAM TODAS NESTE SENTIDO.

Paulo Scherer.

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Veja as manifestações da abertura do Congresso.
A relação da direção do Banco do Brasil com os funcionários é a pior dos últimos dez anos, marcada por conduta autoritária, prática antissindical e ataques constantes aos direitos dos trabalhadores, perseguição a grevistas, descomissionamentos e demissões por atos de gestão. Para fazer frente a isso, os bancários precisam fortalecer sua organização e unidade nacional e intensificar a mobilização em todo o país.

Essa foi a síntese da abertura do 24º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, na noite desta sexta-feira 17 no Hotel Holiday Inn, em São Paulo. Organizado pela Contraf-CUT, o encontro termina domingo com a aprovação da pauta específica de reivindicações dos bancários do BB.

"Precisamos intensificar a mobilização e a unidade nacional para fazer frente às agressões do banco e denunciar o projeto da atual direção do BB de dar ao banco uma gestão de banco privado", disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT na sessão de abertura.

Cordeiro advertiu que, além dos ataques da direção, os funcionários do BB "têm que dar uma resposta classista e organizada" a outros desafios presentes na conjuntura atual, como o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional legalizando a terceirização, desde que praticada por empresas especializadas, a proliferação dos correspondentes bancários e a parceria que está sendo articulada entre o BB e a Oi para precarizar as relações de trabalho e o atendimento à população.

O presidente da Contraf-CUT exortou os trabalhadores do BB "a resgatarem a solidariedade, terem a ousadia de ir além do corporativismo, se transformarem em porta-vozes da esperança e estreitarem a unidade nacional para se contrapor às agressões do banco e lutar pelos interesses da classe trabalhadora que estão ameaçados".

A sessão de abdertura começou com a apresentação de um vídeo do astrônomo Carl Sagan sobre a Terra, nosso lar solitário no Universo. 
"O vídeo é para lembrar que estamos na mesma luta, que podemos discutir e divergir, mas fraternalmente", pediu William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, fazendo um apelo à unidade.

Ir além do corporativismo

Anfitriã do 24º Congresso, a presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, defendeu a necessidade de o movimento sindical bancário "dialogar com o sentimento dos funcionários que estão nos locais de trabalho sofrendo os ataques do BB".

Juvandia, que também falou em nome da Fetec SP, lembrou que o Sindicato de São Paulo escolheu como lema para comemorar o seu aniversário "90 anos fortalecendo a democracia" porque os bancários "sempre construímos nossa luta indo além dos interesses corporativos e pensando nos interesses da classe trabalhadora. Essa é uma marca da categoria".

Para a presidenta do Sindicato de São Paulo, "a democracia que queremos envolve as lutas gerais da sociedade, o que passa pelo estabelecimento de um novo marco regulatório da comunicação, dominada hoje por seis famílias, e pela reforma política, para retirar do capital o poder que ele tem de eleger a maioria do Parlamento".

Medo e sedução

Presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas (SP) e secretário-geral da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), Jeferson Boava ressaltou que a direção do BB adotou um modelo de ataque e de desrespeito a tudo que foi construído pelo funcionalismo. "Não podemos ficar parados diante dessas demissões, do novo plano de cargos e dos descomissionamentos sumários. O ataque é a melhor defesa. Também temos que atacar", propôs ele, convocando todos à luta. 

Ao fazer uma breve análise da crescente prática antidemocrática e antissindical da diretoria do BB, Eduardo Araújo, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Oeste e Norte (Fetec/CN-CUT), disse que o funcionalismo irá fazer frente a todos os ataques. "Com passivo trabalhista de mais de R$ 3 bilhões, cifra que coloca a instituição financeira entre as maiores empresas devedoras do país na Justiça trabalhista, o BB está massacrando seu maior patrimônio: os bancários. Tudo para aumentar seu superávit e gerar caixa", afirmou, lembrando que o banco utiliza o medo e a sedução para enfraquecer a luta coletiva. 

Congresso será resposta aos atos da direção do BB

Em nome da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe (Feeb) Olivan Faustino, que é secretário-geral do Sindicato dos Bancários da Bahia, saudou os participantes conclamando os bancários e bancárias do BB a reagiram contra todos os ataques da atual diretoria da instituição. 

"Precisamos tomar uma atitude contra esse desrespeito que há muito tempo não víamos. Os bancos públicos estão a serviço do povo. Nós podemos escolher o nosso destino. Ou nos unimos ou não vamos a lugar nenhum", frisou. "Precisamos transformar esse congresso numa resposta à altura aos atos praticados pela direção do BB", acrescentou. 

Representando a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Julio César Pereira destacou que todas as dificuldades enfrentadas pelo funcionalismo do BB não podem ser empecilhos para a luta dos trabalhadores. "Não basta a gente derrubar a atual ou a próxima diretoria do banco. Precisamos derrotar este modelo de gestão e fazer com que o banco respeite o trabalhador e a população, e deixe de discriminar. Por isso, precisamos construir a unidade para fortalecer a luta. Até a vitória sempre". 

Já para Simara Pereira, representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito em Santa Catarina (Fetec-SC), é o momento dos bancários do BB intensificarem a mobilização para combater a postura intransigente da diretoria da instituição. "Espero todo empenho das delegações para construir uma pauta que represente os bancários do BB". 

Diretora eleita de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Mirian Fochi também participou da abertura do 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.

Também participaram da abertura do 24º Congresso dos Funcionários do BB Wagner Nascimento, representante da Fetraf Minas; Carlos Eduardo Bezerra Marques, presidente da Fetec Nordeste; Carlos Souza, pela Feeb Rio de Janeiro/Espírito Santo; Ana Smolka, representando a Fetec Paraná; e Dirceu Travesso, da CSP/Conlutas. 

Ainda fizeram parte da abertura do Congresso Ann Luck, dirigente da CWA, o sindicato que representa 700 mil trabalhadores de comunicações dos Estados Unidos e Canadá, e Roberto Menezes, diretor da La Bancaria, sindicato da categoria na Argentina.

O 24º Congresso do BB continua neste sábado, com discussão sobre conjuntura a partir de palestra do economista Clemente Gans Lúcio, diretor-técnico do Dieese, seguida de reuniões de grupos para discutir eemuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, BB e sistema financeiro e organização do movimento.

(José Luiz Frare, da Contraf-CUT, e Rodrigo Couto, do Sindicato de Brasília)

terça-feira, 7 de maio de 2013

ESPETÁCULO VIDA E VERSO - INGRESSOS FRANQUEADOS PELO SINDICATO - NÚMERO LIMITADO



Colegas.
Data: 11/05 Local: Teatro do SESC/Ijui
O Sindicato dispõe de  ingressos para a apresentação Vida e Verso, no próximo SÁBADO, dia 11 de maio,  às 20:00 horas no teatro do SESC em Ijuí. O custo do ingresso será franqueado pelo Sindicato para o associado e um acompanhante (no limite de 40 ingressos que foram adquiridos).

Trata-se de uma oportunidade de desfrutar de excelente música nativista em um local aprazível.

Venha desfrutar desta noite agradável.

Solicite seu ingresso pelo número 3332 8310. (Limitado a dois ingressos por associado, até a próxima sexta-feira)

Abaixo segue a narrativa da apresentação.
O palco de uma parceria, na vida e no verso
A vida vira verso e o verso vira música. Este é o resumo de uma parceria que agora se torna também espetáculo musical. Em “Vida e Verso”, os multipremiados Rômulo Chaves e Jean Kirchoff apresentam composições vencedoras nos palcos dos festivais nativistas do estado, resultado de uma longa e produtiva parceria.
Compositor irrequieto, Rômulo Chaves possui obras gravadas em mais de 80 cds de festivais, tem participação em obra de homenagem a Sepé Tiarajú e suas composições já foram gravadas por Waldomiro Maicá, Jean Kirchoff, Ita Cunha, Armando Maicá, Grupo Bem Campeiro, Grupo Porvadera, Walther Morais, Nilton Ferreira e Robledo Martins.
Além de compositor, é um dos idealizadores do Canto dos Ervais de Palmeira das Missões e do festival Moinho da Canção, de Panambi. Foi Jurado da Querência do Bugio, no município de São Francisco de Assis, no ano de 2008, Tropilha Crioula de São Borja em 2010, Cante uma Canção em Vacaria, em 2012, dentre outros eventos. Recentemente lançou, em parceria com Nilton Ferreira, “O Bem de Valor”, seu primeiro registro exclusivo em CD, comemorando 11 anos de nativismo.
Neste espetáculo, à vertente poética de Rômulo Chaves, associa-se a voz de Jean Kirchoff, presença marcante nos mais importantes festivais. Jean é recordista em premiações de melhor intérprete em uma única temporada, com 9 prêmios ao longo de 2012, além de ser uma das maiores, senão a maior afirmação da mais nova geração da música regional. Somente no ano de 2012, foram mais de 30 premiações.
No espetáculo “Vida e Verso”, dez canções desta parceria multipremiada serão apresentadas pelo autor e interpretadas na voz de Jean Kirchoff, com acompanhamento de violão e violino. A proposta transpassa o elo entra a poesia e a canção. O cenário é a amizade destes dois talentos, vertendo canções. A abordagem é quase pedagógica acerca dos temas poéticos escolhidos e a estrutura musical é intimista e tenciona remeter a plateia para a sala dos amigos.
Não há sobreposição entre música, voz e verso. Tudo ganha vida nesta parceria. Por isso mesmo o autor e o interprete se desafiam em cada espetáculo, com uma poesia específica e inédita, escrita durante a apresentação e recitada no encerramento.
“Vida e Verso” é único e particular e a plateia é parte da poesia e destino final da síntese desta rara e sincera amizade que se moldou em verso e música, presente da vida.